Quarta-feira, 19 de outubro de 2011 - 05h12
Novos municípios
Por falta de regulamentação no Congresso Nacional a criação de novos municípios continua na estaca zero. No caso de Extrema, cuja autonomia foi aprovada em plebiscito, a instalação não aconteceu até hoje. A luta na Ponta do Abunã ser estende há quase três décadas e a expectativa local é de eleger o primeiro prefeito em 2012.
Nas paradas
Mesmo com os impedimentos, Tarilândia, que pertence ao município de Jaru seguirá o mesmo caminho de Extrema, tocando seu processo de emancipação. O primeiro passo é a realização do plebiscito dia 31. No entanto, a instalação deverá ficar igualmente empacada, como ocorre em tantos outros casos no país.
A macrodrenagem
Para reduzir as alagações em Porto Velho, o prefeito Roberto Sobrinho investe maciçamente nas obras de macrodrenagem. Com isso, lembramos das galerias enormes construídas nas avenidas Pinheiro Machado, Rafael Vaz e Silva, Jorge Teixeira, Rio Madeira e tantas outras nas décadas passadas.
Os impedimentos
Como tem ocorrido nos estados do PR, SC e RS, os estados da Amazônia tentam se socorrer com médicos especialistas dos países vizinhos. No entanto, o maior problema para reforçar os postos de saúde nos municípios de fronteira - é a exigência da revalidação dos diplomas em universidades brasileiras.
Fim das filiações
Agora todos os prazos de filiações foram encerrados e os partidos se mobilizam para elaborar suas listas de pré-candidatos à vereança tendo em vista as eleições municipais do ano que vem. Novos nomes estão entrando na peleja, como o de Mara Valverde, viúva deputado federal Eduardo Valverde.
Mais reforços
Examinando as primeiras listas de filiações, concluo desde já que o partido mais reforçado para a disputa das 21 cadeiras da Câmara Municipal de Porto Velho é o PT, da presidente Dilma. Além de sindicalistas de peso e de vários segmentos, houve o ingresso de uma verdadeira penca de lideranças, entre tantos, dos radialistas Augusto José e Elizeu da Silva.
Entre os tucanos
Ainda na batalha por uma vaga no legislativo da capital, no meio tucano ressurge o ex-prefeito de Porto Velho José Guedes. A destacar ainda sobre esta peleja é que muitos ex-deputados estaduais entram na jogada, assim como parentes de parlamentares com do senador Raupp, do deputado Marcos Donadon, etc.
As perspectivas
Os produtores de soja de Vilhena e de Cerejeiras e outros municípios do Cone Sul do estado, onde o plantio da leguminosa tem crescido muito na última década, estão entusiasmados com as boas perspectivas de comercialização. Os preços estão subindo e o mercado internacional projeta as melhores perspectivas.
Do Cotidiano
A opção brasileira
Depois que cresceu a exportação de commodities à China e explodiu a importação de sedutoras quinquilharias do modismo tecnológico, a oposição passou a acusar o governo de abandonar a indústria à própria sorte e privilegiar o “primarismo”: a ênfase na exportação de matérias-primas.
Obviamente os governistas responderam que não é nada disso: a indústria continua exportando como antes e a diferença é que as exportações agrícolas aumentaram.
Como a vida não trata de governismo ou oposição, pode-se afirmar que as duas alegações estão corretas. Houve um boom de compras de matérias-primas por parte da China, que levou o país oriental a subir ao topo da nossa parceria comercial, mas o imbróglio cambial derrubou as exportações do segmento industrial, especialmente em setores como o mobiliário e calçadista.
Na verdade, as causas do problema se encontram em uma não-decretada divisão internacional da produção na qual os países ricos se reservaram o papel de exportadores de produtos elaborados e aos países pobres a função de meros exportadores de matérias-primas.
O Brasil terá que escolher em qual time quer jogar: seguirá no “primarismo”, que apressa o esgotamento dos nossos recursos naturais, especialmente no tocante aos minérios, ou ingressará no clube dos exportadores de produtos elaborados, com maior valor agregado que as commodities?
O caso do café deixa essa incógnita ainda mais explícita. O Brasil conseguiu números surpreendentes nas exportações de café verde: entre agosto de 2010 e deste ano, foram vendidas 31,5 milhões de sacas. No entanto, as exportações de café torrado e moído patinam e recuam.
Até agosto, as indústrias venderam 22% menos em relação a 2010. O que fez a receita aumentar foi o avanço dos preços internacionais. Enquanto isso, também neste segmento as importações crescem em ritmo acelerado. Até agosto deste ano, as compras externas de café torrado aumentaram em 56% em relação a 2010.
O caso do café mostra com clareza o conjunto da situação: as exportações das matérias-primas disparam, as importações de produtos da moderna tecnologia aumentam e despenca a exportação de produtos elaborados, ou seja, preparados pela nossa indústria e que incorporam valor agregado, fazendo a matéria-prima render mais na venda e gerar mais empregos.
Via Direta
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