Quinta-feira, 6 de outubro de 2011 - 04h53
Bom exemplo
Partiu de Vilhena um bom exemplo da classe política local para Rondônia e para o Brasil. A Câmara Municipal rejeitou o aumento de 10 para 15 vereadores, evitando assim gastos com a construção de novos gabinetes, mais contratações etc. Na contramão, Porto Velho e Ji-Paraná aprovaram a cota máxima de cadeiras.
Opinião pública
De Extrema a Cabixi, todo mundo sabe que mais de 80 por cento da opinião pública é contrária ao aumento do número de edis nos legislativos mirins. Os vereadores que aprovam o aumento de cadeiras nunca tiveram sintonia com a população. Eles votam favoravelmente pensando na reeleição, ou seja, no próprio umbigo.
Nas paradas
Conversei com o ex-prefeito de Ji-Paraná Assis Canuto e ele me confidenciou que entra nas paradas pela disputa do Palácio Urupá no ano que vem. Ele que já foi deputado federal e vice-governador tem ampla experiência no campo administrativo e uma larga folha de serviços prestados a capital da BR e ao estado de Rondônia.
Regionalização
Com a inauguração do Hospital São Daniel Camboni em Cacoal, fruto de uma iniciativa do atual prefeito Padre Franco e de ações da comunidade cacoalense, finalmente o governo de Rondônia poderá deflagrar seu projeto de interiorização da saúde e acabar com esse perigoso corredor de ambulâncias que se instalou na rodovia 364, a estrada das almas.
Três candidatos
Assim como o PT que trabalha com três nomes – Fátima, Epifânia e Cláudio Carvalho – a coalizão de partidos ligada ao ex-governador Ivo Cassol trabalha com o mesmo numero de pretendentes: Ivan da Saga, Amado Rahaal (ambos do PP) e João Cahulla (PPS). Nos dois lados, a escolha dos ungidos redundará em mágoas para os preteridos.
A reconquista
O PMDB aos poucos vai reconquistando a hegemonia na capital depois de longos anos sem candidatura própria pelo Palácio Tancredo Neves. O projeto começou com a eleição do governador Confúcio, a reeleição de Valdir Raupp ao Senado e de dois deputados federais. Enquanto vê o PT murchar na capital, o PMDB vai ficando com as asas crescidas.
Último prefeito
A última vez que o PMDB elegeu prefeito na capital foi com Jerônimo Santana em 1985. De lá para cá, a hegemonia ficou com o PDT de Chiquilito (duas vezes), o PSDB de José Guedes, o PTB de Carlinhos Camurça e o PT de Roberto Sobrinho, único reeleito As primeiras projeções colocam o partido na berlinda para reconquistar a prefeitura local no ano que vem.
Prazo esgotando
O prazo para os políticos troçar de domicílio eleitoral para disputar as eleições municipais do ano que vem será encerrado pelo TSE nesta sexta-feira. Como nem Expedito Júnior (PSDB –Rolim de Moura), Marinha Raupp (PMDB-Rolim), tampouco Moreira Mendes (PSD-Ariquemes) mudaram o domicilio para capital, serão três prefeituraveis a menos.
Do Cotidiano
Não é rara a cena. O paciente, cansado de tantas injeções, cirurgias, internamentos, exames e principalmente dores e gastos, implora: “Tire os tubos!” Se alguém atender ao pedido e realmente desligar os aparelhos que mantêm vivo o doente em estado terminal estará fazendo uma eutanásia ou uma ortotanásia?
Quando o ex-governador paulista Mário Covas soube que estava em estado terminal, apelou para a aplicação de uma lei que ele próprio havia estabelecido: a Lei Covas. Essa lei estadual, datada de 1999, cujo projeto original era do deputado Roberto Gouveia (PT), assegurava aos usuários dos serviços de saúde, dentre outras coisas, recusar tratamentos dolorosos.
Nesse momento emerge das profundezas da literatura médica para o debate popular um termo ainda desconhecido: ortotanásia. É a situação de morte em que os procedimentos artificiais de manutenção da vida são dispensados. Mas isso não seria eutanásia? Sempre se soube que esta seria, sempre em expressões bem simples, um “assassinato piedoso”, promovido por terceiros.
Mas será que as coisas são simples assim, especialmente quando envolvem dois dos aspectos mais importantes para todo o ser humano: vida e morte? Não é nada surpreendente, portanto, que a discussão em torno da eutanásia, da ortotanásia e também da distanásia – a morte dolorosa, mesmo com aplicação de medicamentos e uso de máquinas – venha se prolongando há tantos anos.
Cientificamente, a eutanásia ocorre quando a morte é causada por ação ou omissão do médico no tratamento de paciente incurável e em estado de grave sofrimento, diferente do curso natural. Ela se divide em dois tipos: a ativa, que seria provocar a morte rápida, através de uma ação deliberada, como, por exemplo, uma injeção endovenosa de potássio; e a passiva, que seria deixar morrer através de suspensão de uma medida vital, e que levaria o paciente ao óbito em um espaço de tempo variável.
Como fica, então, a ortotanásia? Ela ocorre quando se dá a morte natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando de interferir na evolução e percurso da doença.
Via Direta
*** A prefeitura de Porto Velho caprichou mesmo no posto de saúde do Ulysses Guimarães. *** Lá o atendimento é de primeira linha. Muito melhor até do que dos planos de saúde*** *** Além do Madeirão em Porto Velho, também os rios do interior baixaram muito neste final de verão amazônico.