Terça-feira, 26 de maio de 2020 - 09h13
Há
um mar de notícias falsas sobre supostas curas milagrosas para a Covid-19. Tudo,
na verdade, ainda está no campo da experimentação, em testes para eliminar
erros. Apesar da propaganda nem sempre responsável de líderes políticos sobre
produtos que apressadamente julgam conter a magia de salvar a humanidade da
pandemia, há milhares de experiências em curso.
São
pesquisas em busca de tratamentos mais rápidos, capazes de curar de imediato ou
a curto prazo, aliviar os sintomas, evitar a asfixia da respiração ou, no caso
de vacinas, prevenir o mal em quem ainda não tem anticorpos. Mas nada que possa
ser atestado como já definitivo ou sem efeitos colaterais indesejáveis.
Os
grandes laboratórios associam seus nomes a pesquisas que consideram mais próximas
de um resultado rápido, mas só a vacinação permitirá que a economia volte a um
grau aceitável de normalidade. Perdido na polarização, o Brasil deixou de investir
em uma vacina com base na biodiversidade amazônica.
Rara
notícia positiva é que os índios Waikiru tratam a doença com chás de cascas de carapanaúba
e saracuramirá, além dos conhecidos jambu, manga, gengibre e mel. Nada que se afirme
com certeza que traz a cura. Como dizem palavrões como hidroxicloroquina,
poderiam também falar na saracuramirá. Tratando-se de saúde, sem testes
suficientes não é sensato receitar nenhuma como “cura garantida ou sua vida de
volta”.
.................................................................
Vizinhança urra
O estado de Rondônia entrou numa fase terrível
quanto a peste do coronavirus e sua capital, Porto Velho numa situação delicada.
No entanto, a vizinhança está bem pior na foto. O Amazonas chegou a ser o
epicentro da pandemia, com uma superpopulação de defuntos nos seus cemitérios,
no Pará os casos disparam se transformando na bola da vez para a doença e no
Acre a situação já está fora do controle. Na verdade, afora Porto Velho e Ariquemes
e Guajará, os demais municípios rondonienses ainda estão mais ou menos no
controle da coisa.
Os barbudos
O
ex-governador Valdir Raupp fez história e moda na política com sua barba que
com o passar do tempo era pintada para não ficar totalmente grisalha. Agora entraram
na moda rauppista o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB), o deputado
federal Leo Moraes (Podemos) e o senador Marcos Rogério (DEM), além do deputado
Jean de Oliveira (MDB). Se a barba der
sorte como deu para Raupp, todos terão uma carreira longa e profícua que foram
quase 40 anos de vida pública!
Todo cuidado
Que
o aldeão portovelhense e caras-pálidas em geral tomem todo o cuidado se
estiverem gripados ou tossindo em filas da Caixa, supermercados e farmácias: já
temos casos de pessoas expulsas da fila por conta de suspeita de coronavirus na
capital. Nos bairros, as pessoas gripadas são consideradas “personas no grata”.
O estresse causado pela pandemia também se alastra: bebedeiras, violência familiar,
entreveros entre vizinhos, etc, etc.
Nossas fronteiras
Como
foi amplamente divulgado, o Brasil decidiu prorrogar até 22 de junho o fechamento
de suas fronteiras com seus vizinhos. Nem precisava, já que as Bolívia, o Paraguai,
a Argentina e o Uruguai já tinham fechado as suas e não querem brasileiros em seus territórios
nem pintados de ouro. Existem casos até bizarros para evitar os brasileiros:
fossas cavadas com o auxílio de cercas de arme farpado e vigilância armada para
impedir as visitas. Viramos bode de bicheira no continente! Nem viajar para os
EUA a gente pode!
Nossas creches
Conforme
levantamento da União são mais de 3 mil obras de creches paralisadas pelo
Brasil, herança dos PACs petistas de Lula e Dilma e também do pilantra Michel Temer. Só em Porto Velho
temos umas dez pela metade necessitando de aporte de recursos para serem concluídas
deixando milhares de mães trabalhadoras na mão. Infelizmente não existe nem previsões
para o reinicio das obras. É lamentável.
Via Direta
*** Confirmadas as eleições municipais
para este ano e com as aglomerações proibidas, os candidatos a vereança na
capital iniciaram a campanha 2020 pelas mídias sociais*** Mas já se vê
visitações de casa em casa na Zona Leste, por exemplo. Ninguém quer dar mole *** Em Porto Velho são 21 cadeiras em
disputa, para aquele baita criadouro de corruptos *** Os partidos estão
voltando a mesa de negociações para alianças na peleja das prefeituras.
Cassolistas e solidaristas estão juntos em alguns municípios, como Porto Velho
e Ariquemes *** Na capital com a vereadora
Cristiane, em Ariquemes com o ex-deputado estadual Tziu *** Na busca de
composições, o ex-governador Daniel Pereira age com certa volubilidade ***
Namora com Hildon Chaves pela manhã, flerta com Nazif a tarde e arruma tempo
para impressionar Leo Moraes a noite. Coisa de louco!
Sem perdãoHá pessoas que se dizem cristãs, mas abrem caminho ao inferno ao ofender os semelhantes, esquecendo que uma das principais lições do crist
Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
O jogo da Amazônia Em todo o mundo se tornou obrigatória a pergunta “e agora, com a eleição de Trump nos EUA?” Mao Tsé-tung disse que se os chinese
É bem provável que ocorra uma regionalização de candidaturas ao Palácio Rio Madeira
DesbranqueandoA jornalista brasileira Eliane Brum, descendente de italianos e filha de pai argentino nascida em Ijuí, Noroeste gaúcho, certo dia dec
A classe política está querendo antecipar o processo eleitoral de 2026
Tartarugas humanasO desmatamento e a piora do clima causam prejuízos generalizados aos povos amazônicos. Os que mais assustam são as perdas na agri