Terça-feira, 2 de junho de 2020 - 08h23
À
primeira vista, descontadas negações malucas, as grandes crises atuais não são
ideológicas. A pandemia não adoece checando ficha partidária nem mata só os
inimigos do rei. Mas há um caráter profundamente ideológico na pandemia: ela
pôs em xeque a ideologia do Estado mínimo e exigiu dos estados nacionais o
máximo de capacidade para proteger as massas de um inimigo desconhecido e
altamente letal.
Entretanto,
o Estado máximo espiona os cidadãos e faz a privacidade virar pó. Nações com
ditadores os veem mais atrevidos. A defesa de direitos duramente conquistados
requer um Congresso forte, uma Justiça rigorosa e imprensa livre.
A
necessidade de um Estado máximo expõe também o desastre dos organismos estatais
mal dirigidos, com desvio de finalidades ou agentes prevaricadores. É uma
necessidade do Estado cumprir rigorosamente a Constituição e da sociedade civil
que suas entidades participem ativamente das ações.
Uma
ação exemplar nesse sentido é o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural
Sustentável de Igarapé-Açu (PA), que sob a coordenação da Emater reúne esforços
de diversas instituições dos três níveis de governo e da sociedade. As
parcerias público-privadas, por outro lado, também podem sepultar os melindres
“ideológicos” e unir mais e mais esforços para resolver os problemas que afetam
a todos.
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Linha de Frente
O
PP, PL e os Republicanos, que são as novas
agremiações de sustentação do governo Bolsonaro no Congresso Nacional,
expoentes do “Centrão”, já tratam da distribuição dos cargos regionais em
Rondônia depois de receberem os primeiros regalos em Brasília. Os puxadinhos do
“Centrão”, entre eles o PTB de Capixaba e o PSD dos Expeditos também serão
aquinhoados, além do MDB que já conta com indicações importantes no governo
federal.
Só golpes
A
solidariedade às avessas dos seres humanos é impressionante. Os supermercados reajustaram
para cima seus preços – até o talo – os políticos se esmeram em superfaturar com
equipamentos e remédios na área da saúde, os golpistas se aperfeiçoaram em roubar
os consumidores pela internet. Neste mundo moderno rouba-se menos nos
arrombamentos nas casas, mas com muito tempo
disponível, os malandros clonam cartões e gastam a vontade o pobre dinheirinho
das vítimas.
É coisa de louco!
Em
Porto Velho temos uma verdadeira pandemia de golpes pela internet. Gerentes de
bancos estão atendendo uma média de cinco ocorrências diariamente de clonagem
de cartões. As delegacias de policias estão repletas de boletins de ocorrências
das pessoas atingidas. Os marginais não perdoam nem as pessoas mais vulneráveis
como as que estão recebendo o auxílio social de R$ 600,00. Aonde vamos parar
com tudo isto?
Eles acostumaram
Desde
os governos petistas, que nossos vizinhos choram as mágoas, se sentem
explorados (energia pelos paraguaios e gás pelos bolivianos) e chantageiam a nação
verde e amarela. Agora o Paraguai quer emprestar 20 bilhões de dólares do consórcio binacional Itaipu
para sua recuperação econômica pós pandemia. Daqui a pouco será a vez dos
bolivianos fazer sua pedida. O Brasil afundou com o coronavírus e já não conta
com recursos nem para suas demandas sociais já tão debilitadas.
Inglês
ver
Era
para inglês ver. Falo das leis aprovadas
nas esferas governamentais estabelecendo a facilidade de 90 dias para os servidores
públicos pagarem as prestações do empréstimos
consignados. Também foram divulgadas as interrupções do pagamento das
prestações da casa própria, mas o mutuário fez as contas e constatou bondade as
avessas com os refinanciamentos, juros etc. Até no pagamento de energia e
telefone, que foi permitido atrasar até três vezes as companhias largam ferro embutido com juros!
Via Direta
*** Com o verão amazônico, sol, poeira e
fumaceira no lombo nos rondonienses, na capital também se verifica o problema
de abastecimento de água *** O lençol freático já está recuando em algumas regiões
de Porto Velho obrigando os proprietários a aprofundar os chamados poços
amazônicos *** Lembrando que em tempos
de pandemia a cidade não conta com a distribuição de água encanada para quase a
metade da população depois de tantas promessas de nossos governantes nos
últimos anos *** Trocando de saco para mala: já assumindo alguns equívocos o governo Bolsonaro voltará a
receber doações de recursos para o Fundo da Amazônia *** Assim como a ministra Maria Tereza fez o meio de campo com os
chineses para retomar as exportações da
soja, o gen. Mourão está fazendo a mesma
coisa com a Noruega e nos países nórdicos para retomar as doações para o Fundo
da Amazônia.
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