Quarta-feira, 14 de setembro de 2011 - 04h41
Nossos 18 anos
Nosso Diário da Amazônia comemorou ontem 18 anos de circulação sendo homenageado com moção de aplauso na Assembléia Legislativa, por iniciativa do deputado estadual Jesualdo Pires (PSB-Ji-Paraná). Uma trajetória de sucesso e lá se vão quase duas décadas refletindo as bandeiras rondonienses e os anseios da região amazônica.
Peleja política
O ex-presidente da Câmara de Vereadores de Porto Velho Vivaldo Garcia esta de volta a política depois de alguns anos afastado. Ele que foi secretário de Obras na primeira gestão do prefeito José Guedes deve disputar a prefeitura de Candeias do Jamari no ano que vem pelos quadros do PTB.
Casa de Ferreiro...
O governador Confúcio Moura será um bom cabo eleitoral em Guajará Mirim e Porto Velho nas eleições municipais. Mas em Ariquemes, pelas primeiras pesquisas que me chegam, ele não é o cara. Márcio Raposo (DEM), aquele que foi seu vice-prefeito padece de rejeição, o seu PMDB esta alquebrado. Quem esta bem nas paradas são Daniela Amorim (PTB) e Adelino Folador (DEM).
O canibalismo
Depois de muita autofagia e de canibalismo no PMDB de Guajará Mirim, finalmente o ex-prefeito Isaac Bennesby conseguiu se filiar na legenda e terá a primazia de disputar a prefeitura em 2012, com o apoio do casal Raupp. Mesmo assim o partido continua dividido e Isaac terá dificuldades em juntar os cacos da sigla.
Ainda Guajará
Falando ainda em termos de Guajará Mirim, finalmente a cidade começa respirar ares de progresso. A grande verdade é que o governador Confúcio Moura tem tudo a ver: esta bancando o asfaltamento de várias ruas, já instalou o Banco do povo etc. Prova da reação da Pérola do Mamoré é a inauguração de novos restaurantes e a implantação de um atacadão do Grupo Gonçalves.
Sessão itinerante
O presidente da Assembléia Legislativa Valter Araújo (PTB-Porto Velho) ressaltou ontem a importância da sessão itinerante em Ji-Paraná, nesta sexta-feira. Em todas as reuniões já realizadas – casos de Ariquemes, Vilhena e Guajará -, o presidente da Casa de Leis fez questão de anunciar benefícios para as comunidades.
Água cara
A Caerd esta falida e transformada em cabide de emprego. Como conseqüência, os rondonienses pagam à conta do preciso liquido mais cara na região amazônica. Nos municípios onde os serviços foram privatizados o custo é quase a metade. Por tudo isto os prefeitos do interior estão rebelados contra a estatal rondoniense. A briga esta feia.
Pobre educação
Eu acreditava cara-pálida leitor, que Rondônia só tinha índices horríveis nas esferas de saúde e na segurança pública. Mas o que dizer da nossa educação, depois que o colégio referencia da educação pública de Porto Velho, João Bento, pegar o 4.886º na classificação nacional do ENEM???
Do Cotidiano
Um cofre de águas
A descoberta de um fantástico rio subterrâneo não é nem de longe a primeira grande descoberta na região amazônica e seguramente não será a última: há mais mistérios a descobrir na imensa biodiversidade regional que possa imaginar nossa vã filosofia, como diria o Hamlet de Shakespeare.
Essa corrente de água subterrânea tem o nome de Rio Hamza, homenagem ao chefe da expedição que fez a descoberta: o físico indiano Valiya Mannathal Hamza, 70. Esse impressionante curso de águas subterrâneas se deu na sequência de análises de 241 poços de petróleo desativados da Petrobrás, perfurados entre 1970 e 1980.
Uma descoberta tão surpreendente divulgada imediatamente em seguida à notoriedade alcançada pela descoberta do Aquífero Alter do Chão despertou nos meios científicos a suspeita de que se tratava do mesmo fenômeno, mas o físico descarta essa possibilidade.
Participante da equipe de Hamza, a professora Elizabeth Tavares Pimentel, da Universidade Federal do Amazonas identificou que essa grande movimentação de água flui 4 mil metros abaixo da superfície, de Oeste para Leste, sob as bacias dos rios Solimões, Amazonas e Marajó, e deságua nas profundezas do Oceano Atlântico, aproximadamente sob a foz do Rio Amazonas.
Ainda em estudos, estima-se que a nascente fica na cordilheira dos Andes, ainda no Peru, e logo alcance o Acre. Percorrendo cerca de 6 mil quilômetros até chegar ao Atlântico, a corrente é alimentada pela infiltração das águas dos rios da bacia amazônica e das chuvas. Possui vazão de 3.090 m3/s (cerca de 40 vezes menor que do Rio Amazonas).
As águas do Hamza se movem a uma velocidade muito menor que a dos rios superficiais: varia de 10 a 100 metros por ano, enquanto que a velocidade da vazão do Amazonas é da ordem de 2 m/s. O Hamza não corre por um túnel sob o solo, como se poderia imaginar, mas permeia pelas rochas sedimentares das profundezas terrestres.
Segundo o próprio Valiya Hamza, a linha de água permanece subterrânea desde sua nascente, mas inicialmente não tão distante da superfície. Há relatos de povoados peruanos, instalados na região de Cuzco, que utilizam este rio para agricultura.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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