Quarta-feira, 19 de dezembro de 2018 - 20h01
Dois terços dos índios brasileiros
vivem na Amazônia e em pleno século XXI, ainda existem tribos isoladas que
jamais tiveram contato com o homem branco. O sonho de consumo de quem cobiça
fazer negócios com eles é que sejam rapidamente “civilizados”, ao arrepio das
políticas indigenistas.
Na mesma fresta de tempo em que
tais interesses pretendem emancipar os índios, o futuro uberministro Paulo
Guedes, que vai tocar o conjunto da economia brasileira, ao sentir resistências
a seus projetos entre os líderes do setor de transformação, ensaiou uma tutela
sobre a indústria nacional ao dizer que vai salvá-la “apesar dos industriais
brasileiros”.
É sinal dos tempos, como costumam
dizer os crentes, que por diferentes olhares do governo Bolsonaro, no qual se revelam
nichos de entendimentos diversos e até conflitantes, os índios não precisem
mais ser tutelados, mas os industriais tenham que se sujeitar à tutela,
deixando de ter o peso que sempre tiveram depois de vencer o famoso debate
“agrarismo x industrialismo”.
É fato que não se faz omelete sem
quebrar os ovos. Tudo parece indicar que muitos ovos que se consideravam
intocáveis estão a caminho da frigideira. Se o preço para construir uma nova
realidade for demolir estruturas que não funcionam, não será um custo, mas investimento.
Desde que haja bom senso e democracia, a nação irá finalmente abraçar uma pauta
positiva.
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A conta gotas
Durante a cerimônia de diplomação
dos eleitos na tarde de terça-feira, o governador eleito Marcos Rocha (PSL)
explicou que a demora da divulgação do seu secretariado ocorreu em virtude de
estudos sobre fusões e incorporações de secretarias. Por isto os nomes serão
divulgados aos poucos ou até mesmo todos de uma só vez na cerimônia de posse
dia 1º de janeiro. Por isto, que os curiosos aguardem.
Uma tendência
Com a clausula de barreira já em
vigor e restringindo o numero de partidos, o Patriotas do Cabo Daciolo esta se
fundindo com o PRP do senador eleito Jorge Cajuru, formando uma nova agremiação.
Outras legendas estão indo pelo mesmo caminho, caso do PSDC, transformado em DC
que já estuda processo de fusão com o PR. As tratativas seguem pelo Brasil
afora e com isto pelo menos 16 legendas devem ser extintas.
Pobres municípios
A maioria dos municípios
rondonienses entra o ano de
2019 com as contas apertadas e espremida pela Lei de Responsabilidade
Fiscal, mesmo afrouxada pelo Coingresso Nacional. Em todo o País centenas de
municípios estão com salários atrasados e muitos sequer têm caixa para pagar o
décimo-terceiro. Sobras para investimentos em infraestrutura estão cada vez
mais escassos.
Não convenceram
As explicações da Aneel e da concessionária
para Rondônia sobre o brutal aumento de energia no estado não convenceram os
manifestantes espalhados por todo o estado. Inflação de menos de 5 por cento e reajuste
de até 27 por cento? E se temos três usinas porque comprar energia de outras
paragens? A justiça já entrou nas paradas, o custo Rondônia foi lá para cima.
Mais uma vez nosso estado é sacrificado.
A clandestinidade
A Venezuela virou uma grande bagunça. Por lá
foram identificados 1.899 garimpos clandestinos, que já devem estar lotados por
brasileiros escorraçados pela fiscalização ambiental nos estados da região
amazônica. No Amazonas são apenas 49
garimpos ilegais, para se ter uma ideia do que esta ocorrendo no país vizinho,
com tamanha incapacidade de Maduro administrar esta caótica situação ambiental.
Via Direta
*** Aquele ditado popular de que ânus de bêbado não tem dono, também é
válido em Porto Velho *** Durante
2018, seis foram estuprados. Um no Areal, dois na Zona Leste, dois na Zona Sul
e um sob a ponte *** A Amazonia perde senadores experientes na
captação de recursos na próxima legislatura no Congresso Nacional *** Em
Rondônia, Valdir Raupp (MDB) e do Acre, Jorge Viana (PT) chegaram a ser
destaques de seus partidos em Brasília ***
Segue em ritmo forte a construção do Shopping Irmãos Gonçalves na Zona Leste,
em Porto Velho.
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