Quinta-feira, 19 de dezembro de 2019 - 10h43
Seria
possível só focar em boas notícias e ignorar as confusões criadas pelo próprio
governo em torno de questões como queimadas, desmatamento, mineração,
criminalização de ongs, complacência com grileiros, agrotóxicos e aquecimento
global? Os assuntos mais pautados na imprensa vêm dos governos, do mercado e
das preocupações humanas. A rigor, não há notícias boas ou más: tudo depende do
viés de quem observa.
Os
elementos que mais prejudicam a imagem do Brasil no exterior, afetando
gravemente o turismo, afugentando investidores e desagradando clientes, não são
invenções de uma oposição radical ou de inimigos extraterrestres: são posições,
opiniões e decisões do próprio governo.
Se as
autoridades fossem mais cuidadosas não teriam que voltar atrás a toda hora, desfazendo
notícias “más”. Assim as boas poderia ganhar mais espaço. Notícias boas como a perspectiva
de usar a fantástica biodiversidade amazônica para enfrentar o drama mundial das
águas poluídas com plásticos.
É o
caso do filme biodegradável produzido com fécula de cará, que substitui
plásticos derivados de petróleo usados para embrulhar alimentos e também pode criar
canudos inocentes. Esta é só uma de tantas boas notícias que a Amazônia
apresenta a cada minuto. Mas aí estoura mais uma trapalhada ministerial e lá se
vai o espaço que seria usado para a boa notícia.
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Todo cuidado
Neste
final de ano, com muito dinheiro circulando entre os barões da soja, fidalgos
dos tribunais e os duques dos precatórios, todo o cuidado é pouco para nós,
tataranetos de camponeses, vitimas de saidinhas de banco, arrombamentos de
casas, etc. Ainda mais com a soltura de 168 presidiários liberados para a saída
natalina, reforçando a bandidagem nas ruas na capital. Boa parte dos liberados
já conspira contra nossos bolsos.
Miami brasileira
A
aprazivel Camboriu, que atrai milhares de rondonienses de origem sulista todos
os anos em suas praias acaba de inaugurar o maior edificio da América do Sul.
Virou uma Miami brasileira, batendo recordes de valorização imobiliária a cada
ano e com apartamentos com preços que já superam grandes lançamentos no Rio de Janeiro
e São Paulo. Nas temporadas até para comprar pão é uma dificuldade com tanta
gente nas ruas.
Centro integrado
Manaus
já esta sediando, desde sexta-feira passada, inaugurado pelo ministro da Justiça
Sérgio Moro, mais um Centro Integrado de Inteligência para combater a
criminalidade na região amazônica. Com os carteis de drogas tomando conta de
Rondônia, Amazonas e Acre e agora o tráfico de armas serão necessários todos os
esforços, principalmente equipamentos para a Polícia Federal combater o narcotráfico
causa da superlotação dos presídios do Norte.
Triste cenário
Problemas
em licitações no transporte escolar e na merenda escolar estão levando
prefeitos e ex-prefeitos de Rondônia despenhadeiro abaixo. Um cenário que atinge
muitos municípios brasileiros administrados pelos mais variados partidos de
matizes ideológicas diferentes, seja de esquerda ou de direita. Reputações de tantos
até agora ilibadas estão manchadas pelo Brasil afora.
Baita decepção
Muita preocupação em Machadinho do Oeste com
as restrições ambientais para a construção da Usina Hidrelétrica de Tabajara. A
recomendação das autoridades é que a obra não seja iniciada naquela cidade
antes do cumprimento das exigências ambientais e contrapartidas em termos de
saneamento básico, segurança, mobilidade urbana etc. A previsão é que
Machadinho dobre sua população com o evento da Usina.
Via Direta
*** Ainda a respeito das usinas, lembramos que
Porto Velho e Altamira (PA) sofrem até hoje as consequencias criadas com as hidrelétricas
de Jirau e Santo Antonio (em Rondônia) e de Belo Monte (Pará) *** A crise na saúde se
alastra pela Amazônia, principalmente em Manaus onde as dificuldades são
maiores *** O estado de Rondônia,
comparado à situação da saúde vivenciada nos estados do Amazonas, de Roraima e
Amapá é quase um paraíso *** Com um pacote de obras, o prefeito Hildon
Chaves (PSDB) se lança ao projeto de reeleição *** Uma coalizão formada por uma duzia de siglas vai dar sustentação a
sua candidatura *** Vai pintando como um dos seus maiores antagonistas, o
deputado federal Mauro Nazif (PSB), recuperando seu prestigio político e
beneficiado pela possivel desistência do grande favorito Leo Moraes (Podemos).
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