Segunda-feira, 7 de janeiro de 2019 - 20h00
O mundo é tomado por um mar de
incertezas na atualidade, com o Brexit na Europa, o desaquecimento da economia
chinesa, a ameaça de impeachment do
presidente Donald Trump nos EUA, riscos de novas guerras, o desafio venezuelano
ao alinhamento América Latina-EUA e a implantação do ultraliberalismo no Brasil
neste início de 2019.
Entre os raros sopros de otimismo
visíveis em meio a muitos temores, a ONU declarou 2019 o Ano Internacional das
Línguas Indígenas. Mas será outro ano meramente cerimonial e inócuo se não receber
apoio. A realidade é assustadora: as línguas faladas pelos povos indígenas
desaparecem rapidamente e com elas também parte da história, tradições e
memórias de um planeta que ainda não aprendeu a preservar.
O papa Francisco fez a sua parte,
ao sacudir a consciência mundial em sua carta encíclica Laudato sì (2015), quando afirmou: “O desaparecimento de uma
cultura pode ser tanto ou mais grave do que o desaparecimento de uma espécie
animal ou vegetal”.
É possível que apesar de todas as controvérsias
que causou, o novo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, também se
alinhe aos defensores dos idiomas indígenas, já que em sua posse recitou a Ave Maria em Tupi: “Anauê Jaci”.
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Nova rodoviária
Assim como em Porto Velho, aonde o
então governador Confúcio Moura (MDB) prometeu uma nova rodoviária e não
cumpriu, transferindo a obra para o prefeito Hildon Chaves (PSDB), a mesma
promessa feita para Ariquemes também não foi cumprida pelo governo anterior,
deixando o atual prefeito Thiago Flores numa situação complicada. Lá foi pior,
pois o projeto foi cancelado de vez.
As identidades
A falta de identidade cultural com
Porto Velho do atual prefeito Hildon Chaves (PSDB) e do governador Marcos Rocha
(PSL) vai resultar na falência de vez do carnaval na capital rondoniense. Porto
Velho, guardadas as proporções, é como as cidades onde o carnaval promove o
turismo, propiciando emprego e renda, casos do Rio de Janeiro e Salvador onde
os festejos de Momo “bombam”.
As diferenças
Nas cidades do interior do estado,
com influência de migrantes sulistas, o carnaval não é tão importante no
aquecimento do turismo e da economia e, por isto, até politicamente a opção de
não liberar recursos é bem aceita. Na capital, no entanto, a influência do
carnaval politicamente é muito forte e tanto o prefeito como o governador ao se
omitirem nestas festividades vão reforçar a oposição.
Espaço Multieventos
Com bumbódromo e sambódromo incluídos
no projeto, o governo do estado já tem na conta recursos na ordem de R$ 14
milhões, fruto de emendas do senador Valdir Raupp e da deputada federal Marinha
Raupp, para tocar as obras lá nas bandas do Parque dos Tanques. Se as escolas
de samba e entidades não terão apoio para seguir suas atividades, porque então
construir estas obras? Será elefante branco.
A base parlamentar
O governo de Marcos Rocha (PSL)
foi formado por um bando de cabaços no campo da articulação política e no
relacionamento com a imprensa. A falta de base parlamentar na Assembleia Legislativa,
não demora em render dissabores, a imprensa desconsiderada até para entrevistas
vai reagir à altura. Reconheço um governador com boas intenções, mas já com
tropeços, penando pela inexperiência.
Via Direta
***Barrado pela clausula de barreira, o PSDC já estuda fusão e incorporação
com outras legendas *** Ao todo 16 siglas
deixarão de existir por força das exigências da lei eleitoral *** O prefeito de Porto Velho Hildon Chaves
(PSDB) se animou para a campanha de reeleição em 2020 **Tem obras importantes
para serem entregues no ano que vem além da revitalização da orla do Rio
Madeira e macrodrenagem na Zona Leste ***
A segurança pública tem grandes desafio pela frente no Vale do Jamari *** Por
lá, é enorme o índice de mortes no campo.
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