Sexta-feira, 31 de janeiro de 2020 - 11h43
Alguns
podem considerar paranoia, outros vão considerar tática a decisão do presidente
Jair Bolsonaro de não ir ao Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), enviando
em seu lugar o ministro Paulo Guedes. Sabia que lá ficaria jogado contra a
parede. Preparar uma suave e bem-sucedida viagem à Índia seria melhor para
proteger sua imagem.
Guedes
voltou da Suíça abaixo de uma avalanche de protestos por ter acusado os pobres
pelo desmatamento e defender a devastação da Amazônia sob o argumento de que os
países ricos fizeram isso com seus biomas. O ministro age como se defendesse uma
viciosa “Lei de Guedes”, pela qual alguém ter cometido um crime e enriquecido
com ele justifica cometer crimes iguais para se dar bem e não ser penalizado.
Justificar
a devastação como forma de vencer a pobreza é uma ideia tão tola que a ministra
da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, demoliu o pressuposto: “As pessoas
não precisam desmatar para comer. Você pode aumentar a produtividade por área.
Essa é uma das vantagens comparativas do Brasil”.
A
ministra, aliás, faz parte da comitiva do presidente Jair Bolsonaro na visita à
Índia e trará de lá importantes acordos que amadureceu em seu bem-sucedido
primeiro ano de ministério. Guedes voltou perdendo, ela ganhou antes de ir e o
presidente se resguardou criando o Conselho da Amazônia.
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A canibalização
Vieram as lojas dos chineses
repletas de produtos mais baratos e para
competir com a novidade o comércio lojista local inundou as principais
avenidas de Porto Velho com lojas de R$ 10,00 e R$ 20,00. Uma canibalização sem
precedentes e não se sabe qual será o fim da peleja. Por falar em canibalismo, três
redes de farmácias em Porto Velho estão disputando o mercado palmo a
palmo a ponto de instalarem simultaneamente
suas unidades frente a frente, lado a lado em importantes avenidas da
capital.
Sorte do aeronauta
O
afável aeronauta Edgar Azevedo, aquele que já caiu cinco vezes no Rio Madeira
de ultraleve e sobreviveu só com algumas costelas quebradas, realmente pendurou
as chuteiras para a política. Garante que não disputará mais cargos eletivos,
decepcionado com os rumos das coisas. Prefere curtir o seu sítio no outro lado
do Rio Madeira e prosear om os amigos nos finais de semana. Um
cara com tanta sorte assim poderia ser até presidente, caras-pálidas.
O despovoamento
O
estado de Rondônia começa 2020 sentindo o despovoamento de alguns municípios na
Zona da Mata, Região Central, Vale do Jamari e Cone Sul rondoniense. Temos
pequenos municípios precisando de projetos de viabilidade econômica depois do
ciclo da madeira e se não forem revitalizados já correm o risco de virar cidades fantasmas
nos próximos anos. O que impressiona é que até no progressista Vale do Jamari alguns municípios já estão
berrando.
Haja corruptos
Nem
só leite e mel nos três principais estados com maioria evangélica do País, que
são pela ordem Rio de Janeiro, Espirito Santo e Rondônia. O eleitorado do segmento
tem errado a mão e tornado dois estados – casos do Rio de Janeiro e Rondônia –
em campeões de políticos enrascados com a justiça nas últimas décadas. O Rio é campeão nas prisões de ex-governadores, Rondônia
de presidentes de assembleias legislativas. Já, os evangélicos capixabas estão mais limpos nestes
quesitos.
É coisa de louco!
Estou
curioso para o início da campanha eleitoral para prefeito em Porto Velho para
ver como os candidatos de ponteira vão negar até três vezes antes que o galo
cante, seus pontos de desgaste. Senão vejamos: Hildon Chaves vai ter coragem de
colocar no seu palanque o sócio Expedito? Leo Moraes negará que está pulando
cirandinha com os Raupps? Mauro Nazif não colocará seu irmão Gilson Nazif no comando de sua campanha? Vou de pedra
cantada: os pontos de desgastes vigentes dos macacos velhos beneficiam o cabaço
Vinicius Miguel na temporada.
Via Direta
*** Ao derrubar as casas em situação de
risco a prefeitura de Porto Velho tenta corrigir um problema existente há muito
tempo na capital ***
Mas se não fiscalizar a coisa, será como enxugar gelo, pois rola o bate-volta
constantemente *** Impressiona a
epidemia de feminicídio no Brasil. Na região amazônica também o índice é alto e
Rondônia tem sido um dos campeões no quesito *** A deputada federal Silvia
Cristina (PDT-RO) cumpriu agenda em Porto Velho durante a semana participando das
articulações do partido para a eleição de outubro *** Outra parlamentar participando do processo eleitoral na capital é Jaqueline
Cassol (PP-RO) que defende o lançamento da candidatura própria da legenda a prefeitura da capital com a vereadora
Cristiane Lopes *** Como estão
xingando as mainhas dos prefeitos rondonienses neste inverno amazônico. É coisa
de louco!
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Dá pena de ver a situação a Av, 7 de setembro no centro antigo de Porto Velho
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