Quinta-feira, 10 de janeiro de 2019 - 10h01
Uma enxurrada de bons livros sobre
a Amazônia revela o dinamismo cultural da região e o início de reflexões sobre
as formas e as consequências de sua ocupação. Separadas ou misturadas, cada uma
das formas de iniciativa privada ou de ação estatal merece avaliação acurada, até
porque muitos problemas daquela época ainda persistem.
Tratando destas questões, em preparação para
lançamento está o livro Amazônia:
Dinâmicas Agrárias e Territoriais Contemporâneas, obra organizada pelos
professores Ricardo Gilson da Costa Silva (Unir), Luís Augusto Pereira Lima, do
programa de pós-graduação em geografia da Unir, e Francilene Sales da
Conceição, da Ufopa.
Vale dizer que fim de década
obriga a reflexões sobre o que se fez em dez anos e esse novo livro tratará
justamente das consequências atuais.
A psicóloga Marlene Iucksch vem de
apresentar sua interessante obra Guaporé –
Aventuras e Desventuras de Duas Mulheres da Geração Ditadura à Procura de um
Outro Brasil. A viagem das duas mulheres pela Amazônia no ano em que
Rondônia obteve sua autonomia política – 1982 – já seria interessante por si mesma.
Mas vai além, traçando o retrato de uma época em que cada cidadão tinha a
consciência e o orgulho de estar construindo uma nova unidade da Federação.
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A regularização
Quero parabenizar a gestão do
prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) pelos avanços na regularização
fundiária urbana, um segmento que não funcionou bem na administração anterior,
do então prefeito Mauro Nazif (PSB) e que começa agora a render bons resultados.
Méritos também, na jornada da revisão do Plano Diretor, que avançou bastante
desde o ano passado.
Emir Sfair
Nascido em 7 de janeiro de 1936,
nosso diretor fundador Emir Sfair, completaria 83 anos na última segunda-feira.
Falecido em 1998, ele deixou saudades, e as lembranças são as melhores possíveis,
seja em Cascavel, onde idealizou o nascimento deste Diário com o Grupo Eucatur,
ou na sua passagem por Rondônia, onde deixou muitos amigos. Fica o registro, a lembrança,
a saudade.
Jogo de estratégia
O que rola nos bastidores é que o
governador Marcos Rocha não terá dificuldades com a Assembleia Legislativa nos
primeiros 100 dias, mesmo sem base parlamentar governista para a sustentação de
suas iniciativas. No entanto, em seguida o pau vai comer, e aí, então, o
mandatário vai entender como toca a banda nas relações entre o Executivo e o Legislativo
nestas paragens.
As emendas
Ainda me reportando a falta de articulação
do governador com a classe política, ele simplesmente não esta dando a mínima
para os senadores eleitos Confúcio Moura (MDB) e Marcos Rogério (DEM) e para os
deputados federais eleitos no ano passado. É um equivoco lamentável já que os
governadores dependem muito dos recursos oriundo das emendas parlamentares da
bancada federal.
Vetos elogiáveis
Por outro lado, são elogiáveis os
primeiros vetos do governador Marcos Rocha relacionados a projetos aprovados na
Assembleia Legislativa que tinham como objetivo beneficiar com nova pensão a deputados estaduais, conselheiros do TCE,
membros do TJ e MP. Mostra que ele é bem intencionado e merece todo apoio da
opinião pública diante do que ele vai ter pela frente.
Via Direta
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