Terça-feira, 19 de fevereiro de 2019 - 13h05
No filme Hotel Artemis (Drew Pearce, 2018), o crime organizado achou uma
genial solução para driblar a polícia e a justiça. Criou um hotel para bandidos
– fácil associá-lo a penitenciárias privadas – que também é um hospital. Dotado
da mais avançada tecnologia para tratamento de saúde, necessária a quem sempre se
envolve em tiroteios, o modelo só começa a ter problemas quando bandidos passam
a atacar outros bandidos.
Há pouco, a Polícia Civil do AM
encontrou indícios de um conflito nos rios da região entre “ratos d’água” e
traficantes. Usando os mesmos rios para o transporte de drogas entre a Colômbia
e o Brasil, eles estariam travando o diálogo
que pode dar em conflito ou futuro acordo.
A ideia simplória de que bandidos
se matando uns aos outros poderia levar a uma “limpa” no crime é sedutora para
quem não mede as consequências. Os bandidos que vencerem atacarão com
experiência, treinamento, dinheiro e mais know-how
uma sociedade fragilizada.
Nesta, quem possuir armas as colocará
fácil e passivamente ao alcance dos arsenais clandestinos, enquanto o Estado, mínimo
e mingado por crises fiscais, não poderá pagar os altos salários que os
policiais merecem. Que as polícias estaduais se antecipem e vençam os bandidos
em toda a linha, dentro e fora de seus “hotéis”.
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Brutal aumento
Depois da mobilização em todo o
estado contra o brutal aumento de energia, a partir de hoje a bancada federal,
com nossos três senadores e oito deputados federais concentram esforços em
Brasília, na Aneel e no Ministério das Minas e Energia para reverter este
cenário tenebroso. Rondônia tem três importantes usinas hidrelétricas e é
justificado um tratamento diferenciado pela União.
Em extinção?
A figura do jornalista é uma das
profissões que mais correm o risco de extinção nos próximos anos, dando lugar á
máquina (a inteligência artificial) como já ocorreu com outras profissões. Fico
imaginando como será isto: haveria aquelas máquinas que não venderiam a
opinião? Outras que chantageariam políticos e empresários para empregos
fantasmas nas prefeituras e Assembleias legislativas?
Voz das ruas
Poucos políticos ouviram a voz das
ruas. Não ficaram atentos aos recados do eleitorado clamando por probidade. No
Congresso Nacional, apenas o Partido Novo comprovou o desapego às regalias
oficiais reduzindo pela metade os gastos. Em outros partidos, apenas
iniciativas isoladas, como a de Confúcio (MDB). Na ALERO, só o deputado Aécio
da TV (PP) tem comprovado economicidade e com prestações de contas mensais.
Inverno desgasta
O primeiro ano de inverno
amazônico, em 2017, do prefeito Hildon Chaves (PSDB) foi ameno como também o
desgaste inerente às alagações e a paralisia das obras rodoviárias, tapa
buracos, limpeza, etc. No segundo ano o
desgaste aumentou, neste terceiro ano, talvez pela intensidade da estação das
chuvas, a imagem esta bem abalada. Mas terá
um verão pela frente para recuperar a popularidade.
Cartas na manga
Mesmo com o desgaste do tucano é
prematuro a oposição considerar que ele já esteja fora do jogo da reeleição.
Pelo contrário, têm obras importantes para entregar até as eleições de outubro
do ano que vem e alguns setores já estão rendendo como a regularização
fundiária. E Hildon foi beneficiado também pela conclusão de milhares de casas
populares iniciadas em gestões anteriores.
Via Direta
*** As lojas de materiais de construção, após três anos na “seca” já se mostram mais otimistas com as vendas em 2019 em Porto Velho *** Depois de um inicio de governo auspicioso o governador do Acre Gladson Cameli já é apupado pelos servidores estaduais acrianos *** È o legado petista e coube a ele dançar com a mais feia do baile *** Nas manifestações antiaumento de energia na capital já tinha dois prováveis candidatos a prefeito no ano que vem: Leo Moraes e Pereirinha *** Tempos bicudos, minha gente. Olho na dengue, olho vivo na vizinhança !
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