Sábado, 16 de fevereiro de 2019 - 14h05
As impressionantes cheias do Rio
Madeira não são castigos divinos ou de uma natureza insensível ao sofrimento
humano. Como é possível achar respostas para o crime em geral e a corrupção em
especial cumprindo a ordem principal do ministro Sergio Moro – “Siga o
dinheiro!” –, também se pode seguir o caminho das águas e encontrar
explicações.
O Reality Nascentes da Crise, do
jornalista Diego Gazola, seguiu. Partindo de Santa Cruz de la Sierra, filmou a
expedição rumo ao Beni, um dos rios que formam o Madeira. A umidade amazônica
faz uma curva ao se chocar com os Andes e desce o continente banhando a parte
centro-sul da América do Sul. Gazola viu que os períodos de cheia em Rondônia refletem
a umidade que deixa de migrar para o centro-sul da América do Sul e é a causa
das secas cada vez mais severas que acontecem lá.
Neste caso, seguiu também o estudo
“O Futuro Climático ”, do cientista Antonio Donato Nobre, do Inpe. O
documentário percorre a transição entre a Amazônia e os Andes na região de La
Paz e do Lago Titicaca, passando pelo berço de Tihuanaco, uma das civilizações
mais antigas do continente. Nada a ver com o Triplo A, embora diga muito sobre realidades
que passam ao largo das fronteiras nacionais.
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Pagando pato
Caberá ao agronegócio, nos estados
que entraram em pane, pagar o pato pela crise fiscal, com o aumento de
impostos, como já ocorre no Mato Grosso e Tocantins, com a mesma toada que deve seguir o Rio Grande do Sul e outras
unidades da federação em dificuldades. Em Rondônia não se justifica uma medida
desta natureza – embora não se descarte já que com políticos tudo é possível -
já que as contas estão no azul.
Dar as mãos
Neste momento difícil em que Porto
Velho esta passando, de muita chuva causando alagações e com a cheia do
Madeirão atingindo bairros e distritos é importante que a população e as lideranças
se unam em torno do prefeito Hildon Chaves, do governador Marcos Rocha e das defesas
civil municipal e estadual para enfrentar esta situação. É preciso dar as mãos,
o que tem sido um objetivo difícil nesta cidade tão dividida.
As tensões sociais
Já faz algum tempo que Rondônia é tratada
como colônia sulista pelo governo central, se transformado num penico das
tensões sociais causadas pelo crime organizado do Rio de Janeiro e São Paulo. A
transferência do líder narcotraficante Marcola para Porto Velho é mais um
rastilho de pólvora neste estado. Com seu bando, vem junto asseclas para a
retaguarda.
Mãe Joana
Os serviços de transportes
coletivos bagunçaram tanto em Porto Velho
que os taxistas já estavam legislando até nas alterações no designer dos seus
veículos. Mesmo sabendo-se que o taxi compartilhado é ilegal, o segmento foi
tolerado pela fiscalização pela falta de coletivos rodando pela capital, mas
agora o bicho já esta pegando com apreensões dos táxis irregulares.
Bancada unida
O que se vê, neste inicio de legislatura
no Congresso Nacional, são os deputados federais e senadores unidos em torno de
causas comuns, como a reação contra o brutal aumento de energia em Rondônia, a recuperação
das rodovias, a busca de soluções para a transposição e para a dívida do Beron.
As rivalidades tribais foram chutadas para as eleições municipais do ano que
vem.
Via Direta
*** A penitenciária federal Porto Velho, como se sabe, esta sob ameaça
de ataque das milícias do crime organizado *** O que se pergunta é se a poderosa São Paulo afinou, Rondônia
conseguirá manter o bando de Marcola em rédeas curtas?*** Os pontos comerciais continuam fechando até no centro histórico aonde
as cracolândias aumentaram e até o camelódromo desidratou com tantas salas
falidas *** Agora, sem foro privilegiado a batata esta assando para o
ex-senador Raupp (MDB).
Mesmo com tantas medidas protetivas continua explodindo em todo o país casos de feminicídios
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