Quinta-feira, 24 de abril de 2014 - 15h11
A disputa polarizada
A corrida sucessória estadual abre com polarização entre o governador Confúcio Moura (PMDB) com o pré-candidato Expedito Junior (PSDB). Cada lado tem estudado o mote de campanha, analisando com cuidado a situação das paliçadas adversárias.
Vejam, por exemplo, a avaliação dos dois lados a respeito da eleição de outubro, a pouco mais de dois meses das convenções: Pelo lado dos tucanos se acredita em eleição em dois turnos com toda a oposição se unindo no segundo para finalizar Confúcio. O PSDB sintetiza a mesma opinião dos demais candidatos oposicionistas que acreditam que quem alçar o segundo turno contra o governador levará a melhor. Conclusão tucana: Expedito eleito governador.
E como os governistas encaram o papo dos oposicionistas? Algumas lideranças deliram, fantasiando vitória em primeiro turno. Já, os mais experientes acreditam que num eventual segundo turno com Expedito, o ex-governador Ivo Cassol entra na parada contra Expedito ajudando desta forma a liquidar as pretensões do desafeto. Conclusão governista: Cassol poderá ajudar na reeleição de Confúcio num confronto com Expedito. E você, cara pálida leitor, o que pensa a respeito? Acredita numa terceira via?
Abrindo o bico
Com o Ministério Público Federal examinando mais de 800 processos envolvendo políticos e empresários em corrupção, mais os desdobramentos das Operações Termópilas e Apocalipse, mais o ex-presidente da ALE Valter Araujo abrindo o bico sobre as propinas recebidas pelos deputados estaduais no caso da isenção para as Usinas, como revelou o colunista Alan Alex, é iminente uma nova operação da Policia Federal.
Salve-se ...
Com um cipoal de rabos presos, as bombas-relógios armadas por Araujo e Batista explodindo (se valendo da denuncia premiada), outros casos escabrosos podem vir à tona. Depois de muito esperar pela soltura, Valter Araujo foi para o tudo o nada. Nem o mensalinho pago aos irmãos para ele ficar de boca calada funcionou. Então, salve-se quem puder!
Eleições indefinidas
Nos bastidores os políticos com rabo preso – são poucos os pitocos – estão aterrorizados com o que vem pela aí. Afinal de contas uma nova Operação conjunta do MPF, Policia Federal poderá influenciar nas eleições de outubro, já que temos candidatos de todos os níveis enrolados. É uma verdadeira cheia histórica jogando mais lama na classe política.
Racha petista
Como na eleição a prefeitura de Porto Velho, quando a ex-senadora Fátima Cleide (PT-Porto Velho) foi sabotada pelos adversários internos do seu partido (Sobrinho e Cia), no pleito ao governo ocorre à mesma coisa agora tendo o Padre Tom como pré-candidato ao governo, vitima de racha e supostamente retaliado pelos aliados de Fátima Cleide.
Troco com juros
Tendo ciência que os desafetos tocavam entendimentos com Ivo Cassol para emplacar uma dobradinha com o PT, lançando o Padre Tom ao governo e Ivone Cassol (PP) ao Senado a ex-senadora tratou de inviabilizar a coisa arrumando um clima de briga com os cassolistas. É o racha petista falando mais alto de novo e desta vez com Fafá dando troco com juros aos seus sabotadores.
Voltando ao normal
As previsões em torno da normalidade em Porto Velho é de aproximadamente 4 meses, conforme o capo da Defesa Civil José Pimentel, que diga-se de passagem tem sido um verdadeiro guerreiro nas ações em defesa dos flagelados. As conseqüências da cheia, no entanto, continuam pesadas na economia local, com lojas fechando, hotéis sendo arrendados e restaurantes falindo.
Via Direta
*** Em pé de guerra contra o governador Confúcio Moura, durante quase uma semana os projetos de lei oriundos do Executivo foram bloqueados no Poder Legislativo *** Os bombeiros de plantão já trataram de acalmar as coisas *** Sabichões tucanos garantem que até outubro, Expedito Junior estará em condições de disputar a eleição como ex-ficha suja.
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