Terça-feira, 13 de dezembro de 2011 - 05h22
Ao meio do fechamento da ponte sobre o Rio Candeias e ameaça de prisões das mulheres dos militares que comandavam a greve da PM, Porto Velho vivenciou um final de semana de medo e apreensão. Ao final de tudo os milicos da Força Nacional negaram as prisões nos quartéis, mas o líder dos grevistas o soldado Jesuíno Boabaide acabou detido.
A população já está de cabelos em pé com a possibilidade do reajuste do sistema de transportes coletivos na capital no início do ano. A desconfiança aumentou quando as empresas concessionárias apresentaram recentemente alguns ônibus novos, limpos e pintados. Nos bastidores já se fala que as planilhas do aumento estão sendo analisadas.
O municipalismo brasileiro, principalmente os prefeitos dos pequenos e médios municípios que dependem do rateio do Fundo de Participação dos Municípios- FPM estão de cabelos em pé com a perspectiva de uma brusca queda de arrecadação com o advento da isenção do IPI na linha branca concedida pelo governo federal.
Efeito cascata
O efeito cascata na redução na coleta dos impostos será proporcional à distribuição dos recursos aos municípios. Cidades rondonienses como Cabixi, Primavera, Cerejeiras, Chupínguaia, São Felipe, Ministro Andreazza, Itapoã, Montenegro, entre outras que dependem destes recursos para tocar as suas máquinas administrativas.
O orçamento 2012 começa ser discutido na Assembléia Legislativa e já deve ser votado nesta semana. Os parlamentares, com direito a emendas, dirigiram os recursos para suas bases políticas priorizando saúde, educação e infra-estrutura, atendendo pedidos dos prefeitos.
Mercado
Mesmo com sucessivas promoções, descontos e vantagens para o consumidor, às incorporadoras tem encontrado dificuldades para desovar centenas de imóveis neste final de ano em Porto Velho. O mercado imobiliário esta retraído e sinalizando quedas nos preços de imóveis novos e usados
Hora do espanto
Ainda sobre a economia em Porto Velho é de espantar o numero de hotéis em funcionamento e dos investimentos em novos estabelecimentos de grandes redes hoteleiras em conclusão na capital rondoniense. É um boom, um verdadeiro recorde de implantação de hotéis, algo jamais visto por aqui.
A política rondoniense é realmente uma gangorra. Com os recentes escândalos na gestão Cooperação, o até então apagado senador Ivo Cassol, ressurgiu com força. Os atuais governistas que já tinham perdido o medo do ex-governador para as eleições de 2014 já voltam a ter arrepios quando se fala no ex-governador. Coisas de Rondônia...
A arqueologia subaquática é uma nova especialidade, trazida pelo desenvolvimento científico, praticada no Brasil a partir da década de 90. Para o oceanógrafo Flávio Calippo, do Centro de Estudos de Arqueologia Náutica e Subaquática (Ceans), esse novo ramo da arqueologia pode facilitar a compreensão de uma parte da história do País que ainda não está nos livros.
“A arqueologia subaquática pode, por exemplo, nos ajudar a recontar a história da escravidão e dos imigrantes europeus”, explica. Por ser uma profissão recente, eles ainda são poucos, mas já começam literalmente a trazer à tona uma parte importante do passado do País, realizando vários projetos que começam a mapear a riqueza escondida sob as águas brasileiras.
“Há pesquisas sendo feitas no litoral de Norte a Sul, assim como em rios e lagos pelo interior do território nacional”, diz Gilson Rambelli, um dos pioneiros nas pesquisas embaixo da água e responsável pelo Laboratório de Arqueologia de Ambientes Aquáticos, da Universidade Federal de Sergipe.
Apesar de o mergulho estar ligado à ideia de aventura, os arqueólogos subaquáticos não gostam de ser comparados com os caçadores de tesouros ou souvenirs submersos. Os tesouros que esses novos profissionais buscam são muito mais valiosos: não enriquecem apenas alguns poucos, mas a ciência e a cultura nacionais.
“Somos pesquisadores que exploram, com fins científicos, os restos materiais deixados pelo homem ao longo de sua história no fundo do mar, de rios, lagos ou represas”, explica Rambelli, autor do livro Arqueologia até debaixo d’Água. “Nossos objetos de pesquisa podem ser vestígios de naufrágios, acampamentos pré-históricos, cidades, áreas portuárias ou qualquer outra marca da civilização, submersa por um ou outro motivo. Somos arqueólogos que mergulham, não mergulhadores aventureiros”.
A arqueologia subaquática trabalha com a ideia de gestão sustentável do patrimônio cultural. “Evitamos retirar peças dos sítios submersos”, diz Calippo. Isso só é feito quando não existem mais alternativas para o seu estudo ou quando o patrimônio em questão está em risco.
Via Direta
*** As forças da Guarda Nacional trabalharam bem no final de semana em Porto Velho *** Quem percorreu a capital no domingo encontrou patrulhas pelas ruas e barreiras instaladas no bairro Nova Porto velho *** Com isso houve uma drástica queda de ocorrências policiais.