Terça-feira, 6 de fevereiro de 2018 - 22h22
Ano de mudanças
Tendo em vista as acomodações dos postulantes aos cargos eletivos nas eleições de outubro, março e abril deverão marcar uma série de reviravoltas no cenário político estadual. A começar pelas desincompatibilizações do governador Confúcio Moura e de uma carrada de secretários do primeiro escalão, seguida de mudanças no ninho tucano, com algumas lideranças de malas e cuias, em direção ao PSD presidido atualmente pelo deputado federal Dito Neto.
Na Assembléia Legislativa, buscando o conforto da reeleição alguns deputados estaduais também planejam usar a janela de transferências, principalmente no PMDB, onde se formou o que se chama “Grupo da Morte”, repleto de medalhões colocando em risco a reeleição dos representantes do baixo clero e munidos de parca estrutura.
Na disputa ao governo vai se confirmando a formação de três blocos com a tendência de polarização entre as coalizões lideradas pelo PDT/PSB/ DEM x PP/PSD/PR já que com a saída do governador Confúcio Moura do MDB (sigla que lidera o terceiro bloco) a candidatura do deputado Maurão de Carvalho ao governo estadual poderá ser esvaziada.
Baby boon
Não é a toa que Porto Velho tem um dos maiores índices de crescimentos populacionais do país. Temos uma verdadeira explosão de natalidade nos bairros periféricos e isto fica a olho nu nas visitas em bairros periféricos nos finais de semana com tantas crianças nas ruas. E a cada nove meses depois do carnaval – período em que a procriação humana dispara por aqui - temos um novo contingente assustador de bebês nascendo. É coisa de louco!
Oito vereadores
O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) tem se queixado das criticas que sua administração vem recebendo desde janeiro e a onda existente segundo ele estaria partindo de oito vereadores que vão disputar as eleições em outubro. De certa forma ele está certo já que os vereadores estão bombardeando os secretários municipais concorrentes a cargos eletivos a Assembléia Legislativa e a Câmara dos Deputados. Ora, urge então se livrar dos secretários fazendo a prefeitura de escada.
Eleições 2018
Os secretários municipais de Porto Velho e os estaduais que vão disputar cargos eletivos nas eleições de outubro estão espichando o tempo nos cargos. Tanto na prefeitura como no governo do estado foram cobrados para que entreguem os cargos imediatamente e se dediquem a suas campanhas, mas todos se fazem de mortos, como Ezequiel Neiva (DER) e Willians Pimentel (Saúde), entre outros. O que se vê é que ninguém largará o osso até o último prazo.
Barreiras de contenção
Vários deputados estaduais de Rondônia cito os casos de Jean Oliveira (MDB), Leo Moraes (PPS) e Hermínio Coelho (PDT) tem cobrado a construção de barreiras de contenção na orla do Rio Madeira no perímetro urbano, protegendo o complexo da EFMM, desde a enchente histórica de 2014. Na volta aos trabalhos legislativos programados para acontecer logo depois do carnaval – dia 20 – vão liderar um movimento neste sentido visando mobilizar as forças vivas da comunidade.
Contrapartida
Em contrapartida aos recursos liberados através de emendas parlamentares em Brasília, o prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem dado a contrapartida política aos deputados federais e senadores. O prestigio é feito através de visitas as obras locais, como tem ocorrido com os deputados Lindomar Garçon (PPB-Porto Velho) e Luis Claudio (PR-Rolim de Moura). Aliás, Luis Claudio é o deputado federal que mais destinou verbas de emendas a capital no ano passado.
Via Direta
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