Quinta-feira, 28 de março de 2019 - 12h44
O mesmo se aplica aos conceitos de
“nova” e “velha” política. Se a velha política é a corrupção, cevada no
patrimonialismo – mistura interesseira do público e do privado a serviço dos
donos do poder –, a “nova política” ainda é um conjunto amorfo de insultos à
velha, sem estabelecer a prática de bons costumes. Governar por tuítes não é
boa prática, dada à manipulação da opinião pública feita por meios de robôs.
Não vieram da “velha” os resultados
positivos das conversas entre o ministro Paulo Guedes, prefeitos e a bancada
parlamentar da Amazônia no Congresso Nacional, mas também não decorreram da
“nova”, porque os protagonistas da obtenção dos bons resultados são líderes já consagrados
pelas velhas urnas, como o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.
O Planalto reconhece a importância
da Amazônia e se dispõe a não desmontar a estrutura de apoio ao desenvolvimento
da região. Nem da velha nem da nova, foi uma conquista da Boa Política: a arte
de dialogar com respeito e mostrar argumentos consistentes.
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Cidade fantasma?
Mesmo com os indicativos econômicos começando a melhorar na capital, O deputado federal Léo Moraes
(Podemos-RO) largou o pau, em seu discurso na Câmara dos Deputados, durante a
semana, falando do seu receio de Porto Velho se transformar numa cidade
fantasma atribuindo este risco de terra arrasada ao atual prefeito Hildon
Chaves (PSDB). Já é tom de candidato a prefeito antagonista – e beligerante -
no ano que vem.
A precipitação
Vejo uma precipitação no inicio da
disputa a prefeitura de Porto Velho. De um lado candidaturas oposicionistas já
disputando o titulo de quem mais larga o porrete no lombo do prefeito tucano.
Do lado de Hildon, podia ser mais mineirinho, já que na medida em que ele
próprio antecipa a campanha sucessória, já no front de caça aos votos, levará
mais chumbo. Ora, até a definição das candidaturas a coisa esta longe.
Patos da Caerd
Com uma divida bilionária, a
Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia-Caerd busca um “pato” para assumir
tanta desgraceira, fruto de administrações perdulárias alinhadas politicamente
com governadores e sindicalistas pilantras que se locupletaram. O “pato” da história
já foi identificado, aliás, muitos patos, pois o povo de Rondônia vai acabar
pagando a conta de tantos desvios de recursos e incompetência.
Petista raro
Já com a saúde recuperada, o
deputado estadual Lazinho da Fetagro, presidente regional do PT compareceu ao Programa
Arimar Sá, na rádio Caiari na última quarta-feira. Petista íntegro, formado nas
eclesiais de base da igreja católica, é um dos raros que reconhece os erros no
partido de Lula. Mas não deixou de taxar o ministro Sergio Moro de “covarde”
para cima. Afinal, petista que é petista, ama Batisti e odeia Moro!
A comunicação
Segue o problema de comunicação
entre o governador Marcos Rocha (PSL) com a imprensa. Mesmo procurado pelos
órgãos de imprensa, Rocha tem recusado entrevistas. Como quem não se comunica
se trumbica, já dizia Chacrinha, e com problemas de relacionamento com a ALE,
Rocha precisa se comunicar mais. Vou de caçapa cantada: vai chegar o dia (logo,
logo...) que Rocha vai precisar da imprensa no embate com as raposas politicas
locais e nem todo mundo vai atendê-lo.
Via Direta
***A Ceron esta identificando “gatos” (as ligações eletricas
clandestinas) para todos os lados em Porto Velho, inclusive em conjuntos
chiquérrimos *** O apresentador
Marcondes é o guru de Kazan Roriz na peleja pela prefeitura de Porto Velho *** Bagatoli x Luizinho Goebel, pode ser o
clássico vilhenense pelo Paço dos Parecis no ano que vem *** Os prefeitos
de Rondônia acreditam que serão mais bem aquinhoados com recursos com a
aprovação do orçametno Impositivo no Congresso.
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