Quinta-feira, 16 de julho de 2020 - 12h00
“Chega!
Acabou!” A tensa reunião ministerial em que o presidente Jair Bolsonaro fez
estas exclamações serviu de estímulo à sociedade para concluir que o governo parou
de se enredar pelas tramoias da polarização e começou a governar mais
seriamente. Com um ministro bem-educado na pasta da Educação e o
vice-presidente Hamilton Mourão separando o joio do trigo no trato da Amazônia,
abre-se a perspectiva de mais Brasil: a verdade libertadora acima das brigas de
rua.
As
pressões dos investidores e clientes externos não são, ao contrário do que o
governo pensava, frutos de uma “narrativa” dos gafanhotos verdes, mas a
constatação da realidade que a ciência expõe claramente: o desmatamento
explodiu, o clima piorou e queimadas sem controle, com um fumacê crescente sobre
as cidades, vão multiplicar o efeito da pandemia, colando-a nos males sazonais
de sempre.
Chega
de supor que o mercado por si só vai dar um paradeiro aos crimes cometidos na
floresta. É nas horas de dificuldade que o Estado precisa aplicar suas políticas
consagradas pela civilização e claramente expostas na Constituição, a lei que
está acima de todos. A proibição das queimadas por quatro meses é um claro
sinal de reconhecimento por parte do governo brasileiro de que os problemas da
Amazônia foram criados aqui dentro e não por uma conspiração alienígena.
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Mais um
O
Partido Verde se prepara para lançar o empresário Jayme Gazola como candidato a
prefeito em Porto Velho. Nos bastidores sabe-se que o deputado estadual Hermínio
Coelho, que seria o postulante da legenda, desistiu da parada e vai tentar recomeçar
sua carreira política na peleja buscando uma das 21 cadeiras da Câmara de Vereadores da capital. Hermínio tem crédito
político para tanto, foi um excelente vereador na década passada.
As alianças
O
PDT já tem algumas alianças alinhavadas no interior do estado para as eleições
de novembro. Uma delas será com o ex-deputado estadual Tziu Jidaias (Solidariedade) em Ariquemes. Um
nome digerível para a coalizão que está se formando em vista da competência do
empresário que foi um deputado estadual atuante em favor dos interesses da
população de Ariquemes e de todo o Vale do Jamari. Seguem as costuras.
Auxilio federal
No
início da semana os prefeitos brasileiros festejaram a entrada de recursos
da União liberados pelo presidente Bolsonaro na ordem de R$ 60 bilhões como
forma de compensação pelas perdas em suas respectivas arrecadações. Duas parcelas
já foram liberadas de R$ 15 bilhões cada
e sem dúvidas a medida foi decisiva ao combate ao coronavius e ao pagamento dos
servidores municipais. Não fosse isto a coisa estaria feia para os prefeitos.
Com pandemia
Mesmo
com a pandemia, as invasões das terras indígenas e parques nacionais seguem
causando sérios danos ao meio ambiente. A apreensão de madeiras pelas rodovias
aumentou 900 por cento. Também os traficantes aumentaram as atividades, já que
toneladas de maconha têm sido apreendidas desde o início do ano pela BR-364
oriundas do Paraguai o maior produtor da “erva” na América do Sul. Coisa de
louco!
Os confrontos
Com
interesses díspares desde a trágica convenção de 2018, raupistas e
confucionistas terão que se entender quanto aos candidatos a prefeitos no
estado nas convenções para ratificar as candidaturas do MDB. O grupo político
do senador Confúcio e do deputado federal Lúcio Mosquini, reeleito coordenador da
bancada federal, já tem o controle do partido e deve fazer valer a autoridade
na legenda, inclusive em Porto Velho
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Via Direta
*** A retomada das atividades das empresas
aéreas em Porto Velho ocorre com muitas promoções. Vamos aproveitar torcida
brasileira ***
Tudo aberto, tudo solto e muita desobediência quanto as regras da Organização
Mundial da Saúde quanto a pandemia em Rondônia *** Com distanciamento social baixo, a tendência é uma nova escalada da
doença daqui algumas semanas *** Os
21 vereadores de Porto Velho vão enfrentar alguns ex-deputados estaduais
no pleito de 15 de novembro. Serão duelos importantes para a sobrevivência
política dos postulantes *** Com o naufrágio
na criação do partido Aliança Para o
Brasil os bolsonaristas estão voltando com o rabo entre as pernas para o PSL ***
A legenda não se faz de rogada para voltar com força para a base aliada do Palácio
do Planalto tomada pelo “Centrão”.
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