Sábado, 20 de janeiro de 2018 - 21h40
As causas de Porto Velho
As eleições começam a tomar conta do cenário estadual depois do carnaval e das desincompatibilizações daqueles que pretendem disputar cargos eletivos. A capital vai às urnas em outubro na busca do comprometimento da classe política com suas principais causas, como o esgotamento sanitário, rede de água tratada para a metade da população ainda desassistida, melhorias na saúde, a construção do novo terminal rodoviário, a conclusão da ponte do Abunã, um centro de convenções, etc, etc.
Desde que foram prometidas pelas autoridades municipais e estaduais, em peças publicitárias, 100 por cento de água tratada para a capital já se passaram quase 20 anos. Projetos mal elaborados, a mão grande dos políticos com o superfaturamento de obras, a incompetência dos políticos da capital e o claro divisionismo das forças locais se revelaram como alguns motivos para as coisas não irem adiante.
Por isto, o eleitorado tem que lembrar dos atores que levaram o projeto de esgotamento sanitário a breca, daqueles que receberam propinas das usinas e estão envolvidos até o pescoço na Operação Lava a Jato, enfim daqueles que só pensaram no próprio umbigo nos últimos anos.
Em aliança
O PSOL busca alianças para as eleições deste ano e tem conversado com várias legendas. O dirigente Pimenta de Rondônia, que já disputou a prefeitura de Porto Velho e o governo de Rondônia, com boa presença nos debates, neste ano não quer saber de sacrifício. Deve buscar uma cadeira na Assembléia Legislativa e para tanto busca composições favoráveis para sua legenda.
Fakes News
O ano será pródigo em noticias falsas e repleta de tentativas de chantagens contra os candidatos majoritários. Vai ser preciso o eleitor checar informações, acompanhar de perto a atuação dos seus candidatos e separar o joio do trigo, como almeja a Banda do Vai Quem Quer que vai as ruas neste ano com um alerta contra os políticos ladrões que infestam o estado. Como se sabe muitos políticos – alguns envolvidos na Operação Lava a Jato – quando governaram Rondônia receberam propinas das usinas e agora voltam a disputar cargos eletivos.
Encontro estadual
O PDT realiza seu primeiro encontro estadual no final da próxima semana em Ji-Paraná, na região central do estado, reduto do presidente regional Acir Gurgacz. O partido vai examinar as novas filiações, alguns nomes ilustres do cenário regional, como é o caso do ex-prefeito de Vilhena Melki Donadon, provável candidato a Câmara dos Deputados nas eleições de outubro. A chapa para a Assembléia Legislativa também esta sendo reforçada.
As experiências
Os políticos que disputaram a eleição sangrando – trocando em miúdos, com pendências na justiça - sempre se deram mal em Porto Velho. Os últimos casos ocorreram com o ex-senador Expedito Junior (PSDB) ao governo do estado em confronto com Confúcio Moura e o ex-prefeito Roberto Sobrinho (PT) na peleja de 2016. Ambos perderam os confrontos em viradas dos adversários. O próximo a se arriscar é o senador Ivo Cassol, o apenado, mesmo cumprindo pena alternativa.
Dinheiro das usinas
Sobre a procedência do dinheiro das usinas destinadas ao município de Porto Velho foi explicado que no caso da Hidrelétrica de Santo Antonio, as contrapartidas foram em obras, como na construção de escolas e postos de saúde. Ante a destinação de recursos de R$ 30 milhões para capital para obras de água e esgoto, o então governador Ivo Cassol optou por transferir o dinheiro para a conclusão do hospital de Cacoal.
Via Direta
*** A Republica de Rolim de Moura está voltando e se instalando com força nas entranhas do Paço Tancredo Neves *** A estratégia já faz parte do projeto 2018 do bloco parada dura, liderado por políticos da Zona da Mata, que, diga-se de passagem, estão enterrando a saúde na capital com suas indicações políticas ***A Operação Arquimedes da Polícia Federal desbaratou os esquema de madeira clandestina no Amazonas, Rondônia e em Roraima. Haja madeireiros saúvas na região.
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