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Carlos Sperança

Marcos Rocha colocando a Casa em ordem - Palitot e a queda de Ocampo - Contas não batem na Assembleia


Estados de calamidade

O Mato Grosso fez o que vários outros estados estavam prestes a fazer: declarou estado de calamidade financeira. Agora esperam pela resposta do governo federal ao MT antes de optar por essa dolorosa via, que mina a confiança popular em quem na campanha eleitoral prometeu resolver os problemas, bem conhecidos pelos candidatos e a opinião pública.

Quando explodiu a onda de ataques do crime organizado no Ceará, o ministro Sergio Moro, recebeu apelo do governador Camilo Santana para enviar socorro federal. Moro negou: segundo a Constituição, a segurança pública é atribuição dos estados. A Força Nacional logo se dirigiu ao Nordeste, mas por uma decisão pessoal do presidente Jair Bolsonaro.

O governador do Pará também requereu a FN. A resposta de Moro se repetiu: não. Se atender, receberá vários outros pedidos semelhantes. Ao menos metade dos estados desejará o mesmo socorro que algum outro receba, dada à precária situação em que a maioria se encontra.

Embora pareça reconhecimento de incapacidade para lidar com o descontrole na segurança, o Pará requereu as forças federais que outros estados também desejam. A pergunta que o Pará faz é: se o RJ mereceu intervenção e o Ceará um contingente da FN, por que o recrudescimento do crime na Amazônia não merece as mesmas providências?

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Contas não batem

Depois de ouvir os dois lados na peleja da mesa diretora da Assembleia Legislativa, que acontecerá em fevereiro, constato  mais uma vez que as contas não batem. Um lado garante que tem maioria e o atual presidente da Assembleia Legislativa já estaria despachando no gabinete do candidato deputado Laerte, de outro fala-se que o governador esta apoiando a chapa de alinhamento governista e virando o jogo.

As indefinições

A coisa está tão indefinida na peleia do Parlamento Estadual que os dois grupos antagônicos ainda não tem seus candidatos a presidente definidos, embora alguns nomes estejam em evidência. Temos muito jogo de cena rolando e não faltam deputados estaduais fazendo jogo duplo. Identificar a lealdade dos votos dos parlamentares é uma tarefa impossível e por isto fica difícil cravar com certeza quem é o favorito.

Mãos abanando

Governadores de vários estados acorrem a Brasília em busca de recursos e deixam o Palácio do Planalto de mãos abanando, como foram os casos dos mandarins de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais no inicio da semana. Bolsonaro e Cia primeiramente querem acertar as finanças da União para depois dividir o bolo tributário, uma antiga reivindicação de prefeitos e governadores.

Casa em ordem

Aos poucos o governo Marcos Rocha (PSL) vai se ajustando e botando ordem na casa. Já temos um calendário de pagamentos definidos para o funcionalismo publico, no mesmo mês trabalhado, como era feito com Cassol e Confúcio, a Secretaria da Agricultura já esta botando o Rondônia Rural Show para andar, etc, etc. Os cabaços, com o se vê, já estão mais antenados.

Cabelos em pé

Tem pelo menos dois ex-prefeitos rondonienses de cabelos em pé diante da possibilidade de serem presos por mal feitos já na próxima semana. Um deles tem chorado a cântaros, por antecipação, o que só reforça sua culpa em cartório. O outro, mais atento com os acontecimentos nas esferas policiais já se instalou em Guajará. Olha, qualquer coisa é só se alojar na pousada dos corruptos do outro lado do Mamoré.

 

Via Direta

*** O Partido Verde acaba de comemorar 33 anos de criação no Brasil *** Temos dois partidos prestes a mudar de mão em Rondônia, o PR e o PSC. Os entendimentos seguem em Brasília *** Começa na semana que vem o troca-troca de secretários na gestão Hildon Chaves (PSDB) *** Peleja e rivalidades tribais entre historiadores: Sabe-se que Palitot estaria tramando a queda de Ocampo *** Circula nos bastidores que a nova sede da Assembleia Legislativa será inaugurada inacabada e sem o necessário habite-se. Será?

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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