Segunda-feira, 21 de outubro de 2019 - 11h27
Medo
e expectativa em excesso causam paranoias e ilusões. O temor do governo
brasileiro pelo Sínodo da Amazônia, não fazia sentido. A Igreja Católica nunca
pretendeu acuar o governo. Só estava ansiosa para acertar o passo na região,
onde perdeu influência nas últimas décadas. Percebeu que é inútil criticar ongs
por atuar com propósitos religiosos, até porque são muitas e a maioria delas
ajuda muito as comunidades e o desenvolvimento científico. Por isso promoveu
uma autocrítica que, por ser profunda, passa por estudar também a região, seus
povos e perspectivas. Este é o Sínodo, sem retoques.
A
expectativa exagerada pelo ingresso do Brasil na OCDE, para cuja conquista
ainda remota o Brasil entregou irrefletidamente tudo que os EUA pediram, levou
à frustração que se soma a diversos fatores para retardar a plena retomada do
desenvolvimento, que era sonhada já para 2018 e ainda não se concretizou para
perto dos 3% do PIB, como todos desejaram.
Há
um enganoso alívio quanto aos incêndios após as chuvas, mas os rigores
climáticos se intensificam no mundo. Será que em 2020, em plena campanha
eleitoral, haverá menos incêndios? Não se vence problemas com brigas, desunião
nacional, insultos e diplomacia controversa. Combater as ações criminosas com
qualidade, debatendo e dialogando com respeito, evitará medos, expectativas
exageradas, paranoias e frustrações.
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Pauta amazônica
Enquanto
o presidente Jair Bolsonaro emprende viagem de dez dias ao exterior, tentando
refazer relações internacionais prejudicadas, os nove governadores da Amazônia acorrem
à Brasilia nesta sexta-feira para importante encontro no Ministério do Meio
Ambiente. Além de cobrar recursos já prometidos para o combate ao desmatamento
na região, os mandatários vão e reunir com deputados federais e senadores
tratando de verbas de emendas parlamentares coletivas.
Tatus com chuteira
As
primeiras chuvas do inverno amazonico já mostram os primeiros problemas
relacionados a falta de drenagem na capital de Rondônia, um problema que demanda
tempo e muitos recursos para ser resolvido. A rede para o escoamento das águas
fluviais é antiga e já não suporta há tempo as reais necessidades causadas
pelos aguaceiros e já tem bairro onde nem tatu com chuteira consegue se
locomover.
Frente de Esquerda
Até
chegou a ser avaliada a necessidade do lançamento de uma Frente de Esquerda na
capital para as eleições municipais do ano que vem. Mas unir o PT de Roberto
Sobrinho, o PC do B de Pantera, o PSOL de Pimenta de Rondônia, o PSTU e outras
legendas deste segmento é um verdadeiro desafio. Numa provavel aliança todo
mundo quer a cabeça de chapa e isto reduz as possibilidades de entendimento.
Zona Leste
Impressiona
o crescimento populacional da Zona Leste de Porto Velho com vários conjuntos
habitacionais, com toda a sua Zona de Expansão tomada por pequenas chácaras do
cinturão verde já loteadas e habitadas com expressivo adensamento exigindo o
atendimento das demandas sociais. No prolongamento das avenidas Calama, Amazonas
e Raimundo Cantuária temos bairros recentes á 15 e 18 quilometros do centro
histórico da capital.
Os avanços
O
ano foi de trabalho intenso pelo prefeito Hildon Chaves e equipe. As várias
substitutições no secretariado funcionaram – agricultura é um exemplo – as
outras pastas avançaram nas ações de drenagem, pavimentação, encascalhamento,
iluminação, regularização fundiária etc. Mas existiram também vacilos na educação,
com o transporte escolar e a parceria prejudicada com a Usina de S. Antonio
responsável pelo enroncamento do Rio Madeira.
Via Direta
*** O encontro do final de semana do PDT
ratificou o dirigente Rui Motta no comando da legenda e o inicio das tratativas
para a formação da nominata a vereança no ano que vem *** E a Energisa tentou
apagar o fogaréu com a opinião publica com gasolina, pedindo a ANEEL mais um
aumento no preço da tarifa de energia ***As
lojas de materiais de construção faturaram bem no mês de outubro já mostrando
melhoria na economia de Porto Velho *** O PP, do ex-governador Ivo Cassol
abriu os primeiros entendimentos na capital para lançar a vereadora Cristiane a
prefeitura de Porto Velho ***
Entusiasmada ela já esta consultando nomes para vices. Nos bastidores se fala
que ela quer ser vice de Hildon Chaves *** E o empresário Edgar do Boi
(PSDC), vice-prefeito de Porto Velho acena com a possibilidade de disputar o
Paço Municipal no ano que vem *** Em
Machadinho do Oeste, os cristão devem lançar o ex-deputado Neodi Carlos.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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Retaliações ao ex-prefeito Hildon Chaves é uma perda de tempo
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