Sábado, 13 de janeiro de 2018 - 22h40
Muitas
semelhanças
Não tem como deixar de fazer comparações entre as gestões dos tucanos João Dória, prefeito e São Paulo e Hildon Chaves, alcaide de Porto Velho. Ambos surgiram como fenômenos eleitorais nas eleições de 2016, são caras novas na política, são milionários e atuaram no primeiro ano de gestão com propostas igualmente impactantes, mas que não resultaram em bons resultados, como os chamados “corujões da saúde”.
Outra semelhança constatada, é que no início da gestão, Dória chegou a ser cogitado a candidato a presidência e Hildon ao governo do estado de Rondônia, já que desfrutavam de elevados índices de popularidade em seus estados. O tempo mudou os cenários e hoje Dória desistiu da presidência e Hildon de disputar o governo de Rondônia.
Os pontos de desgastes são mais ou menos iguais entre os dois tucanos notáveis, mesmo ambos trabalhando bem as mídias sociais, agindo como verdadeiros marqueteiros nas ruas. No entanto, Hildon Chaves é prejudicado ainda mais com o rigoroso inverno amazônico que causa transtornos as gestões locais há décadas. Problema que não afeta o prefeito paulista, que mesmo assim se desgastou mais com a população.
A debandada
Mais um encontro do MDB foi realizado para conter a debandada do partido, devido aos boatos sobre a saída do governador Confúcio Moura. Na coletiva concedida na sexta-feira, mais uma vez o governador não esteve presente para confirmar se aceitava permanecer na legenda e disputar o Senado pelo mesmo partido de Valdir Raupp, como foi apregoado. E enquanto não sair da boca de Confúcio sua decisão, o que foi dito na sexta pelo MDB vale menos do que R$ 1,99.
Depois do carnaval
A grande verdade é que mesmo com o grande esforço do MDB em fazer teatrinho de unidade é que só depois do carnaval e com a desincompatibilização já com março andando é que teremos as definições mais importantes a respeito do pleito. As interrogações se sucedem também em outras siglas ainda avaliando os acontecimentos. Muitas alianças arranjadas podem ruir e outras se firmarem de acordo com novas costuras em andamento.
As interrogações
Cara pálida leitor, são muitas interrogações sobre a eleição de outubro. Vejam algumas 1 - O destino do governador Confúcio Moura 2- Se o ex-senador Expedito Junior realmente deixará o PSDB e ingressará no PSD 3 – Se o senador Ivo Cassol terá disposição de disputar uma eleição sangrando e cumprindo pena alternativa 4- Se a fidelidade do MDB para Maurão é prá valer 5- Além disto tem candidatos ao governo ainda com pendências na justiça...
Terras Caídas
Com o inverno amazônico chegando ao seu apogeu, voltou o fenômeno das terras caídas e isto também foi constatado na BR 364, na altura de Mutum Paraná, com o leito da rodovia desmoronando com a cheia do Rio Madeira. Por isto, todo cuidado é pouco nas barrancas dos bairros Triângulo, do Nacional e outros bairros centrais que margeiam o Madeirão na capital. Urge as barreiras no rio defendidas pelo deputado Jean Oliveira.
Tudo de novo?
Foi anunciada uma audiência pública em Extrema para discutir a emancipação da Ponta do Abunã. Seria começar tudo de novo, já que foi realizado plebiscito e aprovado pela população, o IBGE já fez a sua parte no mapeamento do novo município que une também Vista Alegre, Fortaleza do Abunã e Nova Califórnia e a coisa só não evoluiu pelas restrições ocorridas no Congresso Nacional. Como se sabe, as emancipações estão paralisadas em todo o País.
Via Direta
*** Existe clima de tensão e chororô nos corredores do Centro Político e Administrativo *** Ocorre que com as desincompatibilizações que iniciaram para a disputa de cargos eletivos nas eleições de outubro, dezenas de funcionários comissionados serão degolados *** A troca de governador em março é outro motivo de desespero, pois com o PSB assumindo o governo centenas de emedebistas ficarão desamparados *** A cada quatro anos é o mesmo dilema...
Às clarasA existência de três instâncias de governos – federal, estadual e municipal – deveria garantir a felicidade das populações desde o mais rem
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