Quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019 - 13h49
É impossível sintetizar a Amazônia
sequer em enciclopédias. Livros isolados, ainda que volumosos, relatórios
governamentais ou detalhados estudos científicos ficam sempre longe de abranger
o universo representado por essa região transnacional que é hoje uma das
grandes preocupações da humanidade.
Três palavras resumem a região: floresta,
águas e povos. A primeira e os últimos ganham mais atenção da mídia porque sofrem
impactos, demandas, ações políticas e interesses que vão do espiritual ao
econômico.
Deve-se uma atenção maior às
águas, desde as nascentes dos grandes rios até o mar. Os rios, como bem se
sabe, são grandes estradas pelas quais mercadorias e pessoas se transportam.
Cabe, assim um novo e mais atento olhar ao conteúdo da Sondagem Expectativas
Econômicas do Transportador 2018, da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Na abordagem sobre o transporte
aquaviário, fica evidente a necessidade de privilegiar a intermodalidade, rotas
para o transporte de grandes tonelagens combinando navegação, rodovias e
ferrovias. A qualidade dos portos, vias navegáveis e terminais está muito aquém
dos anseios de fazer a Amazônia enriquecer seus povos. Por águas, terra e ar,
permanece acima de tudo e de todos a velha questão da logística.
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O desemprego
Já começaram as primeiras
demissões em decorrência do brutal aumento da energia elétrica no estado e só
no comércio são estimadas cerca de 7 mil nos próximos meses. Restaurantes,
padarias, lojas, açougues, o segmento metalúrgico e metal mecânico foram
seriamente afetados. Existem casos de reajuste em até 200 por cento com relação
ao mês de janeiro. A grita é geral.
Asas crescidas
Depois de quase derrubar do poleiro
o ex-governador Confúcio Moura (MDB) na disputa ao Senado, o empresário Jaime
Bagatoli (PSL-Vilhena) ficou de asas crescidas. Amigos e correligionários já
falam que o abastado sojicultor esta de olho no Centro Administrativo, ou seja
no poleiro de Marcos Rocha. Recursos é o que não faltam para ele bancar a
própria campanha.
Na sombra do boi
Com a indicação de Fernando Coelho
para a liderança do governo Jair Bolsonaro no Congresso Nacional, o MDB mais
uma vez fica na sombra do boi, como já faz há muito tempo, aliado que foi de
Lula e Dilma e de outros presidentes da República no passado desde Sarney que
assumiu no lugar de Tancredo. Com isto terá mais uma vez fatia do bolo
governista sem nunca ter emplacado presidente pelo voto direto.
Mais reforços
Como se sabe, o Ministério da
Justiça vê com preocupação a possibilidade da formação de milícias de
mercenários pelo crime organizado para resgatar o chefão Marcola da
penitenciária federal de Porto Velho. Não bastasse o Exército montando
barreiras nas proximidades do estabelecimento penal, a segurança do presídio
recebeu reforços da guarda nacional. Também serão montadas barreiras na região
de fronteira.
Mais latrocínios
Desde que o nosso presídio começou
a receber lideranças das facções do crime organizado, aumentou geometricamente
o índice de latrocínios – roubo seguido de morte – na região amazônica. Não
bastasse, estima-se que 70 por cento dos presos nos estabelecimentos penais no
estado sejam oriundos dos reflexos do tráfico de drogas no estado. PVH, Rio
Branco e Manaus estão com os presídios superlotados de traficantes.
Via Direta
*** As estradas da Penal e do Belmont, ambas com enorme movimento de
carretas pedem socorro nesta época de chuvas *** Todo ano os problemas de buracos e lamaceira se acumulam e necas de
soluções *** Nos bastidores fala-se que
um acordo entre o governador Marcos Rocha (PSL) e deputados estaduais visando
maioria na Assembleia Legislativa já estaria costurado ***Nossa Bancada federal
esta mobilizada para reverter o baita aumento de energia em Rondônia.
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