Terça-feira, 14 de junho de 2016 - 21h01
Crimes na fronteira
Não poderia ser mais oportuna a decisão tomada pela 17ª Brigada de Infantaria de Selva em reeditar mais uma edição da Operação Ágata, na fronteira de Rondônia com a Bolívia. As ações para combater os crimes nas divisas rondonienses, em parceria a Polícia Federal, Receita Federal, Policia Rodoviária, Marinha, Base Aérea e órgãos ligados a segurança pública do estado tem tudo a ver com o momento e a realidade vivenciada no Vale do Guaporé infestada de traficantes, de invasores dos parques nacionais e contrabandistas.
As atividades na fronteira terão o poder de asfixiar o narcotráfico, o contrabando de armas, de eletrônicos e cigarros. Com isto será possível reduzir a criminalidade no estado, já que a violência crescente tem tudo a ver com o tráfico de drogas, conforme os registros nas delegacias de Polícia das regiões mais atingidas pelo crime organizado, que são a de Porto Velho e a do Vale do Jamari.
A Operação, iniciada na última segunda feira vai se prolongar até o próximo dia 22 e também será destinada a combater a degradação do meio ambiente. As reservas e parques rondonienses têm sido invadidos para exploração da madeira e de pedras preciosas, ocasionando graves conflitos entre índios, garimpeiros e madeireiros.
Nem o embrião
Não será na gestão do prefeito Mauro Nazif (PSB) e tampouco no mandato do governador Confúcio Moura (PMDB) que teremos o sonhado Terminal Rodoviário. Num jogo de empurra que vem há dois anos, apenas os esboços dos projetos técnicos estão concluídos inspirados em propostas do que foi feito em Rio Branco (Acre) e Cuiabá (MT).
O imbróglio começou quando o prefeito Mauro Nazif atirou a responsabilidade da construção da nova rodoviária para o governo do estado, baseado numa lei antiga, rejeitando o projeto anterior já em andamento do ex-prefeito Roberto Sobrinho. Jogado nas costas do governador Confúcio, com o tempo ele acabou concordando em tocar a obra adiante, mas uma série de empecilhos tem adiado indefinidamente a obra e nem existe uma área definida para tanto.
Do lado do prefeito Nazif, constatando o desgaste da sua gestão com a falta de uma nova rodoviária, ele voltou a falar no assunto. No facebook ele adianta que vai procurar um acordo com o governo estadual e tocar o projeto através de Parcerias Públicas Privadas-PPPs. Demora né? A coisa esta neste pé: da nova rodoviária nem o embrião esta pronto...
A novela de Mariana
Sabem daquelas novelas longas e desgastantes em que os autores são obrigados a espichar os capítulos a mando da emissora? È o que se vê com a candidatura a prefeitura de Porto Velho da deputada federal Mariana Carvalho (PSDB) que até agora não abriu o bico oficialmente para tratar do assunto. A tucana é lisa como um bagre ensaboado e só admite que seja postulante nos bastidores.
Na Festa do Arraial da Zona Leste, durante o final de semana, Mariana percorreu o espaço de eventos, cumprimentou eleitores e indagada por populares se era candidata disse que “sim”. Mas se um repórter perguntar a respeito poderá ouvir uma resposta diferente, como ocorreu com Fogação da TV. Seu projeto carece de uma confirmação oficial.
É mais do que certo que a confirmação oficial só vai ocorrer nas convenções de julho. A estratégia da tucaninha é procrastinar o máximo a sua decisão para evitar enxurrada de difamações dos adversários, um modus operandi local de rotina contra as postulações consideradas favoritas.
O fato é que até agora apenas o diretório municipal do PSDB tem emitido notas a imprensa a respeito da propalada “decisão” de Mariana. Extrair alguma coisa da tucana continua uma tarefa difícil e enquanto isto o cenário político local continuará indefinido.
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