Domingo, 20 de janeiro de 2019 - 11h43
O Mato Grosso fez o que vários
outros estados estavam prestes a fazer: declarou estado de calamidade
financeira. Agora esperam pela resposta do governo federal ao MT antes de optar
por essa dolorosa via, que mina a confiança popular em quem na campanha eleitoral
prometeu resolver os problemas, bem conhecidos pelos candidatos e a opinião
pública.
Quando explodiu a onda de ataques
do crime organizado no Ceará, o ministro Sergio Moro, recebeu apelo do
governador Camilo Santana para enviar socorro federal. Moro negou: segundo a
Constituição, a segurança pública é atribuição dos estados. A Força Nacional
logo se dirigiu ao Nordeste, mas por uma decisão pessoal do presidente Jair
Bolsonaro.
O governador do Pará também requereu
a FN. A resposta de Moro se repetiu: não. Se atender, receberá vários outros
pedidos semelhantes. Ao menos metade dos estados desejará o mesmo socorro que
algum outro receba, dada à precária situação em que a maioria se encontra.
Embora pareça reconhecimento de
incapacidade para lidar com o descontrole na segurança, o Pará requereu as forças
federais que outros estados também desejam. A pergunta que o Pará faz é: se o
RJ mereceu intervenção e o Ceará um contingente da FN, por que o
recrudescimento do crime na Amazônia não merece as mesmas providências?
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Contas não batem
Depois de ouvir os dois lados na
peleja da mesa diretora da Assembleia Legislativa, que acontecerá em fevereiro,
constato mais uma vez que as contas não
batem. Um lado garante que tem maioria e o atual presidente da Assembleia Legislativa
já estaria despachando no gabinete do candidato deputado Laerte, de outro
fala-se que o governador esta apoiando a chapa de alinhamento governista e
virando o jogo.
As indefinições
A coisa está tão indefinida na
peleia do Parlamento Estadual que os dois grupos antagônicos ainda não tem seus
candidatos a presidente definidos, embora alguns nomes estejam em evidência. Temos
muito jogo de cena rolando e não faltam deputados estaduais fazendo jogo duplo.
Identificar a lealdade dos votos dos parlamentares é uma tarefa impossível e
por isto fica difícil cravar com certeza quem é o favorito.
Mãos abanando
Governadores de vários estados
acorrem a Brasília em busca de recursos e deixam o Palácio do Planalto de mãos
abanando, como foram os casos dos mandarins de Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais
no inicio da semana. Bolsonaro e Cia primeiramente querem acertar as finanças
da União para depois dividir o bolo tributário, uma antiga reivindicação de prefeitos
e governadores.
Casa em ordem
Aos poucos o governo Marcos Rocha
(PSL) vai se ajustando e botando ordem na casa. Já temos um calendário de pagamentos
definidos para o funcionalismo publico, no mesmo mês trabalhado, como era feito
com Cassol e Confúcio, a Secretaria da Agricultura já esta botando o Rondônia
Rural Show para andar, etc, etc. Os cabaços, com o se vê, já estão mais
antenados.
Cabelos em pé
Tem pelo menos dois ex-prefeitos
rondonienses de cabelos em pé diante da possibilidade de serem presos por mal
feitos já na próxima semana. Um deles tem chorado a cântaros, por antecipação,
o que só reforça sua culpa em cartório. O outro, mais atento com os acontecimentos
nas esferas policiais já se instalou em Guajará. Olha, qualquer coisa é só se
alojar na pousada dos corruptos do outro lado do Mamoré.
Via Direta
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