Terça-feira, 31 de dezembro de 2019 - 10h12
Começou
em 2019 e continuará em 2020 a caça às bruxas típica do século XXI. Ao
contrário da perseguição às mulheres que ousavam ter iniciativa na Idade Média,
acusadas de “bruxaria”, condenadas em julgamentos sem defesa e queimadas em
fogueiras públicas, agora a caça é aos incendiários. A acusação de más práticas
é aplicada às empresas que negociam com responsáveis por atos de agressão
ambiental capazes de afetar o equilíbrio natural e favorecer o aquecimento
global.
Os
julgamentos das bruxas antigas, a pretexto de se basear na justiça divina, não
tinham nenhuma justiça, divina ou humana. Na atualidade, com livre informação e
ampla defesa, é possível que na selva sem regras das redes sociais haja
empresas injustiçadas pela acusação de negociar com destruidores da Amazônia.
Mas, pelo sim, pelo não, empresas que têm na responsabilidade social e
ambiental carros-chefes de seu diferencial no marketing vigiam cada transação
para fugir ao risco de se envolver com as bruxarias modernas: empestear águas,
poluir o ar, queimar e desmatar sem justificativa.
É o
caso da Nestlé, que parou de comprar soja de áreas impróprias, e da Hennes
& Mauritz, que decidiu não comprar mais couro de criadores de gado
implicados em desmatamento irregular. O gelo do boicote será o preço a pagar
pelo fogaréu criminoso.
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Fazendo as contas
Mais
experiente, com tantas pauladas e bolas nas costas, o prefeito de Porto Velho
Hildon Chaves faz as contas para confirmar em março seu projeto de reeleição.
Os aliados acreditam que existem ventos favoráveis soprando para os lados do
prédio do relógio. Anda bem o projeto de urbanização da Orla do Madeira no
Complexo da Estrada de Ferro MM, a revitalização do centro histórico será
intensificada e o programa de regularização fundiária já funciona com
desenvoltura.
Só em 2022
Sendo
confirmadas as respectivas desistências para a disputa da prefeitura de Porto
Velho, do deputado federal Léo Morais (Podemos) e do ex-governador Daniel
Pereira (Solidariedade) eles só voltariam às pelejas eleitorais em 2022, com
Moraes na disputa de uma cadeira ao Senado e Pereirinha na peleia da sucessão
do governador Marcos Rocha. Nos bastidores as coisas estão caminhando neste
sentido.
Com vice
Sempre
que sujo e desgastado – raramente esteve limpo!
- o MDB de Porto Velho opta por alianças indicando o vice na capital,
escolhendo para tanto um candidato de ponteira com chances reais de chegar ao
segundo turno e voltar a municipalidade. Atualmente, o partido projeta uma
candidatura à prefeitura própria, mas a tendência depois é compor e indicá-lo
de vice.
Só uma vez
Na
verdade, o MDB só elegeu uma vez um prefeito (com o vice também) na capital que
foi com Jerônimo Santana, que depois deixaria o cargo para Tomás Correia, para galgar
o então Palácio Presidente Vargas, que era sede do governo estadual. De lá para
cá, no entanto, esteve no poder em várias administrações locais indicando o
vice ou participando de governos de coalizão.
Rico e feliz
Por
falar em MDB, o ex-chefe da casa Civil Emerson Castro – aquele que deu um pisão
tático no pé de Tomás Correia para tumultuar a convenção do partido no ano
passado está rico e feliz no Nordeste para onde transferiu sua fortuna e os
negócios da família. Em Porto Velho, o clã deixou um rastro de ações na justiça,
inclusive no célebre edifício Aquarius rachado e até hoje interditado e com tantas
pendencias judiciais.
Via Direta
*** As previsões de videntes dando conta
de que uma mulher vai ocupar o Prédio do Relógio, nova sede do governo
municipal de Porto Velho, animou toda mulherada *** Muitas delas, até
inspetoras de quarteirão e síndicas de estâncias, se animaram com a
possibilidade *** Com isto, deve aumentar
o numero de candidatas à prefeitura de Porto Velho nesta temporada ***
Trocando de saco para mala: a região de expansão urbana da Lagoa Azul, junto ao
Jardim Planalto, tem uma explosão de crescimento *** E a região deve crescer mais ainda com a pavimentação da Avenida
Calama até o Conjunto Cristal *** O ano começa com os velhos problemas dos
anos anteriores: chuvas e alagações nos bairros das regiões mais baixas,
expondo a realidade da falta de saneamento básico.
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