Terça-feira, 18 de setembro de 2018 - 20h17
O exemplo de Rondônia
Não se pode ignorar que o atraso piorou com o impacto da crise mundial detonada em 2008, a marolinha que virou tsunami, e se complica por uma desigualdade que aumentou, apesar dos discursos em contrário.
Isso não deve ser usado como desculpa e desalento. Um time não pode alegar que perdeu a partida porque o gramado estava ruim, pois a outra equipe também sofreu com o mesmo obstáculo. É fora de dúvida, porém, que o grosso dos problemas da Amazônia tem origem no atraso nacional, em cujo contexto a infraestrutura desponta como a grande limitação.
Qualquer análise criteriosa apontará que a região mais apresenta soluções que cria problemas. Apesar da asfixia do Caso Beron e de problemas acumulados, comuns aos demais estados da região, um exemplo que salta aos olhos acaba de ser oferecido pelo Estado de Rondônia.
As estatísticas apontam que sete dos 26 estados souberam enfrentar as ameaças de volta do sarampo e da poliomielite, resultantes do fracasso das campanhas de vacinação.
Rondônia é uma das sete unidades da Federação exibidos como exemplos de eficiência frente aos desafios cruciais. Isso não cai do céu: resulta da pressão popular, cobranças da imprensa e do debate intenso.
Cenário não muda
O cenário de desalento, de rejeição a classe política, de não comparecer as urnas em outubro, ou a proposta de anulação dos votos, segue causando grande preocupação nesta temporada. Um quadro que pode mudar os rumos desta eleição, dado as incógnitas existentes, que podem atirar os favoritos a derrota e os desconhecidos ao pódio.
Comprometidas
Com toda esta situação, ficam comprometidas as pesquisas de campo, mas o Ibope consegue “pesquisar”. Anotem os dados das sondagens eleitorais deste instituto e depois comparem com os resultados nas urnas. Nos últimos pleitos o Ibope tem cometido verdadeiros vexames pela incapacidade de constatar nos últimos dias o chamado efeito manada, tão comum em Rondônia.
Ventos desfavoráveis
Além de ventos soprando contra os políticos tradicionais, também temos casos de desistências e de impugnações de candidataras consideradas fortes com problemas perante a justiça eleitoral. Para a Câmara dos Deputados Nilton Capixaba (PTB), Melki Donadon (PDT), Padre Tom (PT), para estadual Cleiton Roque (PSB), Sid orleans (Podemos), Jair Montes (PTN).
Obstáculos na pista
Citei em edição anterior as dificuldades para Leo Morais manter sua trajetória vitoriosa nesta temporada. Vejam a situação da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB). Ela sofre com o problema de rejeição da gestão tucana na capital. Pena também com o racha do eleitorado jovem com Leo Moraes. O canibalismo se completa com Garçon e Nazif nas paradas.
Câmara x ALE
Atenção para a batalha autofágica entre os deputados estaduais eleitos por Porto Velho – são uns oito – com pelo menos oito vereadores da Câmara Municipal da capital. Tem pelo menos três edis em condições de ascender cadeiras na casa de leis estadual devido ao desgaste dos deputados estaduais, a maioria vaca de presépio do Poder Executivo. É uma peleja interessante.
Via Direta
*** Mudanças, reviravoltas e alianças refeitas estão marcando esta reta final de primeiro turno *** Já esta ficando difícil fazer as contas de quem se elege com tantas alterações no quadro político rondoniense *** As impugnações, as renuncias de candidaturas estão mudando todo o panorama inicial *** A seca severa faz os rios rondonienses recuar em todo estado de Rondônia *** Até o nosso Madeirão sofre as consequências em Porto Velho, como o Rio Machado que banha Ji-Paraná.
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