Quinta-feira, 5 de dezembro de 2019 - 09h10
Governantes
e cientistas, milênios a fio, alguns se sentindo representantes diretos na
Terra das divindades que cultuavam, prometeram paz, prosperidade e vida melhor.
Winston Churchill prometia de sua parte “sangue, trabalho, lágrimas e suor”,
mas desde sua época já se sabia que isso é na verdade exigido dos governados.
Um
mundo que envelhece e proíbe os velhos de se aposentar, não cria empregos para
os jovens e condena as crianças a um ar irrespirável e calor insuportável não é
inspirado por divindades. Nesta segunda década do terceiro milênio, em alguns
aspectos há um retorno às pestes da Idade Média e em outros, uma repetição dos
nacionalismos que originaram duas guerras mundiais.
Os governantes
e cientistas sinceros já nem prometem mais o próprio sangue ou lágrimas,
advertindo que desmatamento, queimadas e outros desastres ambientais, como o
óleo misterioso que assola as belas praias brasileiras, não terão fim. Ao contrário,
vão piorar.
A ameaça
está na edição mais recente da revista estadunidense Science, que, repercutindo dados do Inpe, projeta o desmatamento pior
em 2020. Enquanto não piora, o que já se destruiu deixa consequências. Algumas
serão vencidas, outras vão se acumular. Que ninguém finja surpresa diante do
descontentamento popular. Nada acontece a toa, tudo tem causa.
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Baita coalizão
Pela
presença de lideranças políticas no encontro do MDB de Ji-Paraná esta se montando
uma baita coalizão para enfrentar o prefeito Marcito Pinto (PDT) na eleição do
ano que vem. O ex-vereador Isau Fonseca encabeçaria a chapa pelo MDB e o
deputado estadual Laerte Gomes (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa
indicaria o vice. As tratativas seguem na capital da BR.
A boa nova
Durante o encontro em
Ji-Paraná, agora já sem rusgas entre raupistas e confucionistas, o presidente
estadual Tomás “Bofetadas” Correia deu a boa nova a militância: Isau já esta
limpo, quites com a justiça e, portanto
em condições de disputar a peleja do Palácio Urupá, numa aliança frankstênica,
unindo até adversários no plano estadual. Lembrando que estar limpo no MDB é
uma façanha, já que a maioria dos seus caciques estão mais sujos do que pau de
galinheiro.
A composição
Uma composição de forças também seguia em alinhamento
em Ariquemes, o terceiro colégio eleitoral mais importante do estado, entre os
adeptos do prefeito Thiago Flores (PSL) com o ex-deputado estadual Tziu Jidaias
(Solidariedade) herdeiro das bases cassolistas na região. Mas o acordo desandou
e Tziu procurou um outro ninho. Nova composição já esta em andamento porque o alcaide
já esta muito desgastado, quase bode de bicheira na política.
Em Porto Velho
Ainda
em termos de conversações políticas para a eleição 2020, em Porto Velho, os
deputados federais Leo Moraes (Podemos) e Mauro Nazif (PSB) buscam entendimentos
para uma chapa conjunta. Do lado do poder dominante na capital, vira e mexe
vários nomes foram cogitados para vice do prefeito Hildon Chaves e nenhum deles
confirmado, casos de Garçon, Cristiane, Marcelo Tomé, Breno, Fabricio Jurado,
etc.
Novo desafio
Os
contestados engenheiros do consórcio Santo Antonio concluiram as obras
referentes aquele enroncamento que foi por água abaixo no inicio do ano as margens
do Rio Madeira no trecho do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré. Com
novos estudos, agora garantem a obra fiscalizada pela municipalidade. O desafio
agora é o fenomeno das terras caídas, aquele que provocou o desmoronamento – e
que desmoralizou a engenharia local.
Via Direta
*** Pelo Brasil afora fala-se que o raio
só cai uma vez no mesmo local. Em Rondônia cai cinco, seis, sete vezes, como é
o caso da Assembléia Legislativa. Coisa de louco *** As bancadas federais
de Roraima e Amapá aceleram as conversações com as esferas federais para o repasse
das terras da União para seus respectivos estados *** Tanto num caso como no outro, também em Rondônia a regularização
fundiária das propriedades rurais tem sido problemática*** No PDT três
nomes disputam as bases partidárias para disputar a prefeitura de Porto Velho *** São eles, Ruy Mota, Marli e
Dalton di Franco *** Como combater a criminalidade neste País com mais
eficiência? *** O pacote Anticrime do ministro da Justiça Sérgio Moro foi
aprovado pelos congressistas pela metade
*** Os Legislativos se preparam para votar os orçamentos municipais, estaduais e federais.
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