Terça-feira, 5 de maio de 2020 - 19h20
No
Brasil, a desmoralização da política fez crescer a confiança em que as
respostas necessárias virão da ciência. A política perdeu seu elevado sentido
de arte e engenho, como ciência essencial à resolução de problemas e se
transformou em brigas de seitas radicais em permanente campanha eleitoral, na
qual destruir o adversário vale mais que apresentar soluções.
No
entanto, mesmo que as respostas venham da ciência, é na política em seu sentido
mais elevado que se dará a escolha das soluções, a definição dos recursos para
aplicá-las, como também a velocidade em que se concretizarão.
A
criação do Painel Científico para a Amazônia foi uma vitória da região. Uma vasta
composição de informações passíveis de se combinar em ações e projetos para encontrar
meios mais rentáveis de explorar a floresta sem destruir sem piedade a flora, a
fauna e os povos que nela (e dela) vivem. É preciso ter claro, ainda, que para
receber a atenção dos governos e dos parlamentos, âmbitos em que acontecem as
decisões, será preciso exercer a política em seu sentido mais elevado.
Aliás,
a origem do PCA foi a descoberta dos rios voadores, revelação que chamou de vez
a atenção geral para a Amazônia. As regiões Sudeste e Sul, por exemplo,
perceberam que dependem das águas amazônicas e cuidar delas interessa a todos.
Um exemplo claro do impacto político de uma ação científica.
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Êxodo aumenta
Com
a paralisação da construção civil na maioria das grandes cidades dos Estados
Unidos, por conta da pandemia do coronavírus aumenta a diáspora dos imigrantes
brasileiros de volta ao nosso País. Dezenas de rondonienses que imigraram nos
últimos anos para lá sentem dificuldades para voltar. Alguns pela falta de voos,
com a maioria cancelados, outros porque já não tem dinheiro para pagar as passagens. As dificuldades são
enormes. A maioria dos imigrantes de nosso estado são procedentes de Porto Velho,
Ji-Paraná, Ouro Preto, Pimenta e Vilhena.
Siglas hospedeiras
Seguem as filiações de bolsonaristas as siglas
denominadas Republicanos (teleguiada pela igreja Universal) e Patriotas. A
estratégia é usar as agremiações hospedeiras até a criação do Partido Aliança Pelo
Brasil que teve dificuldades em arregimentar o número de filiados necessários e
cumprir as exigências da justiça eleitoral para disputar as eleições municipais
deste ano. Acredita-se que o novo partido só terá condições de disputar as eleições
em 2022.
As definições
Nas
eleições municipais de 2016 já em maio
as candidaturas a prefeitos estavam
definidas e a campanha já estava nas ruas, mesmo com as convenções ratificando
os nomes sendo realizadas em junho. Neste ano tudo está incerto, as candidaturas
indefinidas e a pandemia do coronavírus ameaça o adiamento das eleições de outubro
para novembro ou dezembro. Além disto temos muitos candidatos desistindo prevendo
assumir as municipalidades arrasadas financeiramente.
PTB em ação
Ainda
sem sinalizar uma postulação a prefeitura de Porto Velho, o PTB local trabalha
num plano de governo para o município. Acredita-se que o vereador Alex Palitot,
o mais votado na eleição a vereador em 2016 na capital, assuma em breve candidatura
ao Paço Municipal. O partido segue seu cronograma de ações, filiando e montando
uma forte chapa de candidatos a vereança. Enquanto isto se discute alianças
para a eleição majoritária.
Via Direta
***Mesmo com a pandemia do coronavírus refletindo negativamente nas arrecadações nos municípios polos de Rondônia, como
Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena as disputas serão renhidas ***Já nos pequenos
municípios as projeções são de um miserê insustentável para fazer frente as
demandas essenciais. Quem se eleger, nestes casos, vai enfrentar grandes crises
*** O movimento nas ruas da capital
aumentou sensivelmente, mas não tem refletido no aumento das vendas no comércio
*** Alguns segmentos, no entanto, estão se dando bem, como os
supermercados. Lojas de roupas e calçados em baixa, mas as expectativas são
boas para o Dia das Mães, uma data onde a economia bomba *** No plano político, vamos ver
durante a semana onde vai dar a queda de braço entre os deputados estaduais e o
governo do estado *** Algumas cabeças poderão rolar Rio Madeira abaixo.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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