Sábado, 7 de julho de 2018 - 21h40
Pacificar o país
O próximo presidente da República – e também o próximo Congresso – terão a responsabilidade de avalizar, rever ou corrigir os atos praticados pelo governo Temer. Se não tiverem coragem para tanto nem capacidade para pacificar a nação em torno de um consenso pelo sim ou pelo não, terão que submeter as mexidas temerianas ao crivo de um referendo.
A sugestão tem base em um questionamento central: fruto de corrupção no financiamento da campanha e estelionato quanto ao programa que os eleitores aprovaram nas urnas, o governo Temer tem legitimidade para praticar atos que mexem tanto com a vida de todos os brasileiros?
Na Amazônia, o questionamento cresceu com as pressões sobre os incentivos fiscais e se impôs após a greve/locaute dos caminhoneiros, à qual o presidente da República respondeu com decisões que extrapolaram o bom senso e explodiram no decreto 9.394, a Tabela do IPI.
Os movimentos que abalaram o Brasil nesta década tinham por motivação as relações entre reajustes de preços, arrocho salarial e carga tributária. Frente ao impostômetro dos empresários, que mostra a elevação tributária, o desconfiômetro do governo deveria alertá-lo para o pacientômetro: a queda brusca no nível da paciência popular.
Boom de farmácias
Porto Velho vivencia uma verdadeira epidemia de farmácias. E duas redes – uma local, aquela dos japas, pratas da casa – e outra pára-quedista travam uma disputa pelos clientes e a briga é feita esquina por esquina. Em pontos estratégicos, como nas avenidas Jorge Teixeira com Abunã e Amazonas com Rio Madeira as redes se enfrentam frente a frente, cara a cara, fuça a fuça.
Contra Confúcio
Os caciques políticos de Rolim de Moura, incluindo dois atuais senadores e mais um cardeal recém aliado se uniram contra o ex-governador Confúcio Moura, projetando até um candidato ao Senado alternativo. Como em política não se chuta cachorro morto nem se acende vela para defunto ruim, concluo que para se juntarem assim, Confúcio deve estar muito bem nas pesquisas.
A tenacidade
Deve ter alguma explicação para a tenacidade do ex-prefeito de Porto Velho José Guedes (PSDB) em buscar candidatura ao governo de Rondônia, sabendo-se que não conta com apoio do Diretório Estadual dos tucanos para se garantir. Acredita-se que o veterano possa ariscar uma cadeira à Câmara Federal. Em 1986 ele fez a metade da votação na capital a federal.
Plano de governo
As convenções partidárias começam, daqui 15 dias e os governadoráveis já trabalham nos seus respectivos planos de governo. Na medida em que o tempo passa e as homologações se aproximam mais afiado está o punhal da traição. Tem um candidato já com noites insones por causa das reviravoltas. Em 2014 ele foi bom cabrito, não se sabe se continuará assim em 2018.
Não bate
O caro leitor vai perceber as diferenças nas urnas entre os resultados das recentes pesquisas a deputado estadual em Rondônia. Primeiro porque o cenário muda muito, as vezes algumas cadeiras são decididas no próprio dia da eleição. Em segundo lugar, porque metade da população não quer votar. Em terceiro, por causa dos investidores segmentados nas candidaturas com muita grana.
Via Direta
***O PSB vem com forte nominata para a disputa das cadeiras a Assembléia Legislativa e o empresário Chagas Neto é um dos reforços conquistados na temporada *** No PDT, Marcelo Bennesby dá os primeiros passos para vingar na política ***Tem grande apelo no eleitorado feminino e 25 anos de comunicação e de ações sociais *** Os governadoraveis resolveram só brigar depois da Copa do Mundo. Temos mais uma semana de paz, torcida brasileira.
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