Sábado, 23 de maio de 2020 - 08h32
A
multiplicação de novas descobertas e inovações virou um rolo compressor que
atropela o conservadorismo obscurantista. O obscurantismo, que não pode ser
comparado ao conservadorismo lúcido, protetor dos valores permanentes da
sociedade, detesta o caráter revolucionário e inovador da ciência. Ao sentir suas
crenças desmoralizadas por novas descobertas, hostiliza o novo cevando o medo
que as mudanças causam.
Sua
última trincheira é o negacionismo: negar tudo aquilo que possa desmoralizar
seus postulados e dogmas. No caso dos estudos que pipocam a toda hora
projetando um triste futuro para a Amazônia, a continuarem sem freio as
mudanças drásticas que substituem parte das vegetações nativas desta região e
do Cerrado, até os lúcidos se sentem inclinados a negar o pior.
Se
a Amazônia até recentemente era considerada a grande esperança de salvação do
planeta, é difícil engolir que seja agora jogada no caldeirão das piores penas
do inferno. Pode-se aceitar que a devastação cause de fato sérios prejuízos ao
país e degradação ambiental possa facilitar malefícios como as epidemias, mas
ainda não é hora de decretar a falência da floresta e do Brasil. Há muito a ser
feito. Novos estudos objetivos ora em andamento por parte dos cientistas e o combate
severo à destruição da floresta pelas forças de segurança precisam ser os
antídotos para os venenos do Apocalipse.
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Crime hediondo
O
deputado federal Leo Moraes (Podemos-RO), destaque do nosso estado no Congresso
Nacional, apresentou projeto de lei tornando crime hediondo a rapinagem do erário por agentes públicos no
decorrer da pandemia. Mais do que oportuna a matéria já que se constata em todo
o País os políticos se unindo a empresários inescrupulosos para a roubalheira e quase
todo dia vemos denúncias neste sentido na região amazônica. Quase todos estados
envolvidos em mutretagens.
Recorde negativo
Com
recorde nacional de letalidade - chegou
atingir a 50 por cento dos infectados - com a pandemia do coronavirus, o
município de Guajará Mirim, na fronteira com a Bolívia, vivencia um drama sem
fim na saúde pública. Não bastasse a crise econômica que já vem de longe, a Pérola
do Mamoré, que sobrevivia das exportações ao pais vizinho, esta totalmente
paralisada. Agora com mais ajuda do governo do estado e da Assembleia Legislativa,
a cidade busca soluções para seus pleitos.
A polêmica
A
isenção da dívida da antiga Ceron, cuja massa falida foi adquirida pela
Energisa, se tornou uma grande polemica nos últimos dias. O Tribunal de Contas
do Estado –TCE negou em comunicado oficial que tenha aprovado naquela instituição
o perdão da dívida afirmando que não tratou do assunto. Na Assembleia
Legislativa, o deputado Aécio da TV jogou seus colegas na fogueira ao antecipar
seu voto contra o perdão da dívida ficando no imaginário da população que os
outros seis parlamentares da comissão técnica reverteram a posição contrária a
isenção.
A quebradeira
Como
consequência da pandemia do coronavirus que se alastra, a cidade de Porto Velho
padece com uma quebradeira generalizada atingindo principalmente os pequenos e
médios comerciantes. Lojas fechadas, galerias de escritórios cerrando as
portas, os camelôs urrando, do centro histórico
a Jatuarana, da Calama a Amador dos Reis, um verdadeiro after day. Uma situação
inusitada e que vem piorando dia a dia.
Ranking da peste
Impressiona
a posição de Candeias do Jamari, o jovem município, cidade satélite e dormitório, encravado ao lado
de Porto Velho no ranking dos infectados pelo coronavirus. Alçou no início da semana
uma das primeiras colocações na incidência, mesmo sendo um dos municípios com
baixa população, comparado aos polos regionais de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná,
Vilhena, Rolim de Moura, Jaru, Guajará Mirim, Ouro Preto, Buritis, Machadinho,
etc. Uma desgraceira geral.
Via Direta
*** O careca espertalhão da Havan
incluiu a venda de arroz e feijão no rol de seus produtos para se tornar sua
loja essencial e funcionar normalmente. Não perdeu tempo *** Municípios do interior
de Rondônia têm se voltado contra a
visita de moradores de Porto Velho tendo em vista a explosão de casos da pandemia do coronavirus. Em muitas
cidades os portovelhenses vem sendo rejeitados pela superpopulação de
infectados *** Se a capital rondoniense se
tornou bode de bicheira para o interior rondoniense, o Brasil está se transformou
em cão sarnento para os Estados Unidos, onde Trump já pensa em proibir novos voos
para aquele País*** Trocando de saco
para mala: em meio a toda esta tragédia, os políticos continuam rapinando, os traficantes traficando, e empresários
inescrupulosos superfaturando *** Tudo sem dó e piedade de um estado já desamparado.
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