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Carlos Sperança

Municípios de Rondônia em pandarecos


Por Carlos Sperança
 

A falta de credibilidade

Com o peso da desmoralização nas costas e a sua credibilidade afundando de vez com a recente delação premiada da Odebrecht, o governo Michel Temer (PMDB) patina na busca de soluções para a economia, no combate ao desemprego, e vê a segurança pública degringolar, a saúde em crise, a educação padecendo e a desconfiança dos brasileiros que a gestão peemedebista entrou em crise. Uma situação insustentável.

De fato, o PMDB de hoje não é aquele de Itamar Franco, que salvou o País da inflação. É um partido que tem a corrupção e a desfaçatez nas entranhas, que em seis meses gerindo o Palácio do Planalto viu cair seis ministros e pelo menos outros três envolvidos em casos escabrosos já estão ameaçados. O partido de Temer, Renan e Cunha vai para as eleições de 2018 mais sujo do que o PT no pleito de 2016, quando foi reduzido a pó nas urnas em todo território nacional. Não demora na volta às ruas, todos juntos voltarão a clamar fora Renan! Fora Temer! Fora PMDB!

Olho do furacão

Rondônia entra de novo no olho do furacão com operações da Polícia Federal em Porto Velho e Ji-Paraná, além da prisão do conhecido Ayres do Amaral, na chamada Operação Imprevidência. O ano está terminando como começou em Rondônia e no Brasil: Polícia Federal na caça dos políticos bandidos.

Pela renúncia

Depois das últimas delações, as pesquisas circulando indicam claramente que o povo brasileiro quer a renúncia do presidente Michel Temer e uma nova eleição – com resultados imprevisíveis – para legitimar o novo mandatário brasileiro. Depois dos rapinadores do PT, urge botar para fora do Palácio do Planalto os vampiros do PMDB.

Em pandarecos

Municípios de maior porte em Rondônia, como é o caso da aprazível Vilhena vão abrir a nova gestão em pandarecos, tamanha foi a rapinagem nos últimos anos. E o pior que a próxima gestão do Palácio dos Parecis será administrado pelo clã Donadon, formado por ex-deputados presos e foragidos. É coisa de louco!

Obras paralisadas

Já em Ariquemes, o prefeito Thiago Flores (PMDB) assume o cargo dia 1º de janeiro com muitas obras paralisadas, caso do hospital regional para o Vale do Jamari e do teatro municipal, entre tantas. Mas o legado administrativo não é dos piores. No entanto, a crise fará o xerife Thiago apertar o cinto.

Caso único

Em Rondônia, o município de Ouro Preto do Oeste (ou Testonópolis…) é um caso único. O prefeito Alex Testoni chegou a ser afastado por envolvimento em maracutaias pelo Estado. Chegou a renunciar ao mandato, mas desistiu da renúncia. Como não fez lambanças na sua cidade, deixa uma herança de contas em dia.

As expectativas

Depois da diplomação dos prefeitos rondonienses, dos respectivos vices e dos vereadores eleitos, todas as expectativas ficam por conta da posse em 1º de janeiro. Poucos municípios abrem 2017 com boas condições financeiras, um deles é Ji-Paraná de Jesualdo Pires, reeleito com grande respaldo.

Via Direta

*** Um prefeito do interior flagrado e filmado com uma gatinha num motel de Porto Velho é objeto de chantagem na aldeia rondoniense *** O chantagista está tirando até as cuecas do Don Juan da roça ***Pois é, todo cuidado é pouco com as gatinhas da internet. Estão mais para diabinhas *** O comércio da capital começa a reagir com a proximidade do Natal e Ano Novo.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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