Quinta-feira, 16 de abril de 2020 - 13h48
Com
a gravíssima crise que já crescia no mundo até ser potencializada pela
Covid-19, a Amazônia perdeu a primeira posição no ranking dos grandes medos
mundiais. Isso permitirá fôlego para reorganizar os rankings e fazer a região voltar
ao topo das grandes soluções, sua posição merecida.
O
“negócio da China”, lucro superior a 6.000% obtido com a venda das especiarias
orientais (sedas, temperos, ervas, óleos e perfumes), faz a burguesia europeia
ultrapassar a Idade Média muito fortalecida. Agora chegou a hora dos “negócios
do Brasil”, para que os povos da floresta se fortaleçam.
Os
negócios do Brasil não permitirão lucros tão indecentes, mas bastarão os
decentes para tirar o país da idade das trevas do desprezo à biodiversidade e
da prevaricação que incentiva a destruição. A nova realidade, em que a floresta
não causará mais medo com sua destruição e piora do clima, trazendo a confiança
em um futuro limpo e sadio, virá de negócios sustentáveis.
Há
pouco, a mineradora SAM Group adquiriu parte da Ô Amazon Air Water, que extrai
água da umidade do ar amazônico e a vende aos ricos europeus. Negócio que pode
sem exagero ser adjetivado como fantástico, permitirá usar tecnologia
atualíssima para o extrativismo a seco. Sem dano ambiental e com o máximo
aproveitamento do material extraído, a era dos negócios do Brasil vai
despontando com força e confiança em meio ao caos.
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Apêndice do governo
Nos
tempos do território e até nos primeiros anos de estado, os prefeitos de Porto Velho
– tantos os nomeados e eleitos – eram tratados na ponta da bota, a pão de
água como se fossem meros vassalos dos
governadores. Significavam pouco mais
do que inspetores de quarteirão. Mas os prefeitos alinhados, como Sebastião
Valadares até recebiam bom tratamento do seu governador de plantão (Teixeirão),
mas Tomás Correia e José Guedes sofreram na unha de Jerônimo Santana e Oswaldo
Piana, respectivamente.
A desconfiança
Com
o tempo passando e os prefeitos da capital
se elegendo com boas votações a coisa piorou para os prefeitos porque havia a
desconfiança de que os alcaides se tornariam
predadores dos governadores. Por isso tanta brigarada entre eles. Ivo Cassol
desdenhou Carlinhos Camurça e o petista Roberto Sobrinho. Mas também tivemos
casos dos governadores optando ajudar alcaides de partidos adversários, como
Jerônimo Santana e Valdir Raupp que tiveram boa convivência e parcerias com
Chiquilito Erse.
Oposição suja
Muitas
vezes a oposição, a direita ou esquerda, se comportava de forma suja e vil nas
pelejas travadas. Quem não lembra que tentaram botar na conta do governador
Jorge Teixeira o assassinato do mártir dos sem-teto, Agenor Carvalho? Quanto mais forte o governador, mais
maldades. Para Ivo Cassol a oposição chegou a espalhar que seria mandante do crime
do sertanista Apoena Meirelles, coisa desmentida rapidamente pelos fatos. No
âmbito de Porto Velho, quem não recorda de uma missa negra, com animais
sacrificados na entrada da prefeitura para infernizar o prefeito Roberto Sobrinho?
O jogo era bruto!
Civilizados
Com
um passado de tanta sujeirada nas relações políticas que, também contavam com pesquisas fajutas
sempre em benefício de quem estava no poder – se vê mudanças neste
comportamento atualmente com o atual governador Marcos Rocha (Patriotas) e o
atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) mantendo relações cordiais e civilizadas,
como também já ocorria com o ex-governador Confúcio Moura, que também pulava
cirandinha com o então prefeito Mauro Nazif.
Não mudam
Mas
numa coisa os governadores de Rondônia e os prefeitos da capital não mudam.
Quando se trata da performance da saúde local um joga culpa no outro, não se
unem para resolver e tampouco assumem responsabilidades. Também no tocante a construção
da rodoviária, através dos tempos governadores e prefeitos fazem o mesmo jogo.
Quem dirá de água e esgoto que o governador Cassol e o prefeito Sobrinho prometeram atender 100 por cento da
população a quase uma década e até hoje
a coisa não anda. Coisa de louco!
Via Direta
*** Mesmo com a pandemia do coronavirus,
os supermercados seguem bem movimentados na capital, inclusive a nova unidade
do Grupo Gonçalves na Zona Leste *** Também o desempenho das casas de materiais
de construção, além da Barbosa de materiais elétricos continuam bombando,
enquanto alguns restaurantes fecharam ou
padecem com prejuízos de até 80 por cento ***
Alguns segmentos econômicos, como o ramo hoteleiro afundaram de vez. “Puteiros”
de periferia, boates de tolerância e até
a prostituição de rua sofrem as consequências do isolamento social em Porto
Velho. Nem tudo será aberto pelo novo decreto *** Trocando de saco para mala:
a armação ilimitada para arrasar o vereador Mauricio Carvalho caiu por terra. O
vídeo da festa que ele protagonizou não foi em tempos de coronavirus. Aconteceu
há três anos atrás *** É prego batido,
ponta virada como dizia o Paulão Queiroz .
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