Quinta-feira, 30 de agosto de 2018 - 20h24
A luz no fim do túnel
Se o pesquisador Thomas Lovejoy tem o enfoque científico mais exato sobre a Amazônia talvez o enfoque religioso mais preciso seja o do cardeal Cláudio Hummes, presidente da Rede Pan-amazônica, ao recomendar a misericórdia na ação de lidar com “a realidade, os clamores, os sonhos deste povo, seu sofrimento, sobretudo dos mais frágeis, indígenas, ribeirinhos e moradores das periferias e das cidades também”.
Difícil negar os apelos emocional e racional de levar em conta a sustentabilidade como o eixo do aproveitamento das riquezas naturais e da misericórdia para compreender necessidades amazônicas, sejam as pessoas enquadradas nas tarefas urbanas ou ligadas aos afazeres da floresta.
Além de encantar a platéia presente às atividades da Semana do Clima da América Latina e Caribe, realizada em Montevidéu, no Uruguai, o ministro brasileiro do Meio Ambiente, Edson Duarte, conseguiu unir bem os enfoques científico da sustentabilidade e humanista da misericórdia.
Duarte declarou que o Brasil obteve a redução de 2,6 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa nos últimos anos e não apenas cumprirá as metas estabelecidas no Acordo de Paris como deve alcançá-las antes do previsto. Ainda se vê alguma luz no fim do túnel.
Campanha atípica
Os rigores da legislação eleitoral com os gastos a crise econômica ainda reinante são os principais fatores de uma campanha atípica em 2018. Nos QGs dos candidatos a choradeira é grande com a parcimônia de recursos adotada para a temporada. O que se vê é que os candidatos ao governo e ao Senado vão usar mais mídias sociais e o horário gratuito nesta temporada.
Porteiras abertas
Com 16,8 mil quilômetros de fronteiras com outros países em 11 estados e
com uma população de quase 10 milhões em até 150 quilômetros das
divisas fronteiriças, o Brasil pena a cada ano mais forte com as
consequências do narcotráfico, tráfico de armas e contrabando. Em
Rondônia são quase mil km de porteiras abertas para o crime organizado.
Rodízio de presos
A
Polícia Federal e o Departamento Penitenciário seguem o rodízio de
presos da mais alta periculosidade nos presídios federais, de Catanduvas
(PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Durante a
semana, embarcaram em Catanduvas mais uma penca deles destinados a Porto
Velho, divididos também para as outras penitenciárias. Teremos mais
celebridades por aqui?
Mosca na sopa
E vai começar o
horário gratuito, cara-pálidas eleitores. Uma verdadeira mosca na sopa
para a opinião pública ao meio dia, nas próximas semanas, até as
vésperas das eleições de outubro. Salve-se quem puder do engodo, lendo
livros e assistindo filmes. Mas ao longo do tempo também teremos debates
esclarecedores nas redes locais, o que pode ser uma diversão a parte
No Cone Sul
A
coligação liderada pelo PDT/PSB/PP/PR, entre outras legendas pode
providenciar a substituição do candidato a deputado federal Melki
Donadon (Vilhena), pelo seu sobrinho Natanzinho, caso haja problema
perante o TRE. O Cone Sul rondoniense também conta com outro candidato
forte na região, Evandro Padovani, apoiado pelo deputado Luizinho Goebel
(PV).
Via Direta
*** Como uma prefeitura de
Rondônia, penando com a falta de recursos para saúde, transporte
escolar, água e esgoto, está pagando R$ 130 milhões em precatórios? ***
Pois é, mesmo em tempos de crise, não se pensou em prioridades. E não se
teve nem dó e piedade da população *** Trocando de saco para mala: é
punhal da traição para todo lado nesta campanha eleitoral *** Já estão
pintando denúncias de pastores evangélicos candidatos fazendo campanha
dentro dos templos...
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
Cumplicidade vitoriosaUm dos mais festejados fotógrafos brasileiros, Bob Wolfenson, ao fazer a captura de imagens na floresta, declarou que “precis
Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
O item que faltaQuando alguém se dispõe a investigar as razões pelas quais o turismo amazônico não consegue atrair tantos turistas quanto o arruina
O prefeito Leo Moraes começa sua gestão com uma grande faxina em Porto Velho
Culpas repartidasNo Sul, onde uma minoria desmoralizada dissemina racismo e ódio ao Norte e Nordeste, já predomina a noção sábia de que a grandeza
Acabaram as alagações do Hildão, chegaram as alagações da era Leo Moraes
O papel do NorteNão é uma ideia nova a hipótese de surgir um “Vale do Silício” do Brasil. Houve a suposição de que seria São Paulo, na crença em qu