Segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018 - 21h22
E assim toca a banda
Como no Rio de Janeiro, estado que vivencia sua maior onda de violência e de problemas na saúde, outros estados e municípios brasileiros também padecem por uma forte crise de credibilidade. Como acreditar em prefeitos que superfaturam até o pãozinho da merenda escolar? Como encarar com seriedade projetos de governadores envolvidos com o crime organizado? Como acreditar em Lulas, Temers, Aécios, Pezões, Calheiros, Sarneys e demais trambiqueiros que infestam a política brasileira?
Qualquer projeto de segurança lançado hoje no Brasil já nasce com desconfiança. E sem credibilidade, a iniciativa tende a desabar. Amigos das empreiteiras, às vezes sócios até de grandes conglomerados, presidentes do Brasil, governadores, mandatários congressistas, das Assembléias Legislativas e Câmara de Vereadores e prefeitos ao longo do tempo – sejam petistas, tucanos ou emedebistas ou de qualquer outra sigla – tratam de saquear os cofres públicos. Flagrados, falam em perseguição política.
Até a classe política ganhar o respeito e credibilidade da população vai longe. A categoria não faz por merecer. Os maus exemplos se seguem cotidianamente e nossos representantes estão cada vez mais caras de pau. Montam até esquemas nas mídias sociais para desmoralizar juízes e promotores para descaracterizar seus processos. E assim toca a banda.
O fortalecimento
O encontro regional do MDB em Vilhena serviu para o fortalecimento da candidatura do partido, o deputado Maurão de Carvalho, presidente da Assembléia Legislativa. Desta vez estavam no encontro todos os caciques da sigla, inclusive o governador Confúcio Moura e lideranças do PSB, como o vice-governador Daniel Pereira; do PDT, o ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon. O próximo encontro será realizado em Cacoal, base do governadoravel.
Inferno astral
Prefeitos de importantes capitais do País, que assumiram até pensando em vôos maiores na política, se escafederam. Cito alguns casos, como Marcelo Crivela (PRB-Rio de Janeiro) e especialmente João Dória (PSDB-SP). Dória foi caindo, foi caindo que de candidato a presidente da Republica como era em medos do ano passado só poderá almejar um projeto de reeleição, já que os cardeais do PSDB fecharam as portas até para sua postulação ao governo de São Paulo.
A recuperação
Não escapou também do desgaste dos alcaides brasileiros nesta cruel temporada, o prefeito de Porto Velho HIldon Chaves (PSDB) que atualmente esta sob uma saraivada de críticas por causa das alagações, mas este é vitima do inverno amazônico e pode se recuperar no verão com obras importantes para serem iniciadas como a nova rodoviária, esgotamento sanitário, pavimentação da Zona Leste, entre outras obras de mobilidade urbana já projetadas.
Semana decisiva
A semana que inicia é considerada decisiva para formação das chapas majoritárias e proporcionais principalmente para os candidatos que pleiteiam o Governo e ao Senado. Entre os assuntos pendentes esta o inicio do cumprimento da pena alternativa de um dos governadoraveis em Brasília, de outro a definição se o manda chuva Confúcio Moura aceitará celebrar dobradinha ao Senado com o senador Valdir Raupp. Não aceitando terá que pular de partido.
Aliança discutida
Os caciques Ivo Cassol (PP) e Expedito Junior (PSDB) discutem como formalizar a aliança para o governo do estado que também terá o PR, de Luis Claudio. Ocorre que as legendas que integram a coalizão oposicionista estão já acertadas quanto à disputa ao governo, mas rejeitam o PSDB na coligação proporcional, por causa da deputada federal Mariana Carvalho considerada uma candidata predadora para Jaqueline (PP), Luiz Cláudio (PR) e Expedito Neto (PSD).
Via Direta
*** Os aloprados do MDB fizeram empalidecer os aloprados do PT com a cenográfica intervenção no Rio de Janeiro
*** Uma intervenção que não é intervenção e que só tem o nome de “intervenção” porque tudo continua a mesma coisa de antes *** Trocando de saco para mala: o vice-governador Daniel Pereira teria assumido o compromisso de manter a maior parte da estrutura do governo de Confúcio Moura ao assumir a titularidade *** A medida tranqüilizou muita gente no CPA.
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