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Carlos Sperança

Luta inglória - Por Carlos Sperança


 

Uma Amazônia irreal 

No filme Bem-Vindo à Selva, o astro The Rock apresenta babuínos asiáticos como brasileiros. Indiana Jones, na Amazônia do Reino da Caverna de Cristal, foi picado por uma formiga só existente na África. Gafes, erros ou apenas licenças ficcionais – mentirinhas para apimentar histórias que além de render boa bilheteria só têm o propósito de entreter?   

Não se sabe se foi “gafe” ou licença ficcional a trucagem imaginativa de José Padilha na série O Mecanismo de atribuir ao Lula ficcional o escândalo do Banestado, acontecido na Era FHC. Ao também creditar ao lulismo a intenção de “estancar a sangria” (fala de Romero Jucá), Padilha irritou os líderes petistas a ponto de fazê-los cancelar assinaturas na Netflix em uma pós-censura, tão reprovável quanto à pré, que tantos males causou à cultura nacional mutilando peças teatrais, filmes e canções.

O filme de The Rock não retrata fielmente a Amazônia, mas beneficiou nosso turismo ao divulgá-la. Logo não poderemos mais criticar que o Brasil cancela cursos de Medicina quando mais aumenta o número de doentes e desemprega engenheiros quando mais precisa de obras. Os tolerantes suportam críticas e tentam reparar o que as motivou, Os intolerantes agridem, ofendem e ameaçam fechar portas.


Luta inglória

Os brasileiros têm um desafio terrível no combate ao narcotráfico e ao contrabando de armas. Além de enfrentar um contingenciamento de recursos na esfera de segurança, o pais conta com 17 mil quilômetros de fronteiras com os países produtores de drogas, enquanto os Estados Unidos só tem 5 mil quilômetros de divisas com o vizinho México - e não tem dado conta.

Senado corrige

O Senado Federal está corrigindo um dos maiores equívocos do governo do MDB ao contingenciar os recursos para a segurança pública no País. Rondônia é seriamente prejudicada com a medida e padece com índices alarmantes de criminalidade principalmente nas regiões de Porto Velho e de Ariquemes, as populações mais afetadas.

Vale do Jamari

Não está morto quem peleia, já diz o gaúcho. No Vale do Jamari, as nominatas de candidatos para ALE-RO Câmara dos Deputados formaram verdadeiros grupos da morte. A região tem quatro deputados estaduais buscando a reeleição e mais meia dúzia de ex-deputados e ex-prefeitos na mesma briga. A fragmentação dos votos pode prejudicar a região.

Guajará Mirim

A sofrida Guajará Mirim, a nossa Perola do Mamoré, na fronteira com a Bolívia chegou aos 89 anos de emancipação política e administrativa com sérios problemas a serem resolvidos e vítima das promessas e da falácia dos políticos. Anos de promessas da ponte binacional sobre o Rio Mamoré. anos de acenos de uma nova usina na região, Zona Livre – e necas.

A retomada

Depois dos últimos anos sofridos, o PC do B de Rondônia, sob o comando do ideólogo Francisco Pantera volta a crescer e já prevê a eleição de pelo menos dois deputados estaduais na temporada. O partido já tem nominata fechada a Assembléia Legislativa, candidatos a Câmara dos Deputados, ao Senado –Manoel Neri – e ao governo de Rondônia, Jorge Chediak.

 

Via Direta

*** Com quatro deputados estaduais e mais três fortes candidatos a Assembléia Legislativa, o MDB formou um novo grupo da morte na peleja 2018 *** Pior para o deputado Saulo que deixou o PDT achando que a coisa estava difícil e mergulhou no MDB *** Com o desgaste do PSDB na capital, a peleja entre os postulantes a Câmara Federal entre Mariana, Leo Moraes e Mauro Nazif ficou mais equilibrada *** Com tantos conjuntos habitacionais, a Zona Leste é a região que mais cresce na capital.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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