Terça-feira, 29 de outubro de 2019 - 16h27
Os
cientistas, goste-se ou não, usam a técnica religiosa mais antiga do mundo – a
ameaça apocalíptica de que os pecadores serão queimados em fogueiras – para
alertar a humanidade sobre as consequências de relaxar os esforços pela
preservação da Amazônia. Os pecadores, segundo as projeções feitas, farão os
inocentes pagar caro pelos males causados por eles.
Aterradora
projeção divulgada por pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) parte
de uma Amazônia transformada em pastagens para o gado. Haveria redução dramática
nas águas dos rios, baixando o volume de chuvas que hoje beneficiam o restante do
Brasil e da América do Sul.
Como
se fosse um Noé multiplicado por quatro anunciando antidilúvios – menos chuva,
mais seca e muitas consequências –, o professor Stephen Pacala, um dos autores
da projeção, afirmou: “Enfrentamos quatro grandes crises ambientais no mundo:
clima, alimentos, água e biodiversidade. A Amazônia está no epicentro de todas
elas”.
Menos
apocalípticos, o engenheiro florestal Tasso Azevedo (MapBiomas) e o agrônomo
Beto Veríssimo (Imazon) aconselham usar 40% da região no uso sustentável da
madeira e de outros produtos florestais. Nesse caso, é só não desmatar mais que
os 20% já derrubados e proteger os outros 40%. Simples de dizer, talvez não tão
simples de fazer.
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As brigaradas
Neste
momento tres partidos brigam em Rondônia pelo seus respectivos comandos. Os
dirigentes atuais que lideram o MDB, PSDB e PSL não querem largar o osso, em
vista do apetite relacionado ao poupudo fundo partidário. Mas tudo se encaminha
para os Raupps e Tomás levarem um pé no MDB, Expedito e Laerte perderem a
parada para a familia Carvalho nos tucanos e o PSL ficar nas mãos dos aliados
do governador Marcos Rocha.
As contrapartidas
Com
a confirmação da construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara em Machadinho do Oeste,
urge que as lideranças regionais cobrem as devidas contrapartidas
antecipadamente. Porto Velho em Rondônia e Altamira no Pará sofrem as consequencias
ambientais com as usinas de Santo Antonio, Jirau e Belo Monte. Até hoje as
necessidades de saneamento básico, mobilidade etc, não foram atendidas nos dois
municípios. Não barateou nem o preço da energia.
Censo Agropecuário
O
Censo Agropecuário divulgado no final da semana passada pelo IBGE comprovou
definitavemente a vocação do estado de Rondônia para o agronegócio. Em nosso
estado, a soja ganha terreno em todos os quadrantes. Carne, leite e derivados
vitaminam nossa economia, assim, como a exploração da madeira e de minérios.
Ultimamente o pescado, principalmente, o tambaqui, ajuda a impulsionar o
expressivo PIB rondoniense.
Ciclo portuário
Muita
gente acreditava que um novo ciclo economico em Porto Velho, depois da
cassiterita, do ouro e das usinas seria muito dificil. Mas as projeções do
plantio da soja na Bolivia – só lá serão cinco milhões de hectares - no Peru e
o aumento das exportações da oleeoginosa do norte matogrossense, em Rondônia,
Acre e Amazonas, vão tornar a Hidrovia do Madeira num dos maiores corredores de
exportação do País, com uma explosão em arrecadação.
Correções de rumos
Constatei
muitos equivocos no governo Bolsonaro nestes seus primeiros dez meses de gestão
e alguns deles gerando conflitos com parceiros comerciais importantes chegando
a causar prejuizos ao País como em relação à exportação de carne bovina, suina
e de frango a China e comunidades dos paises árabes. Mas devemos reconhecer
também que o mandatário esta sinalizando uma correção de rumos com as recentes
visitas de pacificação aos chineses e ao oriente médio.
Via Direta
*** O prédio da Rádio Eldorado do Brasil
nos anos 80, que depois virou teatro atualmente se transformou no maior refúgio
de “noiados” de Porto Velho *** Lá se vende escandalosamente drogas durante
a noite e a madrugada e as autoridades da segurança não estão nem aí *** Na visita a China o presidente
Bolsonaro e sua missão comercial também tentou recuperar investimentos anteriormente
programados para a construção de ferrovias *** A projetada ferrovia Norte-Sul,
por exemplo, beneficia Rondônia. Estamos na torcida *** O setor chacareiro da capital ainda não dá conta do abastecimento
da demanda de hortigranjeiros da população local *** Ainda compramos muita
batata, tomate e frutas da Ceasa paulista, ovos do Mato Grosso, tomate de Goiás
e Santa Catarina *** O próximo prefeito
também vai ter que trabalhar para estimular a produção de frutas e legumes em
nossas adjacências *** Estão na região Norte os estados recordistas
percentualmente de funcionários públicos. O Acre é o campeão, o vice é Roraima.
De fantasmas a ponteira é de Rondônia!
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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