Segunda-feira, 4 de dezembro de 2017 - 22h25
Um barril de pólvora
Não é a toa que as fugas e rebeliões se sucedem nos presídios rondonienses, amazonenses e roraimenses. Em pane em todo território nacional – e em Rondônia o quadro é lastimável - o sistema penitenciário brasileiro carece de recursos urgentes para reduzir o enorme déficit de vagas nos presídios estimado hoje em torno de 250 mil vagas no país. Trata-se de um verdadeiro barril de pólvora, novamente prestes a explodir no País, como uma bomba com efeito retardado, como em todo final de ano.
Para minimizar o problema, uma medida provisória tornou obrigatória a transferência de recursos para o sistema penitenciário e a autorização tramitou no Congresso Nacional aprovando a transferência direta de recursos financeiros para o Fundo Penitenciário Nacional, aos fundos dos estados e ao Distrito Federal. A MP foi editada pelo presidente Michel Temer e tem como objetivo modernizar e aprimorar o sistema penitenciário brasileiro.
A situação é alarmante, pois o contingente encarcerado no Brasil cresceu 78 por cento nos últimos anos e atingiu uma população de mais de 622 mil detentos. Rondônia enfrenta há duas décadas o problema de superpopulação nas penitenciárias.
A morte de Atalah
Não poderia deixar de registrar o falecimento no final de semana do ex-prefeito e de ex-deputdo Jacob Freitas Atalah, manifestar minhas condolências a seus amigos e familiares. Um dos raros políticos respeitáveis que conheci desde os idos do território federal de Rondônia quando foi nomeado prefeito. Como líder do governo Teixeirão, brilhou na Assembléia Legislativa travando duelos retóricos memoráveis com uma oposição afiada.
Situações extremas
Ao mesmo tempo em que Porto Velho foi identificada pelo IBGE como uma das capitais que mais penam com o desemprego no Brasil, obteve de um instituto nacional o 68º lugar entre as cidades consideradas melhores para negócios de empreendedorismo. Vivemos, como se vê, situações extremas, desde o final do ciclo da construção das usinas, quando milhares de pessoas deixaram a capital rondoniense.
Eleições 2018
As coisas vão se acalmando e as articulações sobre as composições partidárias mais importantes chutadas para o ano que vem. Até as traições políticas ficam em compasso de espera com o Natal e Ano Novo. Ao mesmo tempo é aguardado com expectativa o julgamento de recurso do ex-governador Ivo Cassol, que se safar da justiça, ainda vai decidir se disputa o governo do estado ou a reeleição ao Senado.
PEC da Redução
Embora de grande apelo popular, o projeto que reduz o numero de membros da Câmara dos Deputados de 513 para 386 e do Senado de 81 para 54, dificilmente terá apoio no Congresso Nacional. Os deputados e senadores neste momento estão preocupados com a reeleição e o corte de cadeiras dificultaria ainda mais a vida dos congressistas já tão desgastada com as operações da Polícia Federal.
A mesma língua
O governador Confúcio Moura e o prefeito Hildon Chaves já estão falando a mesma língua no que tange ao processo de esgotamento sanitário e a nova rodoviária da capital. Pena que são duas obras que continuam encruadas. No entanto, no que tange a pavimentação de bairros as administrações estadual e municipal estão bem afinadas e isto resultou num acordo de cooperação para asfaltar bairros populosos no ano que vem.
Via Direta
*** Com as férias escolares já tem muitas famílias viajando para o Nordeste e o Sul do país, tanto da capital (com influência nordestina) como no interior (aonde os migrantes sulistas são maioria) *** È importante que o pessoal em viagem não se esqueça de deixar alguém cuidando das suas casas, pois na volta poderão se ver diante de desagradáveis surpresas *** Ocorre que os ladrões e arrombadores estão à espreita estão *** No mais, que todos tenham uma boa viagem e até a volta.
Às clarasA existência de três instâncias de governos – federal, estadual e municipal – deveria garantir a felicidade das populações desde o mais rem
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