Sábado, 1 de setembro de 2018 - 20h30
Mugido sustentável
Quem não conhece o abismo existente entre o potencial da Amazônia e seu efetivo aproveitamento pode ficar surpreso ao saber que o Amazonas – mesmo tendo mais de 70% dos matadouros ilegais, produz apenas 30% das cerca de 130 mil toneladas de seu consumo anual de carne bovina.
Esses dados estão contidos em estudo produzido pelo Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) em que uma grande surpresa se concentra nesta questão elementar: por que as providências aconselhadas pelo estudo ainda não foram postas em prática?
Tendo em Rondônia exemplos de ótimos resultados na produção, como o valor agregado obtido no mesmo espaço ao combinar gado e peixe para uma oferta maior e mais variada de carnes, a suposição de que a bovinocultura amazonense ficou deprimida pela necessidade de proteger a floresta não cabe.
Eis uma surpresa maior: segundo o estudo, sem desmatar um só hectare adicional de floresta, utilizando apenas áreas já desmatadas e o emprego de técnicas adequadas, será possível produzir carne suficiente para suprir 100% do consumo do Estado, aumentando a renda nos municípios sem prejudicar a floresta nem atrapalhar os serviços de proteção ambiental.
Êxodo rondoniense
Na sua estimativa 2018 o IBGE constatou um êxodo rondoniense, com a perda de milhares de habitantes que deixaram o estado buscando alternativas em outros rincões. Esta diáspora ainda prossegue e atinge de rijo Porto Velho, com muita gente mudando, e aonde já existem centenas de casas e apartamentos a venda sem que os proprietários encontrem interessados.
Crise se arrasta
A crise regional, que é mais sentida na capital, se arrasta desde o desastre natural de 2014 com a enchente histórica. De lá para cá, com a conclusão das usinas de Jirau e Santo Antônio, milhares de operários foram para a rua. Muitos foram para Altamira no Pará, onde se ergueu a Usina de Belo Monte, e outros tantos permaneceram fazendo bicos até o quanto aguentaram.
Velhos tempos
Recebemos na redação do Diário a visita do ex-senador Amir Lando e lembramos os velhos tempos da primeira legislatura da Assembléia Legislativa quando foi um dos mentores da Constituição de Rondônia. Lando, que nesta eleição é suplente de Carlos Magno na eleição ao Senado foi o político de Rondônia que galgou o cargo mais importante, pois foi Ministro da Previdência.
Pouco capão
Não querendo voduzar ninguém, mas já voduzando,
constato que não existe capão para tantos tigres em Porto Velho na
disputa das cadeiras à Câmara Federal. Por isto, nas minhas contas,
entre Leo Moraes (Podemos), Mariana Carvalho (PSDB), Mauro Nazif (PSB) e
Lindomar Garçon (PRB), pelo menos dois devem tubular gloriosamente.
Mesmo segmento
Vou
explicar a situação dos voduzados: Mariana e Leo Moraes estão
disputando um mesmo segmento de votos e por isto vão precisar reforçar
as paliçadas no interior. Moraes também é prejudicado no confronto pela
disputa dos votos anti-Hildon Chaves, onde Nazif cresceu muito nas
últimas semanas. E Garçon é o nome mais fragilizado de todos.
Via Direta
***O
mês de Agosto, acabou, por incrível que pareça, com melhorias na venda
do comércio na capital rondoniense *** Alguns segmentos, no entanto,
continuaram urrando como são os casos de vendas de imóveis e de veículos
usados, por exemplo. Existe excesso de ofertas *** Mas o setor
hoteleiro foi beneficiado com a campanha eleitoral e a Portoagro ***
Agora, sem Lula (PT) as eleições presidenciais ganham novo rumo ***
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liderança. Mas tem teto quase exaurido.
As últimas chuvaradas transformaram ruas em rios em Porto Velho
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