Sábado, 14 de abril de 2012 - 06h23
O Senado começou a discutir o projeto de lei que trata do reconhecimento de diplomas emitidos por instituições estrangeiras de ensino superior de excelência acadêmica. Nada mais do que justo, mesmo porque o Brasil vive um apagão de médicos e engenheiros civis.
Em Rondônia
A revalidação dos diplomas tem tudo a ver com Rondônia, carente de profissionais tanto na capital como nas cidades do interior. E já temos vários médicos e engenheiros haitianos, bolivianos e cubanos por aqui esperando uma brecha para trabalhar no estado.
Mais apagão
Não bastasse a saúde, o trânsito e a segurança pública, Porto Velho esta sofrendo um apagão nos serviços dos Correios, da Caerd, da Ceron e da coleta de lixo. Aonde vamos parar com tanta incompetência? A coisa virou uma casa de Irene.
Respondendo as especulações vigentes – tão normais nesta época de pré-campanha – o PSB descartou possibilidade de acordo com a ex-senadora Fátima Cleide, cuja aliança preferencial é com o PMDB de Valdir Raupp e o PDT de Acir Gurgacz. “Mesmo porque a postura do partido é de oposição ao que aí está”, explicam.
Os pré-candidatos do PDT Mário Jorge, Dalton Di Franco, Celso Gomes e Vanderlei Oriani começam a conversar sobre o sistema de indicação do partido. Inicialmente cogita-se a realização de prévias no mês de maio. O resultado então seria sacramentado nas convenções municipais de julho.
O prefeito Roberto Sobrinho tem suas tiradas e evasivas. Indagado pela imprensa se ele vai apoiar ou não a ex-senadora Fátima Cleide ele se confessou meio pé frio e como a pessoa não indicada para a tarefa, “já que não consegui eleger nem a Miriam Saldana e o Cláudio Carvalho nas prévias”. Conta outra, Maninho...
Com uma carta encaminhada à militância, a ex-senadora Fátima Cleide busca aparar as arestas provocadas pela renhida disputa interna no PT. Ela convocou a militância para a unidade partidária para que a legenda conquiste mais um mandato na capital.
Com suas convenções marcadas para julho, o PDT deve definir nomes como Dalton di Franco (Porto Velho), Marcito Pinto (Ji-Paraná) e Rodrigo Melo (Guajara Mirim) para as eleições 2012. A legenda também trabalha nomes em Ariquemes e em Cacoal e em Ouro Preto deve se aliar ao projeto de reeleição de Alex Testoni.
Do Cotidiano
A ampla possibilidade de aplicações torna os compostos luminescentes sérios candidatos a desempenhar um importante papel em sistemas de rastreabilidade. “Devido à grande ocorrência de roubos de cargas, os marcadores poderiam ajudar na localização de produtos farmacêuticos, entre outros”, afirma o professor Hermi Felinto de Brito, do Instituto de Química (IQ) da USP, que coordena uma pesquisa nesse sentido à base de terras-raras.
Os pesquisadores do IQ estão utilizando íons de terras-raras para sintetizar compostos altamente luminescentes que podem ser usados como marcadores ópticos em exames médicos e para a confecção de dispositivos moleculares emissores de luz.
Os materiais desenvolvidos contribuirão para a inovação tecnológica de novos marcadores, fornecendo indicações que auxiliem na conservação de alimentos congelados, vacinas e medicamentos.
As terras-raras têm sido associadas à China, que detém a imensa maioria das reservas desses materiais que o nome já acusa como difíceis de obter. É estimado que cerca de 97% das terras-raras estejam localizadas na Ásia, especialmente na China, que detém 2/3 das reservas globais e 87% do total comercializado no mundo. Com o virtual monopólio chinês das terras-raras, o preço desses commodities se valorizou muito no mercado mundial.
“Embora se utilize o termo terras- raras, na verdade ele diz respeito a elementos que exigiam processos complexos para serem isolados”, afirma o professor Brito. “O elemento menos abundante dessa categoria, o Túlio, é mais comum na natureza do que o ouro, a prata e a platina".
Submetidas à radiação ultravioleta os íons terras-raras emitem luzes de colorações variadas, como vermelho (európio trivalente), azul (túlio trivalente) e verde (térbio trivalente). O marcador óptico em estudo armazena energia quando irradiado a baixa temperatura e a sua emissão só acontece quando há aumento de temperatura.
“Em embalagens de alimentos congelados, por exemplo, o marcador seria colocado em uma etiqueta lacrada”, explica Roberval Stefani, pós-doutorando do IQ e participante do projeto. “Se o produto for descongelado no armazenamento, a energia irá se dissipar e a etiqueta com o marcador perderá a luminescência, o que poderá ser visualizado pelo consumidor ao abrir o lacre”.
Via Direta
*** Até julho será inaugurado o Terminal Hidroviário de Porto Velho *** Já, a urbanização da região do Cai N’Água ficará para a próxima administração *** O jornalista Celso Gomes, suplente de deputado federal, defende prévias no PDT em Porto Velho.
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