Terça-feira, 23 de abril de 2019 - 12h17
O governo federal mostra pavor de
uma eventual greve dos caminheiros e tenta medidas paliativas para acalmá-los.
Como paciente não deixa de sangrar porque tomou placebo e fica a um passo da
morte se a sangria não é estancada, enquanto não forem resolvidas as causas de
seus problemas os transportadores estarão a um passo da paralisação.
Há certo simbolismo em um dos
líderes dos caminhoneiros mais ligados ao Palácio do Planalto ser apelidado de
“Chorão”, porque assim podem ser chamados milhares de brasileiros que no
desespero acorrem aos postos de saúde. Choram com filas longas, falta de
médicos até para o atendimento básico e hospitais desaparelhados.
Doenças que se supunham vencidas
voltam a ameaçar e os mosquitos pairam acima de todos, vitoriosos. A choradeira
geral, que os menos sensíveis chamam de “mimimi”, alcançou agora a reincidência
da malária na Amazônia: os casos notificados dobraram entre 2016 e 2017. Greve
de caminhoneiro – já descartada para o dia 29 - tranca tudo, mas a paralisação
das atividades dos milhares de doentes que não recebem cuidados e as horas
perdidas por suas famílias nos cuidados aos mais fragilizados também causam
sérios prejuízos à Nação.
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A regularização
Tendo na presidencia o senador
Acir Gurgacz (PDT-RO) a Subcomissão Temporária Sobre a Regularização Fundiaria
foi instalada no Senado para agilizar o acesso do documento a terra para
familias dos produtores rurais. Só em Rondônia existem cerca de 100 mil proprietários
para serem beneficiados pelo programa que visa dar acesso aos colonos acesso a
financiamentos e melhoria de qualidade de vida.
Rastro de destruição
Pesquisadores brasileiros e australianos
identificaram um rastro de destruição deixado no Rio Madeira, o principal afluente
do Rio Amazonas com a contaminação de metais tóxicos, como o mercurio difundido
na atividade garimpeira manual em Rondônia e no Amazonas. O garimpo do ouro
entrou em declinio há quase três décadas, mas as águas do Madeirão seguem contaminadas.
CPI da Energia
Vereadores e deputados gritaram
contra o aumento da energia nos estados de Rondônia e Acre. Só que na hora de
instalar uma CPI para investigar a situação e pressionar a Aneel e a Energisa para
reduzir a tarifa a preços mais acessiveis, os parlamentares fogem da instalação
da comissão como o diabo foge da cruz, como ocorreu no Acre na semana passada.
Crime organizado
Para o presidente da Associação Nacional
dos Procuradores da República José Robalinho o estado brasileiro já perdeu o
controle das penitenciárias para o crime organizado. Ele entende que serão necessárias
medidas drásticas para reverter esta situação, já que as facções
criminosas estão controlando presidios
em todo o País. Em Rondônia, o crime organizado esta associado às últimas
fugas.
O abastecimento
Por falar em crime organizado, as
facções criminosas estão abastecendo os presídios de Rondônia, Acre e Amazonas
com drogas através de “mulas”, no caso de mulheres entupindo as vaginas e anus
de maconha, cocaina, crak, etc. Na maioria dos casos são companheiras dos
presos, muitas acabam sendo descobertas acabando presas nas cadeias da região Norte.
É coisa de louco!
Via Direta
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nas ruas do centro comercial ***
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