Terça-feira, 11 de setembro de 2018 - 19h48
O Parque da biodioversidade
A
Amazônia nunca apresentou facilidades para quem se atreveu a domá-la
com grandes projetos. A Ferrovia Madeira-Mamoré, com sua crônica de
tragédias e maravilhas, encontra paralelo na Fordlândia, focada há pouco
em atraente documentário do diretor Marcos Colón.
Indo
para além do fracasso do magnata Henry Ford, a visibilidade do filme
BeyondFordlândia coincidiu com o lançamento do livro Tupinilândia, do
escritor gaúcho Samir Machado, no qual um parque temático em construção
na Amazônia é ocupado por forças militares.
Um
destino muito melhor é esperado para o Parque da Biodiversidade
divulgado no circuito do turismo como “AmazonBioPark”, iniciativa com a
ambição de realizar o que a ficcional Tupinilândia não pôde ser.
Não
faltaram recursos para o parque do romance. Já o mistério da falta de
investidores para o BioParké desvendado facilmente com a leitura da
realidade conjuntural brasileira.
O
projeto, gestado pela Amazonastur, é mais uma das ótimas idéias que
sofrem no limbo das incertezas nacionais, quadro nebuloso e crítico no
qual ninguém tem a mínima idéia do que vai acontecer no futuro imediato –
um caldeirão fervente que ainda queima as mãos de qualquer investidor.
Efeito manada
Rola
na aldeia um efeito manada anti-Raupp ao Senado e as primeiras
informações dão conta como beneficiária deste evento a petista Fátima
Cleide. Esta reviravolta decorre do forte apoio do funcionalismo,
principalmente do setor de educação, além do arrependimento do
eleitorado em ter votado no barbudão queixada na eleição passada,
tirando Fafá das paradas.
É coisa de louco!
Em política as coisas mudam de forma e tamanho, como as nuvens. Boa parte do eleitorado que exercitou o voto útil a favor de Raupp (MDB) em 2010 para barrar a reeleição de petista Fátima Cleide, se arrependeu e agora se volta contra o queixada de barba pintada. Porque o arrependimento? Raupp se envolveu numa montoeira de escândalos, sujou nosso estado e ficou mais sujo do que poleiro.
Voto útil
Para que Raupp não emplaque, na capital, voluntários da educação estão nas ruas cobrando voto útil. O candidato em condições de bater Raupp esta sendo escolhido, por enquanto a ex-senadora vai levando vantagem. Se a estratégia der certo – já esta dando – quem pode perder terreno em Porto Velho é Aluízio Vidal (Rede), inicialmente cotado para ser o mais votado na capital.
No prejuízo
Com o ex-governador Confúcio Moura, candidato ao Senado já deixando de participar de muitas reuniões do MDB, mais o anti-raupismo se acentuando, o grande prejudicado é Maurão de Carvalho, o culto, candidato ao governo, que pode não participar de debates devido ao seu evidente despreparo intelectual. Como se recorda, na OAB teve dificuldade até para ler um discurso de 30 linhas.
Cavalo paraguaio
O candidato cavalo paraguaio já começou a cair nas sondagens eleitorais subsequentes aquela anunciada por certo instituo de pesquisas. Ibope. Lembrem que ele largou bem na frente e de lá para cá sua campanha não prosperou. É só comparar com as enquetes eleitorais mais recentes para constatar o declínio. Até o Ibope, que tem pinoquiado nos últimos pleitos, vai ter que se render a realidade mais a frente.
Via Direta
*** O advogado Jorge Chediak não conseguiu reverter na justiça sua candidatura ao governo de Rondônia pelo PC do B *** A grande verdade é que fizeram Chediak de pato no partido *** Rondônia voltou ao ranking dos estados com maior porcentual de focos de incêndios do País *** Como consequência grossas camadas de fumaça tomam conta do céu do Norte do estado *** E Irma do Maurão, que se diz evangélica, acelera na reta final!
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu