Domingo, 27 de janeiro de 2019 - 10h26
O dito “campanha é campanha,
governo é governo” vai muito além do óbvio. Fernando Henrique Cardoso pediu
para esquecerem o que escreveu antes de assumir a Presidência. A escrita valeu
na “Carta aos Brasileiros”, que em 2002 aposentou o líder sindical Lula e abriu
caminho à controvertida conciliação entre mercado e movimentos sociais. O
deputado Jair Bolsonaro e seus tuítes descontraídos já são história: o
presidente sério e compenetrado manifestado em Davos o substituiu.
O presidente Bolsonaro
tranquilizou a quem, depois da desastrada saída do Brasil do pacto global da
imigração, temia que saísse também do Acordo de Paris e ordenasse devastar a
Amazônia. Bolsonaro apenas convidou o mundo a visitar a região.
Muitos criticaram o presidente brasileiro por
não ser mais detalhado nas propostas de reforma, o que é perdoável: nem o governo
já sabe o que vai propor. Difícil saber como o Congresso e os militares vão
encarar a proposta radical de pegar pesado nos supostos “privilégios” (para
muitos, apenas direitos adquiridos e consagrados).
Contra a enfática
declaração-compromisso de Bolsonaro pesa uma tradição maléfica: nenhum
presidente cumpriu o que prometeu ao mundo em Davos. A eterna vigilância ainda
continua sendo o preço da liberdade.
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Para resolver
Porto Velho inicia a semana com
dois graves problemas para serem equacionados pelas autoridades municipais e
estaduais.Tanto a paralisação dos agentes penitenciários como a greve no
sistema do transportes coletivos carecem de soluções e os movimentos podem
voltar a eclodir de uma hora para outra caso não hajam acordos costurados pelas
partes envolvidas.
Chapa única
Vai se desenhando uma chapa única
para a peleja da mesa diretora da Assembleia legislativa, para o inicio de
fevereiro, numa composição entre os dois principais grupos formados. A
articulação foi feita pelo atual presidente da Casa de Leis, Maurão de Carvalho
(MDB) que na próxima legislatura deverá ocupar a direção geral executiva do
Parlamento estadual.
Terceiro escalão
Com apoio dos diretórios nacionais
de seus respectivos partidos vários políticos que não se elegeram em outubro
passado em Rondônia buscam uma boquinha no terceiro escalão do governo federal.
A gestão Bolsonaro já contratou mais de uma dúzia de deputados federais e
senadores não reeleitos, mas da safra rondoniense de derrotados, ainda nenhum nome
foi convocado. Mas há promessas.
É golpe! É golpe!
Seguem os golpes praticados por
empreiteiras que começam obras e não entregam, mas seus donos saem forrados de
reais das artimanhas pelo Brasil afora. Em Rondônia golpes desta natureza foram
praticados na construção de creches, de hospitais, de conjuntos habitacionais e
por isto temos tantas obras abandonadas
a espera de novas licitações. E os golpistas todos soltos...
A mobilização
As comunidades indígenas de todo o
Brasil estão conclamando a população para uma mobilização nacional contra as
invasões das áreas na Amazonia neste 31 de janeiro. Só em Rondônia, os grileiros
estão invadindo as reservas dos Uru eu –Wau -Wau, Guajara, e Karipunas e as sempre
omissas. Também os parques estaduais são alvo de madeireiros, fazendeiros e
garimpeiros. Coisa de Louco!
Via Direta
*** Depois da greve, segue a queda de braço entre o Consórcio Sim e a
prefeitura de Porto Velho para reajustar a tarifa de transporte coletivo na
capital *** A concessionária já
ameaçou até a devolver as linhas de ônibus como forma de pressão *** Quem ocupa cargos federais em Rondônia
que fique pronto para as substituições políticas partidárias a partir de
fevereiro *** Os parlamentares eleitos estão assumindo no Congresso
Nacional com apetite de leão para novas indicações.
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