Quinta-feira, 11 de outubro de 2018 - 20h15
O respeito a democracia
Embora a legislação tenha favorecido com financiamento e tempo de TV as siglas visadas pela Lava Jato, no modelo “estancar a sangria”, o sistema eleitoral mostra que funciona bem e a “sangria” não parou.
A eleição de um líder inequivocamente preferido pela maioria num primeiro turno não se discute. E onde não há maioria clara, a segunda volta permite realinhamentos e debates diretos para chegar à maioria que constitui o ainda imperfeito, mas consensual processo democrático. Antes de todo embate eleitoral, durante e depois, no curso dos mandatos, o principal fator de respeito à democracia será sempre o debate. Sem ele, as maiorias formadas no passado se diluem em frustração e ira.
Um exemplo de debate que possibilita ganhos claros para a sociedade é o que se trava nas comunidades em torno do Índice de Progresso Social. A realização de seminários sobre o IPS no formato definido pelo Imazon reúne lideranças comunitárias para deliberar como a sociedade – poder público, entidades, empresariado – pode criar atalhos democraticamente efetivos, economicamente viáveis e socialmente justos.
Ficando já evidentes as limitações do PIB como auxiliar na estruturação das políticas públicas, debater a elevação do IPS vai fazer muito bem ao desenvolvimento regional.
Festa dos eleitos...
O caso de Geraldo de Rondônia, que festejou precipitadamente a eleição e em poucas horas foi tragado pela contagem de votos de legenda, não é novidade no estado. Nas eleições de 1982, Joaquim Azevedo (MDB-Cacoal) viajou para São Paulo eleito deputado para comemorar com a família e voltou suplente de Ângelo Angelim (MDB-Vilhena). Coisa de louco!
Larga urrando!
Já rolam em campo a primeiras sondagens eleitorais sobre o segundo turno
em Rondônia. Caso não haja novamente interferências externas para
influenciar os resultados, como aconteceu na última pesquisa do Ibope,
vai ser constatado um baita efeito manada em favor do coronel Marcos
Rocha (PSL). Expedito larga o segundo turno sangrando e urrando!
Os predadores
O
ano que vem larga com predadores para prefeitos e vereadores. Para a
sucessão de Hildon Chaves (PSDB) já se cogitam os nomes de Leo Moraes
(Podemos) e Vinicius Miguel (Rede). Para vereadores, os deputados que
perderam na capital podem entrar na briga, como Ribamar Araujo, Hermínio
Coelho e Jesuino Borabaid. Boas pelejas já se prenunciando para 2020.
Cavalo paraguaio
Tem-se
com a expressão “cavalo paraguaio”, nos círculos políticos de Rondônia,
aquele bicho que desembesta larga na frente em disparada, mas sempre
acaba cedendo terreno para os adversários e acaba sendo derrotado. A
comparação é feita por aqui com Expedito, que, como todos sabem, tem
boas largadas, mas acaba sempre fracassando ao final dos seus embates.
Gestão tucana
Por
causa de uma gestão fracassada na prefeitura de Porto Velho, o PSDB
levou uma peia histórica na capital. O candidato ao governo Expedito
ficou em terceiro lugar, a sua deputada federal Mariana Carvalho perdeu
20 mil votos, os candidatos a estadual apoiados pelo prefeito Hildon
Chaves levavam taca. O interior, então, já sabe a fria que o estado vai
entrar, se Expedito chegar ao CPA.
Via Direta
***
Neste Dia da Criança, a expectativa é que as entidades sociais ligadas
às prefeituras e do governo do estado tomem ciência do que esta
ocorrendo nas periferias *** Na capital temos centenas de crianças abandonadas nas ruas e muitas já vítimas do crack. É uma situação lamentável *** Os tiquinhos de hoje, sem perspectivas, poderão se transformar nos assaltantes de amanhã *** Expedito, amiguinho de Alckmim e de Aécio e filhote de FHC, quer virar coleguinha agora de Bolsonaro. Conta outra...
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