Quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020 - 08h49
Via de regra, o negacionista é
também um nacionalista conservador que julga mais cômodo negar as mudanças
econômico-sociais que seus adversários “globalistas” defendem e as ameaças apocalíticas
dos liberais ambientalistas.
Para eles, o aquecimento global não
existe. A natureza sempre dá um jeito de se equilibrar, não importa as
besteiras que os homens cometam. A maior gravidade dos incêndios, geleiras
derretendo, tempestades e chuvas torrenciais tornam difícil até para o mais
intransigente negacionista não entender que o clima é o grande problema da
humanidade nos dias que correm.
Até os mais ricos do mundo,
reunidos no Fórum Econômico Mundial, colocaram os rigores do clima no topo dos
problemas mundiais. As tragédias causadas pelos temporais no Sudeste são assustadoras.
Só omissos desapiedados podem supor que não é preciso fazer nada, sob a ideia
confortável de que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Cai, como os
para-raios provam.
Para Pilatos ficaria fácil lavar
as mãos, com tanta água caindo, mas para líderes responsáveis que preferem
prevenir a remediar é urgente compreender que os rigores do clima não estão só
nas queimadas e tempestades, mas também no aparecimento, retorno e maior
contágio de doenças. A humanidade está diante de problemas reais, que meros
bate-bocas entre ambientalistas ameaçadores e negacionistas acomodados não vão
resolver.
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Mais recesso
Os legislativos estão voltando depois
de um longo recesso. Mas tanto no Congresso Nacional, assembleias legislativas
e Câmaras Municipais, os parlamentares vão sequer esquentam as cadeiras e terão
mais um recesso com o carnaval. Não teremos vida útil na política e na economia
antes das Folias de Momo. Mas logo em seguida
ao carnaval, taca-lhe o pau com as
rivalidades tribais pelas prefeituras municipais. Em Porto Velho já existem
entreveros encarniçados entre aqueles que dedicam fidelidade canina – geradas
por boquinhas – a seus candidatos.
A capital da soja
O município de Corumbiara, aquele
do massacre de colonos ocorrido nos anos 90, detentor de grandes rebanhos de
bovinos, é a nova capital da soja em Rondônia. Na última safra superou redutos tradicionais
como Vilhena, Cerejeiras, novos como Ariquemes e as fronteiras em expansão,
como Porto Velho onde o cultivo da oleaginosa
tem crescido assustadoramente. Com o preço bom, a colheita da safra 2020
promete ganhos auspiciosos na temporada.
A interiorização
O PC B de Rondônia começou seu
projeto de interiorização e seu presidente estadual Batista Pantera abriu em,
Ji-Paraná, na região central uma série de encontros visando tratar das eleições
municipais de outubro. A próxima etapa será a escolha de nomes para as pelejas
nos principais polos regionais do estado. Ao mesmo tempo, o partido abriu
preparativos para as comemorações dos seus 90 anos de fundação. Pantera
idealiza uma Frente de Esquerda, traçando uma política de alianças, mas PT,
PSOL, PSTU ainda não se manifestaram sobre o assunto.
As consequências
Os estados vizinhos, Acre e
Amazonas, se tornaram os mais violentos da região Norte e estão na ponteira no que
tange as taxas de homicídios nos últimos anos sendo que 2020 já começou para os acreanos e amazonenses
com verdadeiros recordes de criminalidade. Rondônia, comparado a realidade dos
vizinhos em termos de saúde e segurança pública é quase um paraíso. A sangria
dos vizinhos é fruto da disputa entre as facções criminosas disputando o mercado das drogas e controle dos presídios,
como ocorre também em Rondônia com menor intensidade.
As costuras
Alguma coisa não deu certo nas
costuras entre os ex-senadores Expedito Junior e Ivo Cassol para o projeto de
reeleição do prefeito de Porto Velho, o
tucano Hildon Chaves (PSDB). Acreditava-se até então que a vereadora Cristiane
Lopes seria indicada vice do atual alcaide, mas pelo visto o clã Cassol optou
por uma candidatura própria no PP. Ainda suspiram para ser vice de Hildon o
papagaio de pirata Lindomar Garçom e o presidente da Fiero Marcelo Tomé. Quem
será, quem será?
Via Direta
*** O apagão no INSS tem motivado protestos em todo o País. Em Rondônia
esta crise não é tão grande, mas os atrasos se acumulam nos principais polos
regionais do estado *** Outra coisa
que preocupa é a confecção de carteiras de identidade. O atraso tem sido
absurdo e em algumas cidades os
atendimentos acontecem só com fichas
racionadas distribuídas á população ***
Fala-se em eleições polarizadas em alguns colégios eleitorais importantes de
Rondônia em Outubro *** Em Porto Velho Hildon Chaves x Leo Moraes, em
Vilhena Japonês x Donadons, em Ji-Paraná, Marcito x Isau, etc, etc *** Em Mirante da Serra foi anunciada a construção
de um frigorifico para abater avestruzes *** Os times de Porto Velho e Guajará
Mirim, as cidades mais antigas de Rondônia, estão sem estádios neste campeonato
estadual. Tempos bicudos para o nosso esporte, sem o Aluizão.
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