Quarta-feira, 29 de janeiro de 2020 - 09h16
O
ministro Paulo Guedes trouxe dois resultados de Davos (Suíça), onde participou
do Fórum Econômico Mundial, neste ano com pauta voltada para os problemas
causados pelos rigores climáticos. O primeiro foi um gol de placa: apesar das
intrigas palacianas, falta de base no Congresso e confusões na Justiça,
convenceu investidores importantes de que o Brasil dá condições para que
enriqueçam sem embaraços. O segundo, costumeiro quando se refere à Amazônia,
foi desastroso: acusou os famintos pela destruição ambiental, recebendo uma
chuva de críticas que manterão investidores também importantes com um pé atrás.
Para
estes, a cautela recomenda esperar que o Conselho da Amazônia dê bons conselhos
ao governo, que este resolva a briga interna entre suas alas, o Congresso não
se entregue tão rápido aos assuntos eleitorais e a Justiça se defina mais como
colegiado que “cada cabeça, uma sentença”.
O
ministro Paulo Guedes é um fervoroso defensor dos interesses dos ricos, mas os
mais ricos do mundo, reunidos em Davos, devem ter gargalhado ao ouvir que a
“pobreza” é o pior inimigo do meio ambiente. A pobreza, na verdade, agrava-se
com a destruição movida pela ganância criminosa que suga as riquezas da
floresta sem proveito aos pobres acusados de destruí-la. Claro que as gargalhadas
dos ricos foram curtas, pois também vão perecer se o mundo for devorado pelo
apocalipse ambiental.
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A repercussão
Nos
últimos dias teve repercussão nos bastidores o convite do MDB ao juiz
aposentado Walter Waltenberg para ser o candidato a prefeito do partido de Confúcio
Moura e Valdir Raupp em Porto Velho e
a intempestiva reação do possível candidato a prefeito do PSL, deputado
estadual Eyder Brasil sobre os ataques que sofreu, desferidos por alguns jornais eletrônicos que achacam os
políticos locais, que diga-se de passagem
é um hábito corriqueiro nestas bandas desde que surgiram. E a campanha nem
começou ainda...
Projetos polêmicos
Com
projetos polêmicos tratando da reforma tributária – com três propostas
diferentes apresentadas – na reforma administrativa que vai extinguir a
estabilidade dos servidores públicos nomeados após a aprovação da reforma, o
Congresso Nacional voltará do recesso discutindo a ressurreição da prisão em segunda
instância. Sem dúvidas será um primeiro semestre movimentado e com grandes
embates nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.
Tragédias naturais
As
recentes tragédias naturais causadas pelas chuvas em Minas Gerais, Espirito
Santo e Rio de Janeiro, nos faz lembrar das promessas do governo federal no
caso das enchentes em Porto Velho em 2014. As promessas de apoio com recursos
dos governos estaduais e da União ficaram só no papo e o prefeito da época
Mauro Nazif acabou dispondo do erário da municipalidade na recuperação da
cidade e com isto sacrificando importantes áreas de serviços - e prejudicando
sua reeleição.
Geração de empregos
As
últimas estatísticas do Cadastro Geral de Empregos-Caged referentes a 2019
deixou claro o recuo na geração de postos de trabalho com carteira assinada em
Rondônia. O que se viu, pelo menos em Porto Velho, foi mais fechamento de empresas
do que abertura de novas nos últimos anos. Também se constata que o aluguel de
salas comerciais segue em baixa, como dos
prédios corporativos. A expectativa é que a geração de empregos só melhore na
capital depois de março.
Malária aumentou
Se
de um lado tivemos o recuo na geração de empregos no estado de Rondônia, já com
relação a malária os levantamentos dão conta de que doença aumentou, com 10 mil
casos registrados ao longo de 2019. Não é um índice assustador como nos tempos
da colonização, mas já preocupa. Com isto as autoridades municipais e estaduais
já começaram janeiro de cabelos em pé e com novas campanhas para reduzir os
anofelinos, responsabilizados também pela dengue, zica, etc.
Via Direta
*** Deputados federais, senadores e
políticos enciumados com a popularidade do ministro da Justiça e Segurança
pública Sérgio Moro seguem tramando a
redução dos poderes do carrasco dos corruptos e pedindo sua cabeça *** As intrigas para
separar Moro de Bolsonaro são quase que diárias no Planalto *** O Congresso Nacional vota assim que acabar
o recesso parlamentar o restante do Plano Mais Brasil do presidente Jair
Bolsonaro, flexibilizando o Pacto Federativo *** A construção civil toma
impulso em Porto Velho em 2020, principalmente no bairro Embratel e cercanias do Shopping com a construção de
novos arranha-céus *** Alguns municípios
brasileiros se mobilizam pela redução de cadeiras de vereadores e deputados
estaduais *** Em Rondônia é difícil que aconteça isto já que os
servidores “fantasmas” seriam os principais prejudicados e eles tem
voz ativa nestas bandas ajudando a custear os políticos com as famosas rachadinhas.
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