Sábado, 20 de agosto de 2011 - 08h41
Coisa de louco!
Não é de hoje que detentores do poder padecem com uma cidade tão dividida politicamente como Porto Velho. Temos um antagonismo histórico. Lembro que nos idos de Teixeirão chegaram a acusar o então governador de ser mandante do assassinato do mártir dos sem- teto Agenor de Carvalho. Coisa inverídica, absurda.
Mais vítimas
Nos tempos de prefeito de Chiquilito Erse, anos antes dele falecer sua morte era divulgada por opositores. Em alguns episódios ele mesmo vivinho da silva, foi alvo de cultos pela sua alma nas igrejas, mesmo em perfeito gozo de saúde. Chegou-se a inventar nos tempos do cassolismo, que Ivo teria sido responsável pela morte do sertanista Apoena Meirelles. Um jogo rasteiro.
Missa negra!
Mais recentemente tivemos uma missa negra defronte o palácio Tancredo Neves, para voduzar o atual prefeito Roberto Sobrinho. A coisa foi gravada pelo sistema de segurança: eram 3 da madruga quando os macumbeiros chegaram com cabeça de bode e outros apetrechos e oferendas. Missa negra é daquela que é feita para matar ou aleijar a vitima. Coisa de louco!
PMDB em festa
Trocando de saco para mala, o PMDB planeja uma grande festa dia 1º de setembro para inaugurar sua sede própria na capital. Uma ocasião oportuna para o presidente regional do partido, Orestes Muniz embalar o pé em direção ao Palácio Tancredo Neves. No meio dos formadores de opinião Muniz já é o cara.
A fiscalização
A Controladoria Geral da União –CGU se prepara para nova fiscalização em 60 municípios de 23 estados. Desta vez os prefeitos rondonienses ficaram de fora do sorteio. O interessante é que a cada fiscalização, quase 100 por cento das prefeituras apresentam irregularidades. De pão a ponte.
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Epopéia do Abunã
A revista Momento Brasil circula na próxima semana trazendo reportagem especial sobre a guerra que envolveu os estados de Rondônia e Acre, nos anos 80, quando tropas acreanas invadiram a Ponta do Abunã. A região foi retomada anos depois pelas tropas rondonienses sob o comando do governador Jerônimo Santana e coronel Valnir Ferro.
Justa homenagem
A revista faz uma homenagem aos heróis da guerra do Abunã: Jerônimo Santana, coronel Valnir Ferro, Valdir Raupp, Orestes Muniz, Tadeu Fernandes, comandante da PM João Maria Sobral, Chagas Neto, Moisés Bennesby, Walter Bártolo e Paulo Henrique de Almeida que lideraram na época o movimento “Aqui é Rondônia”, retomando o território rondoniense.
Cavalos de tróia?
Depois de tantos entreveros, os petistas resolveram isolar de vez os deputados estaduais José Hermínio e Ribamar Araújo das tratativas da sucessão municipal. No âmbito do partido, os dois parlamentares são considerados cavalos de tróia, a serviço do ex-governador Ivo Cassol. Na verdade, só Ribamar tem laços de amizade com o ex-governador.
Do Cotidiano
Barco oceanográfico
Não há muito o que discutir quanto ao projeto de fortalecer a Marinha brasileira: um País com 8 mil quilômetros de costa marítima contínua e com uma crescente rede de navegação fluvial não pode se permitir fragilidade no controle soberano de suas águas territoriais nem de seus cursos de água navegáveis.
Em junho do ano que vem poderá entrar em operação o primeiro barco oceanográfico inteiramente construído no Brasil. A construção da embarcação, uma iniciativa da comunidade científica brasileira, já foi iniciada e teve sua cerimônia de “batimento de quilha” no estaleiro Inace, em Fortaleza (CE).
Por sua vez, a Marinha vai iniciar a fabricação de submarinos convencionais da classe Scorpène, de tecnologia francesa, no Brasil. Os atuais submarinos da Armada brasileira são de fabricação alemã.
A decisão de fabricar essa nova classe de submarinos no Brasil faz parte do Acordo Estratégico Brasil‒França, assinado em 2008, que originou o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
Para chegar a esse marco na indústria naval brasileira, um longo caminho for percorrido. Há exatamente 120 anos o então primeiro-tenente Felinto Perry começou uma campanha para a aquisição de submarinos para o Brasil. Ele propunha que o Brasil tivesse “o quanto antes, iniciada a sua Marinha no manejo dessa arma poderosa incontestavelmente, fator importantíssimo na defesa das fronteiras marítimas”.
Como fruto dessa campanha, em 1904 o ministro dos Negócios da Marinha, Almirante Júlio César de Noronha, incluiu três embarcações submersíveis no Programa de Construção Naval. A defesa do projeto no Congresso Nacional foi feita pelo deputado Laurindo Pitta, que propunha a “reconstituição do Poder Naval brasileiro”.
Só em 1911, porém, começam os efeitos práticos da campanha e do projeto: o ministro da Marinha, vice-almirante Joaquim Marques Baptista de Leão, cria a Sub-Comissão Naval na Europa, em La Spezia, Itália, para fiscalizar a construção de três submersíveis encomendados pelo Brasil ao governo italiano. Foi nomeado para o cargo de Chefe dessa Sub-Comissão o já capitão-de-corveta Felinto Perry, iniciador da campanha.
Via Direta
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Fonte: Carlos Sperança - csperanca@enter-net.com.br
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