Quinta-feira, 24 de janeiro de 2019 - 11h08
O ministro da Infraestrutura,
Tarcísio de Freitas, disse que planeja lançar até o início de 2020 um “programa
ambicioso”, composto por três novas concessões de ferrovias, dentre elas a Ferrogrão.
Neste caso, a ambição é requentar um item polêmico do “PAC” do ex-presidente
Michel Temer: uma ferrovia prevista para cortar cerca de mil quilômetros de
Amazônia, afetando quase meia centena de áreas indígenas.
Sem se ater aos itens polêmicos,
considerando apenas que a ampliação em grande escala da malha ferroviária é
condição determinante o futuro do desenvolvimento nacional, vale dizer que Temer
já havia requentado um velho projeto. O traçado original da Ferronorte, datado
de 1901, já previa a ligação do Sudeste com Rondônia passando por Mato Grosso.
Mais de um século passou e cada
novo governo anuncia o já anunciado. Requenta o angu esquecido na panela segundo
a fórmula principal do Estado ineficiente: governo que entra desfaz o que o
anterior fez. Então obras necessárias ou estratégicas voltam requentadas com nome,
logotipo ou slogan ligeiramente modificados.
Também como sempre, tudo mais uma
vez esbarra em investimentos minguados, excesso ou falta de qualidade na
burocracia.
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As festividades
Porto Velho comemora hoje seus 104
anos de instalação com olhos voltados para o futuro. Uma cidade repleta de
desafios, cujos problemas de infraestrutura aumentaram depois da conclusão das
usinas de Santo Antonio e Jirau e com a cheia de 2014. Já sem tantos reursos
como na era petista, a capital rondoniense se vira como pode para atender suas
demandas sociais.
Queda no ranking
Com tantos problemas, Porto Velho
perdeu a condição de terceira cidade no ranking do Norte, para Ananindeua, na
região de Belém. A estimativa do IBGE 2018 crava uma população de 525.566 habitantes
para aquela comunidade, contra 519.531 almas em nossa amada capital. Em
eleitorado PVH mantém a terceira posição com 334.529 eleitores ante os 322.428
de Ananindeua.
Apagão geral
Não é a toa que a Rede Amazônica
de Televisão entrou em crise. Existe um verdadeiro apagão de verbas públicas no país neste ano envolvendo
a mídia em geral, rádios, jornais e televisão. Em Rondônia, o cenário não é diferente,
com o agravante da vertiginosa queda de propaganda do comércio. Segmentos como os
de vendas de imóveis de automóveis praticamente deixaram de anunciar.
Pele salva
Do quadro de possíveis decapitados
na gestão do prefeito Hildon Chaves (PSDB) algumas cabeças já se salvaram. Uma
delas é a da apresentadora Ivonete Gomes que voltou a secretaria Municipal de
Esportes e Lazer. Mas é só os vereadores desconfiarem que será candidata à
vereadora no ano que vem que sua pele novamente será ameaçada a virar matéria
prima para tamborim.
Projetos técnicos
Os municípios rondonienses estão perdendo
zilhões em recursos pela ausência de projetos técnicos nos Ministérios. Com
falta de engenheiros nos seus quadros e a associação rondoniense sem estrutura
para auxiliar as municipalidades, os alcaides estão perdendo desde creches a
postos de saúde, de pavimentação a reforços a merenda escolar. É um cenário
desolador.
Via Direta
*** Em fevereiro começa uma
disputa encarniçada pelos cargos federais em Rondônia *** Com tantos deputados federais e estaduais barrados nos bailes a
peleja pelas indicações será enorme *** A disputa por terras no entorno dos
parques nacionais e áreas indígenas só tem aumentado nos últimos anos em
Rondônia *** Os entreveros fundiários já
atingem o Distrito amazonense de Realidade, pertencente à Humaitá ***Na
política, já se fala numa chapa de consenso para a peleja da ALE...
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