Quarta-feira, 8 de agosto de 2018 - 21h16
População descrente
Ao chegar em junho à Agência Espacial Internacional para se juntar a colegas da Rússia e EUA, o popularíssimo astronauta e geofísico alemão Alexander Gerst aproveitou a curiosidade da imprensa para avisar que não temos um planeta B para onde ir: até prova em contrário, a Terra é única.
Fixou impressionado ao rever a Amazônia do espaço e constatar que em ampla área da região o verde-escuro da floresta visto anteriormente foi substituído por um verde mais claro, que denota vegetação mais rala e esparsa. “A mudança climática não é evidente, não é algo que pode ser visto com clareza da rua, ou que possa ser mostrado em uma foto”, disse. A amplitude da Floresta Amazônica nem sempre permite a quem vive nela – e principalmente a quem a desconhece – focar corretamente os problemas e encontrar as soluções. Faltam respostas até para questões vitais: por que os minérios estratégicos conseguem ser explorados pelo comércio clandestino e não beneficiam o desenvolvimento nacional?
Sem que os presidenciáveis apontem soluções para o criminoso saque da biodiversidade regional, a população segue entre temerosa e descrente. O temor aumenta com o avanço da biopirataria se afirma quando persistem até problemas como fiscalizar os barcos irregulares do transporte fluvial.
Na renovação
A eleição ao governo de Rondônia não cansa de surpreender, caras pálidas de Vilhena, Quilombolas de Pedras Negras e beiradeiros de Praia do Tamanduá. No apagar das luzes mais dois governadoraveis se apresentaram: 1- Tenente Coronel Charlon da Rocha (PRTB) 2- Valclei Queiroz (PMN). Nomes desconhecidos do grande público, apostando na renovação dos quadros.
Tem laranjas?
Com nove candidatos e sabendo-se que alguns não têm sequer a condição de se eleger a vereador na capital (a bem da verdade Pedro Nazareno até tentou...) tal é reduzida densidade eleitoral, suspeita-se nos meios políticos que existam alguns candidatos laranjas, lançados para descer o cacete em determinados postulantes de ponta. Será? Se for verdade, a coisa não é novidade.
Não tem
Constato nas andanças pela poeirenta Porto Velho – peguei uma virose por conta de tanta poeira - desde ex-invasões, como a Renascer, Ayrton Sena, Porto Cristo, Setor Chacareiro na Zona Leste, ao Jardim Uirapuru, Gurgel, Caladinho, Castanheiras e Cidade Nova, na Zona Sul, que muitos candidatos a estadual e federal que se acham os caras, não têm os votos que apregoam. Estão blefando. É, de fato, uma eleição muito difícil.
Prejudicadas
Também vejo pesquisas destinadas a aferir a situação dos candidatos a ALE e Câmara dos Deputados prejudicadas nesta temporada por situações atípicas e porque na capital, por exemplo, temos candidatos com boa aceitação num bairro e que são quase desconhecidos num outro. E metade da população não quer votar. Como medir quem será prejudicado com esta situação? E como está difícil angariar voto...
Sem Pelés
No Vale do Jamari, aonde quatro deputados estaduais vão se pegar na briga pela reeleição, a disputa a Câmara dos Deputados por lá não tem Pelés e fica mais equilibrada. Por isto, o páreo rola entre Claudia Moura (MDB) e Tzias (Solidariedade), e correndo por fora o vice-prefeito Lucas Follador (DEM). Como Claudia depende de padrinho (Confúcio) para se eleger, vejo Tziu mais em condições de se sobressair.
Via Direta
*** O deputado federal Nilton Capixaba (PTB) vai ter que provar que é bom mesmo de voto na sua região nesta eleição de outubro *** Ocorre que a Região do Café e a Zona da Mata estão minadas de candidatos de ponteira, desde os deputados Marinha, Luiz Claudio e Expedito Neto, até a predadora Jaqueline Cassol, cotada para ser uma das mais votadas na temporada *** Ji-Paraná e a região central estão abraçando a postulação de Silvia Cristina (PDT) à Câmara dos Deputados, numa dobradinha com Airton Gurgacz a estadual.
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