Terça-feira, 31 de março de 2020 - 14h43
Tendo
em vista a inciativa fracassada em organizar o Partido Aliança para o Brasil, e
com o Partido denominado Republicanos transformado em legenda hospedeira do clã
Bolsonaro – os irmãos Carlos e Flávio já se filiaram – a composição entre a
legenda controlada pela igreja Universal terá dificuldades em celebrar acordo
com o PSDB em todo território nacional em 2020. Ocorre que o presidente
Bolsonaro (sem partido) e o mandachuva dos tucanos João Dória não se bicam, se
tornando adversários ferozes.
Com
tudo isto acontecendo, em Porto Velho, onde se costurava uma aliança dos Republicanos
com o PSDB para indicar o ex-deputado federal Lindomar Garçom para vice do atual
prefeito Hildon Chaves a coisa está ruindo. Existe possibilidade até dos bispos
da universal lançarem a candidatura de Garçom a prefeito. Seria a terceira tentativa
do candeiense na peleja. Nas duas primeiras tubulou gloriosamente.
Em
meio ao coronavirus e até a possibilidade da prorrogação dos mandatos de
prefeitos e vereadores para uma eleição geral em 2022 a classe política se movimenta
como pode. Já se tem como certa que o “Pelé” dos políticos em Porto Velho,
deputado federal Leo Moraes (Podemos) estará fora da peleja de outubro e isto
está despertando o interesse de uma multidão de postulantes. Mas se já não existe
um favorito Papa-Léguas na contenda, também não se pode dizer que agora só tem
“japonês” (os demais candidatos iguais). Ocorre que não se pode colocar neste
mesmo pelotão, o prefeito Hildon Chaves (PSDB), o deputado Mauro Nazif (PSB), o
promotor Vinicius Miguel e o ex-deputado Garçom. Estão bem a frente dos demais desde
a minha primeira sondagem do ano.
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Com
o pagamento antecipado dos servidores municipais e estaduais e da Assembleia Legislativa, além dos
aposentados do Iperon a economia da capital conseguiu respirar depois de uma
semana no chão. A reabertura de alguns segmentos importantes para a roda da
economia girar, como as lojas de materiais
de construção e da construção civil, evitou a perda de centenas de
empregos no estado. Existem muitas obras públicas e civis em andamento,
inclusive de hospitais.
Diz
a sabedoria popular que não adianta abrir os olhos e insistir em olhar para o
lado errado. Por sua floresta, variedade e amplitude, ainda falta aos líderes
brasileiros abrir os olhos para o fato de que o ecoturismo amazônico já deveria
estar rendendo ao país se não o topo entre os dez destinos mais visitados do
planeta, no mínimo um volume de visitantes similar ao do décimo país mais visto,
a Tailândia.
As preocupações
Só
um olhar errado, que induz a práticas igualmente errôneas e a comportamentos erráticos
pode explicar porque o turismo amazônico ainda não deslanchou, considerando que
a Amazônia está no centro das preocupações de todo o mundo.Com a piora da
imagem do Brasil lá fora, a região passou de objeto do desejo do turista a
cenário de perigos. Neste cenário, também Rondônia perde a chance de criar asas
no segmento turístico.
Olhar dos horrores
A castanha e o açaí, para citar só dois itens,
põem a Amazônia no mapa obrigatório das maravilhas alimentícias do planeta, mas
um mar de notícias negativas desvia o olhar para horrores como o fogo,
desmatamento, matança de índios, corrupção, prevaricação e bate-cabeça entre líderes
dos três níveis de gestão. É uma situação lamentável que continua persistindo neste País com poucas
chances de mudança pela atual gestão federal.
Virando o jogo
Como
virar esse jogo? Para o professor Mauro Rebelo, da Universidade Federal do Rio
de Janeiro, um dos grandes especialistas, “dinheiro dá em árvore, mas só se
cultivado com ciência e empreendedorismo”. É esse o olhar correto que ainda
falta para ganhar mais dinheiro aproveitando a vida que devastando a
biodiversidade. Infelizmente a nossa
amada Amazônia carece de empreendedores desta natureza.
Via Direta
*** Nem a reabertura dos motéis resolveu
o problema de faturamento das Kengas. Se queixam que o movimento do lenocínio
segue baixo por conta do coronavirus em Porto Velho *** A Secretaria da
Saúde de Rondônia reforçou as paliçadas ante a pandemia. O secretário de estado
Fernando Máximo vistoria as obras em andamento para novas UTIs *** E o Cemetron, que originalmente trata
das doenças tropicais, será destinado apenas ao tratamento da pandemia ***
Os Republicanos começam a receber levas de egressos do partido Aliança pelo
Brasil que já está implodindo antes de nascer *** Desta forma, Bolsonaro estreita
as relações com o bispo Edir Macedo, o mandachuva da Igreja Universal ***
Parlamentares começam a prometer doação
dos seus salários para reforçar o combate
a pandemia*** Acreditar só vendo,
mano. Que provem com os respectivos depósitos. O cara-pálida leitor e internauta já viu, por
acaso, sanguessuga doar sangue?
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