Quarta-feira, 24 de junho de 2020 - 09h40
Para
conquistar a confiança e o respeito da população e dos investidores
estrangeiros, um governo não pode estar a serviço de uma seita, partido,
confissão religiosa, clã familiar ou só dos eleitores da chapa eleita. Seu
dever é governar para todos.
Os
ataques entre seitas polarizadas semeiam a desconfiança como um vírus semeia
doença. Nesse contexto, irrompeu uma guerra absurda entre adeptos da cloroquina
como solução milagrosa para a Covid-19 e os seus opositores, nenhum lado
baseado em conclusões definitivas da ciência a respeito. O resultado dessa
guerra é a desconfiança geral da população.
Na
Amazônia, a veloz disseminação da doença e a desconfiança na guerra contra ou a
favor da cloroquina deixou as comunidades humildes na incerteza. Como de
costume, os mais pobres se valem da sabedoria da floresta e dos antepassados, o
que explica o sucesso do chá de jambu, planta facilmente encontrável que as
famílias usam para várias aplicações.
Não
se sabe até que ponto o jambu previne ou combate a tinhosa doença, mas essa
escolha não é absurdo maior que o líder indiano, Narendra Modi, recomendar Yoga
para combater o coronavírus. Em caso de polarização, a saída é unir o país em
torno de um pacto contemplando as obrigações de Estado, que são cláusulas
pétreas, e o consenso em torno de metas mínimas de governabilidade. Sem isso, a
confiança se inverte ou se perde.
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Projeto andando
Pelo
que circula nos bastidores não existem dúvidas: o prefeito Hildon Chaves (PSDB)
já está tocando seu projeto de reeleição e sua campanha já começa a ganhar adesões
importantes. Quatro importantes partidos integram o eixo central da aliança do
postulante tucano: PSDB/Republicanos/PSD/ PL e disputam a indicação de vice na
chapa do alcaide tucano: Tesari dos Expeditos, Lindomar Garçom e o presidente
da Federação das Indústrias Marcelo Tomé.
O cassolismo
Corrente
forte na política rondoniense, o cassolismo está rachado em Porto Velho. De um
lado apoia a reeleição do prefeito Hildon Chaves, através do PL liderado no
estado pelo ex-deputado federal Luís Claudio. De outro lado ameaça lançar a candidatura
da vereadora Cristiane do PP de Jaqueline Cassol e Aécio da TV. Fala-se ainda que ela (Cristiane) poderia também
compor na vice de Hildon Chaves depois de uma “reconciliação”.
A interiorização
É preocupante
a interiorização da pandemia do coronavírus em Rondônia que em março tinha uma
proporção de quase 70 por cento dos casos em Porto Velho. Atualmente cidades
como Guajará Mirim, Ariquemes, São Miguel do Guaporé e Candeias do Jamari
padecem com uma escalada da peste e polos regionais importantes há 30 dias com
poucos casos já ligam o sinal de alerta como Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Mais firme
Foram
dois governadores bolsonaristas com estratégias diferentes nestas bandas com relação
ao coronavírus. Cameli foi mais firme no Acre, mas conseguirá deter a escalada?
Em Rondônia, o governador Marcos Rocha vê a coisa crescer assustadoramente e já
deve ter noites insones pelas consequências da abertura do comércio nos
próximos 15 dias. Lembrando que o Acre há 30 dias atrás tinha mais incidência
do covid 19 do que Rondônia. O vizinho acertou a mão e espichou a quarentena.
Novo epicentro
O
epicentro do coronavírus na Amazônia começou em Manaus, cuja escalada agora é
decrescente, passou por Belém que já atingiu o pico e como Rio Branco está conseguindo
controlar a peste, são candidatos ao novo epicentro da doença nossa amada Porto
Velho, Macapá e Boa Vista. Porto Velho e Boa Vista com forte influência e enorme intercâmbio com a contaminada Manaus, e Macapá umbilicalmente ligada com Belém, outro grande
centro da pandemia na região norte.
Via Direta
*** Depois do PSL rachar, com um
agrupamento apoiando a base do presidente Jair Bolsonaro e outro contra, foi a
vez do Novo, cuja legenda também se dividiu com uma ala se afastando do Palácio
do Planalto ***
A recente posse do novo diretor do DER pacificou alguns deputados estaduais insurgentes na Assembleia
Legislativa de Rondônia que estavam com a machadinha de guerra erguida contra o
CPA *** Chegaram as queimadas e estão
desembarcando em Rondônia as gripes virais. Tudo somado com o coronavírus em
nova escalada *** Tempos difíceis para a saúde dos rondonienses *** Dos 21 vereadores da capital
rondoniense pelo menos 10 já estão fechados no apoio do projeto de reeleição do
prefeito Hildon Chaves.
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