Terça-feira, 28 de janeiro de 2020 - 11h15
Não
se pode considerar o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, um “pirralho”, embora
defenda argumentos como os da jovem ativista sueca Greta Thunberg. Além disso,
Greta não tem poder, apesar da influência sobre a juventude, ao contrário de
Gore. Ele pertence a um dos partidos mais poderosos do mundo – o Democrata,
contrário à política ambiental brasileira.
Em
campanha pelo impeachment do presidente Donald Trump ou sua derrota nas
eleições de novembro, os democratas têm maioria na Câmara dos Deputados. Mesmo com
Trump reeleito, há sinais de que terão maioria também no Senado, passando a controlar
as duas casas. Não se pode peitar esse poderoso partido como se fez com o
frágil presidente francês, Emmanuel Macron, acossado pelo próprio povo nas
ruas.
Com
Al Gore, mais que insultos e ironias, há necessidade de argumentos científicos
e informações precisas. A influência que ele tem não é desprezível. Poucos no
mundo o conheciam quando foi vice-presidente, mas seu documentário “A Verdade
Inconveniente” é conhecido nos quatro cantos do mundo.
Por
sua influência e força, Al Gore, membro da “raça em extinção” dos jornalistas,
precisa ser respondido com verdades convenientes. Espera-se que o recém-criado
Conselho da Amazônia seja capaz de respondê-lo à altura. Ou seja, com respeito,
exatidão e qualidade.
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Projeto definido
O
MDB começa a se preparar para as eleições de outubro em Rondônia com sucessivas
reuniões no interior do estado e já conta com um projeto definido para
reconquistar o governo estadual em 2022. O partido que já esteve no antigo Palácio Presidente Vargas com Ângelo
Angelim (Nomeado-Vilhena), Jerônimo Santana (Porto Velho), Valdir Raupp (Rolim
de Moura) e Confúcio Moura (Ariquemes- também reeleito) pretende lançar o deputado federal Lucio
Mosquini (Jaru) para o CPA.
Ungido de Confúcio
O
deputado federal Lucio Mosquini, que é o atual coordenador da bancada federal
rondoniense no Congresso Nacional, é uma aposta do ex-governador e atual
senador Confúcio Moura que tenta unificar a legenda em torno deste nome para
disputar o governo estadual. É bem possível que a ala Raupp entre em
entendimento com os confucionistas, já que as mágoas ocorridas na convenção - e
a derrota de 2018 com Maurão e Raupp -
já foram superadas.
Puro sangue
O
PC do B, liderado pelo ativista Pantera, festeja 98 anos de criação em março e
promete ir para o pleito de outubro com chapa puro sangue para a peleja da
prefeitura de Porto Velho e com formação completa de 32 candidatos a vereança.
O partido segue recrutando reforços e tem na vereadora Elis Regina que disputou
a reeleição seu nome mais forte. É uma tendência dos pequenos partidos lançar
candidatura própria a prefeito para reforçar as chapas a vereança.
Maior bancada
O
PSB de Porto Velho tem a maior bancada de vereadores no Poder Legislativo local
com quatro representantes e o presidente regional Mauro Nazif espera ampliar
sua representação na eleição de outubro vindouro. Para tanto, a legenda contará
na capital com candidatura própria numa
aliança com vários partidos de oposição. O pré-candidato a prefeito é o próprio
deputado federal Mauro Nazif que já começa a trabalhar no processo de escolha
do seu vice.
Nome do PSL
Como
o deputado federal Crisóstomo lidera a formação do Aliança pelo Brasil em
Rondônia, junto com Bagatolli e cia, já fica descartada sua candidatura a prefeito
pelo PSL. O nome mais forte para a disputa no partido governista é do deputado estadual
Eyder Brasil, no entanto o que rola nos bastidores do CPA é que ele não tem a
confiança do governador Marcos Rocha que intramuros conspira para que um secretário
da sua gestão entre na disputa sucessória local.
Via Direta
***
Finalmente a prefeitura de Porto Velho e o governo do estado de Rondônia
firmaram parceria para a recuperação da estrada do Belmont *** Foi um jogo de empurra que se prolongou por várias administrações
municipais e estaduais *** O prefeito Hildon Chaves (PSDB) colocou várias
equipes para dinamizar a operação tapa buracos nas ruas e avenidas na capital
afetadas pela estação das chuvas *** As gatinhas, teúdas e manteúdas dos
políticos que ocupavam apartamentos num prédio nas imediações da antiga
Esplanada das Secretarias foram “rebaixadas” para quartos de uma “estância” no
Embratel *** São tempos de crise até os
políticos – e os traficantes estão economizando *** O Rio Madeira
segue uma gangorra, subindo e descendo
conforme o volume das chuvas nos altiplanos bolivianos.
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Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
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